Geral
Fiscalização permanente no Vale do Guaporé é defendida
Quarta-feira, 13 Julho de 2011 - 11:45 | Vitor Paniágua
Proprietário da Renato Pousada e do Barco Rey em Pimenteiras, e incansável militante da preservação das espécies aquáticas do Rio Guaporé, Renato Pereira destacou a importância da fiscalização permanente na bacia hidrográfica do Rio Guaporé. Ele também destacou a sensibilidade dos deputados estaduais ao aprovar a lei que prevê o fim da pesca predatória no Guaporé, proibindo a utilização de malhadeiras, espinhéis e outros apetrechos utilizados como armadilhas para a predação das espécies aquáticas, a fauna e a flora provocando desequilíbrio ecológico.
Cabe agora ao Estado manter uma logística capaz de garantir uma fiscalização permanente para que a determinação legal de preservação seja cumprida e as espécies que atraem o turista sejam preservadas, disse Pereira, colocando inclusive a sua própria estrutura para colaborar na logística.
No último dia 08 de julho a lei que proíbe a pesca predatória foi publicada no Diário Oficial, passo importante para que a fiscalização seja implementada de forma definitiva. Para Renato Pereira, um destacamento permanente em Pimenteiras e outro em Porto Rolim com infraestrutura garantem a fiscalização de todo o perímetro atingido pela lei da pesca, que também diminuiu a quantidade de pescado por pescador profissional de 400 quilos semanais para 70 quilos.
A fiscalização da SEDAM para que as espécies protegidas pela lei não estejam sendo retiradas dos rios também é destacada pelo empresário do ramo turístico. Segundo Renato, a lei aprovada pela Assembléia Legislativa veio para salvar o Guaporé da extinção de seus espécies nobres, lembrando que a bacia hidrográfica é a mais privilegiada do país em diversificação de peixes e diversidade ecológica com baías, matas, ilhas, onde se destacam a flora e a fauna.
Agora, segundo ele, é preciso fiscalizar. Segundo ele próprio, o próprio Idaron, que está permanentemente na região vacinando gados e fiscalizando a vacinação, pode ser parceira na fiscalização do Guaporé. Como referência de preservação ele aponta o Parque Corumbiara, fiscalizado pelo Sargento Dimas e sua equipe. Lá, mesmo em período da pesca predatória em plena atividade, não houve abusos por parte de pescadores profissionais e os 70 km de parque foram preservados.
Segundo ele, os próprios ribeirinhos são contrários a utilização de apetrechos como redes, malhadeiras, espinhéis e toda espécie de armadilhas utilizados na pesca predatória. Eles são contrários porque sabem que a pesca indiscriminada e predatória acabam com o peixe, sua principal fonte de manutenção. A resistência à lei aprovada pelos deputados por parte de pescadores de Guajará Mirim e Costa Marques se explica porque lá as espécies pesqueiras já foram praticamente dizimadas, segundo ele, e os pescadores profissionais queriam subir para a região de Pimenteiras, que, sem a proteção legal, também correria o risco de ter sua espécies extintas
O turismo ecológico e a pesca esportiva são para Renato, alternativas para a região, para isso, porém, é necessário que a bacia tenha sua espécies preservadas para que o turista venha. Dessa forma as pousadas terão clientela permanente e toda a logística turística em atividade empregando mão de obra local. O barco Rey e a pousada de sua propriedade garantem empregos para cerca de 25 pessoas, entre piloteiros, comandante do barco, atendentes, cozinheiras, ajudantes, entre outros. É uma estrutura que pode ser utilizada o ano inteiro, caso haja de fato a implementação da pesca esportiva com fiscalização e com consciência ecológica.
Para isso é preciso também qualificar a mão de obra, como foi feito com os piloteiros de Pimenteiras, hoje entre os melhores do país, que foram treinados por Rubens de Almeida Prado, o Rubinho, da Pesca Aventura. Esse é um processo, que, segundo Renato Pereira, precisa ser implantado como seqüência da iniciativa da Assembléia Legislativa, capitaneada pelo presidente da ALE Valter Araújo, de aprovar uma lei para proteger a bacia hidrográfica do Guaporé.
Cabe agora ao Estado manter uma logística capaz de garantir uma fiscalização permanente para que a determinação legal de preservação seja cumprida e as espécies que atraem o turista sejam preservadas, disse Pereira, colocando inclusive a sua própria estrutura para colaborar na logística.
No último dia 08 de julho a lei que proíbe a pesca predatória foi publicada no Diário Oficial, passo importante para que a fiscalização seja implementada de forma definitiva. Para Renato Pereira, um destacamento permanente em Pimenteiras e outro em Porto Rolim com infraestrutura garantem a fiscalização de todo o perímetro atingido pela lei da pesca, que também diminuiu a quantidade de pescado por pescador profissional de 400 quilos semanais para 70 quilos.
A fiscalização da SEDAM para que as espécies protegidas pela lei não estejam sendo retiradas dos rios também é destacada pelo empresário do ramo turístico. Segundo Renato, a lei aprovada pela Assembléia Legislativa veio para salvar o Guaporé da extinção de seus espécies nobres, lembrando que a bacia hidrográfica é a mais privilegiada do país em diversificação de peixes e diversidade ecológica com baías, matas, ilhas, onde se destacam a flora e a fauna.
Agora, segundo ele, é preciso fiscalizar. Segundo ele próprio, o próprio Idaron, que está permanentemente na região vacinando gados e fiscalizando a vacinação, pode ser parceira na fiscalização do Guaporé. Como referência de preservação ele aponta o Parque Corumbiara, fiscalizado pelo Sargento Dimas e sua equipe. Lá, mesmo em período da pesca predatória em plena atividade, não houve abusos por parte de pescadores profissionais e os 70 km de parque foram preservados.
Segundo ele, os próprios ribeirinhos são contrários a utilização de apetrechos como redes, malhadeiras, espinhéis e toda espécie de armadilhas utilizados na pesca predatória. Eles são contrários porque sabem que a pesca indiscriminada e predatória acabam com o peixe, sua principal fonte de manutenção. A resistência à lei aprovada pelos deputados por parte de pescadores de Guajará Mirim e Costa Marques se explica porque lá as espécies pesqueiras já foram praticamente dizimadas, segundo ele, e os pescadores profissionais queriam subir para a região de Pimenteiras, que, sem a proteção legal, também correria o risco de ter sua espécies extintas
O turismo ecológico e a pesca esportiva são para Renato, alternativas para a região, para isso, porém, é necessário que a bacia tenha sua espécies preservadas para que o turista venha. Dessa forma as pousadas terão clientela permanente e toda a logística turística em atividade empregando mão de obra local. O barco Rey e a pousada de sua propriedade garantem empregos para cerca de 25 pessoas, entre piloteiros, comandante do barco, atendentes, cozinheiras, ajudantes, entre outros. É uma estrutura que pode ser utilizada o ano inteiro, caso haja de fato a implementação da pesca esportiva com fiscalização e com consciência ecológica.
Para isso é preciso também qualificar a mão de obra, como foi feito com os piloteiros de Pimenteiras, hoje entre os melhores do país, que foram treinados por Rubens de Almeida Prado, o Rubinho, da Pesca Aventura. Esse é um processo, que, segundo Renato Pereira, precisa ser implantado como seqüência da iniciativa da Assembléia Legislativa, capitaneada pelo presidente da ALE Valter Araújo, de aprovar uma lei para proteger a bacia hidrográfica do Guaporé.
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