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Governo diz que greve é política e toma medidas para que população não seja prejudicada

Quarta-feira, 03 Junho de 2009 - 17:26 | RONDONIAGORA.COM


Com o objetivo de manter o atendimento à população e o funcionamento das unidades de saúde, o Governo de Rondônia não aceita continuidade do movimento grevista e a paralisação de alguns servidores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Para não afetar o atendimento, a administração estadual tomará medidas diretas para a volta dos funcionários aos postos de trabalho. Todos os que participarem da greve terão os dias descontados e ainda a suspensão do pagamento das parcelas do Plano Bresser. O movimento ainda apresenta uma clara intenção eleitoreira sindical.



A greve tem uma clara conotação eleitoral. Por problemas na última eleição, a justiça precisou ser acionada. O Juiz da 3ª Vara do Trabalho de Porto Velho, Rui de Carvalho Santos, proferiu sentença anulando as eleições do Sindsaúde, que ocorreram no dia 22 de dezembro de 2008. Desde então o sindicato dos servidores da saúde passa por uma situação diferenciada. Hoje ele é dirigido por uma comissão formada pelos três candidatos que disputaram à eleição anulada.

Movimento grevista se torna eleitoreiro

A greve tem uma clara conotação eleitoral. Por problemas na última eleição, a justiça precisou ser acionada. O Juiz da 3ª Vara do Trabalho de Porto Velho, Rui de Carvalho Santos, proferiu sentença anulando as eleições do Sindsaúde, que ocorreram no dia 22 de dezembro de 2008. Desde então o sindicato dos servidores da saúde passa por uma situação diferenciada. Hoje ele é dirigido por uma comissão formada pelos três candidatos que disputaram à eleição anulada.

E é justamente nesse ponto que o movimento grevista se torna visivelmente eleitoreiro. Com a intervenção da justiça, as eleições do sindicato estão sendo coordenadas e observadas pelo judiciário. Por isso, todos os artifícios que poderiam ser usados na nova eleição foram barrados pela ação n° 1213.2008.003.14.00-7 pedida junto à 3ª Vara do Trabalho de Porto Velho. O que restou foi partir para o movimento de reivindicação salarial. Isso pode ser confirmado pela participação dos candidatos no movimento e também pela proximidade da nova eleição para o Sindsaúde, que acontece nos dias 09 e 10 de junho de 2009.

Faltas e Plano Bresser descontado

Para não prejudicar a população todas as escalas de atendimento, oficiais e assinadas pelos diretores das unidades, estão mantidas. Os servidores que não trabalharem terão as faltas descontadas do salário. Outra medida será a interrupção do pagamento das parcelas do Plano Bresser, que há três meses estão sendo pagas pelo Governo do Estado. Também serão abertas sindicâncias contra os funcionários grevistas. “É uma pena que a motivação eleitoral esteja sendo o caminho buscado, não precisaríamos tomar essa atitude se o movimento não tivesse radicalizado suas ações. Estamos cuidando de vidas, não podemos esquecer isso e esperamos que eles também não esqueçam”, completou o secretário da Sesau.

Pressões, interesses menores e população penalizada

Atualmente, a Sesau conta com 6.863 servidores em setores administrativos e de atendimento direto à população. O custo mensal com salários é de R$ 17.309.226,61. E, ao contrário do passado, desde o início da atual administração os servidores sempre recebem seus salários em dia. “A administração Estadual tem o servidor como o principal parceiro, porém precisamos ter consciência. A busca por melhores salários é justa, mas precisamos analisar a atual situação. O momento não é para exigências e sim para o diálogo e o entendimento. Estamos abertos, mas não aceitamos pressões, interesses menores e, principalmente, que a população seja penalizada”, afirmou Milton Moreira.
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