Geral
Movimento pela Saúde Masculina chega a Porto Velho nesta terça-feira
Segunda-feira, 28 Março de 2011 - 11:07 | Mônica Santos - Bendita Agência!
Campanha idealizada pela SBU - Sociedade Brasileira de Urologia, patrocinada pela indústria farmacêutica Eli Lilly e apoiada pela Secretaria Estadual e Municipal de Saúde, o Movimento pela Saúde Masculina chega à cidade de Porto Velho nesta terça-feira. Durante três dias, médicos urologistas darão orientação médica gratuita a homens a partir dos 18 anos em uma carreta adaptada em consultório que ficará na Praça Aluísio Ferreira, das 9 às 17 horas. Serão distribuídas 120 senhas por dia, a partir das 9 horas, por ordem de chegada. O objetivo desta campanha que acaba de passar por Rio Branco e seguirá por mais quatro cidades do Norte e Nordeste até o mês de maio, é conscientizar a população masculina sobre a importância da realização de exames preventivos para o combate e diagnóstico precoce de doenças relacionadas à próstata, disfunção erétil, DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino), câncer de pênis e outras queixas. A campanha teve início em 2010 e 10 mil homens de 22 cidades brasileiras participaram.
O projeto segue os princípios da humanização no atendimento ao paciente e foi concebida para ajudar na quebra de paradigmas e preconceitos, sobretudo na formação de uma nova cultura masculina de prevenção., comenta Dr. Modesto Jacobino, Presidente da SBU Nacional. A SBU está muito satisfeita pela expansão da ação em 2011, principalmente pela passagem da caravana na região Norte. Desejamos percorrer o maior número de cidades possível, completa.
O Movimento pela Saúde Masculina consiste em uma ação que percorre cidades brasileiras com uma Unidade Móvel de Saúde (uma carreta adaptada em consultório) para oferecer orientação médica urológica gratuita a homens com faixa etária a partir dos 18 anos. A UMS tem 52m² de área de atendimento interno e infraestrutura externa para atividades educativas. Ao chegar à carreta, os homens recebem uma senha de atendimento (distribuída por ordem de chegada sempre às 9 horas), passam por uma entrevista com enfermeiros para aferir peso, pressão arterial e traçar um perfil com queixas e doenças pré-existentes. Na seqüência o homem é direcionado à orientação urológica, momento em que o médico poderá realizar exames físicos se necessários. Como a campanha é principalmente educacional, não serão realizados exames laboratoriais.
Em 2010 o Movimento pela Saúde Masculina percorreu 22 cidades brasileiras do Nordeste, Sudeste, Centro Oeste e Sul, e recebeu mais de 10 mil homens na carreta. Estima-se que cerca de 17 milhões de pessoas foram impactadas com a mensagem sobre a importância da prevenção e adoção de hábitos mais saudáveis na vida. Em 2011, o projeto começou na cidade Rio Branco, no Acre, passará por Porto Velho (RO) e percorrerá Manaus (AM), Belém (PA), São Luiz (MA) e Teresina (PI) até o dia 7 de maio. A proposta da SBU é continuar a campanha e percorrer o maior número de cidades possível. O atendimento acontecerá sempre das 9 às 17 horas, com distribuição de 120 senhas por ordem de chegada, às 9 horas. Não é necessário estar em jejum para a orientação médica.
No site www.movimentosaudemasculina.com.br são encontradas informações sobre as doenças masculinas, além de uma relação de médicos urologistas credenciados em cada cidade visitada, mais o cronograma da caravana. Dentro do site há o Blog da Caravana que acompanha o dia a dia da campanha e está aberto a comentários e sugestões. A campanha também está no Twitter e pode ser encontrado pelo perfil @saude_masculina.
A Saúde do Homem no Brasil
Estudo realizado e divulgado em agosto de 2009 pelo Ministério da Saúde, no lançamento da PNAISH - Política Nacional de Atenção Integrada a Saúde do Homem, revela que os homens vivem em média, sete anos a menos que as mulheres por conta dos maus hábitos de vida, como tabagismo, alcoolismo e pela falta de acompanhamento médico.
A recomendação é que, desde criança, o homem consulte um urologista para exames preventivos e sempre que necessário, assim como a mulher o faz a um ginecologista a partir da primeira menstruação. É natural que durante a puberdade apareçam dúvidas relacionadas à incontinência urinária, à fimose e a vida sexual, por exemplo. Para homens a partir dos 40 anos é recomendado exames anuais para o diagnóstico precoce de doenças relacionadas à próstata (prostatites, hiperplasia prostática e câncer na próstata), ao DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculina) muito comum em homens a partir dos 60 anos, e a disfunção erétil e ejaculação precoce, que podem ser tratadas com facilidade e são assuntos pouco discutidos por conta do preconceito que ainda cerca a população masculina.
Sobre as doenças urológicas masculinas mais comuns
O câncer de próstata é câncer mais freqüente no homem depois do câncer de pele e a neoplasia com maior número de óbito na urologia. Embora tratável e curável se o diagnóstico for precoce, a taxa de mortalidade por câncer de próstata aumentou 120% em 27 anos. Passou de 6,31% (1979) para 13,93% (2006). Outra pesquisa indica que um em cada seis homens no Brasil terão Câncer de Próstata e o acompanhamento médico a partir dos 40 anos reduz em 90% as chances de mortalidade.
Assim como o temido exame de toque, realizado para detectar problemas na próstata e no reto, queixas relacionados à sexualidade também não recebem a devida atenção pelos os homens. Estima-se que cerca de 50% dos homens brasileiros acima de 40 anos apresentam algum grau de dificuldade de ereção e menos de 10% procuram tratamento urológico. Cerca de 60% dos homens acima de 60 anos apresentam algum grau de dificuldade de ereção, que aumenta progressivamente nos anos seguintes. As causas são variadas. A disfunção erétil pode ser um sintoma de diabetes e pressão alta, por exemplo. É importante que a população masculina saiba que o tratamento para este tipo de queixa é simples, seguro e garante a qualidade de vida sexual dos homens em todas as faixas etárias. Basta que hábitos saudáveis sejam adotados e que o médico seja consultado para acompanhamento.
Outra situação que alarma a SBU é o câncer de pênis. Estima-se que mais de três mil homens brasileiros tenham esta doença que ocorre basicamente por falta de informação. O 1º Estudo Epidemiológico sobre o Câncer de Pênis realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia em 2007 apontou que 24,26% dos casos se encontram em São Paulo. Em seguida, vem o Ceará, com 12,87%, Maranhão com 10,66% e Rio de Janeiro, com 9,19%. O que mais assustou a entidade não foi ter São Paulo, com mais de 40 milhões de habitantes em primeiro lugar, mas sim ter Ceará e Maranhão, que juntos têm um pouco mais de 1/4 dos paulistanos, em segundo e terceiro lugares.
SERVIÇO
MOVIMENTO PELA SAÚDE MASCULINA*
De 29 a 31 de março, na cidade de Porto Velho (RO).
Local: Praça Aluísio Ferreira
Endereço: Esquina da Avenida Pinheiro Machado e a Avenida Farquar.
Horário: Das 9h às 17h.** ***
* Estão previstos 120 atendimentos por dia.
** As senhas serão distribuídas por ordem de chegada, às 9 horas.
** A campanha está preparada para atendimento de portadores com deficiência física.
Sobre a Sociedade Brasileira de Urologia
Associação científica sem fins lucrativos sediada na cidade do Rio de Janeiro, que reúne e representa a classe médica brasileira especializada em Urologia, responsável pelo diagnóstico e tratamento das enfermidades do sistema urinário de ambos os sexos e do sistema genital masculina. Fundada em 13 de maio de 1926, a SBU possui hoje 24 seccionais espalhadas pelo Brasil que coordenam e monitoram a atividade urológica em seus respectivos estados. A SBU tem hoje cerca de 90% dos urologistas brasileiros como associados. São 3.700 profissionais que recebem embasamento científico e técnico das normas e condutas éticas adotadas no país. Também é papel da SBU proporcionar educação continuada aos membros e atuar junto aos órgãos governamentais na elaboração de políticas voltadas para a saúde urológica e do homem. Dr. Modesto Jacobino, médico urologista, é o atual presidente da SBU Nacional.
O projeto segue os princípios da humanização no atendimento ao paciente e foi concebida para ajudar na quebra de paradigmas e preconceitos, sobretudo na formação de uma nova cultura masculina de prevenção., comenta Dr. Modesto Jacobino, Presidente da SBU Nacional. A SBU está muito satisfeita pela expansão da ação em 2011, principalmente pela passagem da caravana na região Norte. Desejamos percorrer o maior número de cidades possível, completa.
O Movimento pela Saúde Masculina consiste em uma ação que percorre cidades brasileiras com uma Unidade Móvel de Saúde (uma carreta adaptada em consultório) para oferecer orientação médica urológica gratuita a homens com faixa etária a partir dos 18 anos. A UMS tem 52m² de área de atendimento interno e infraestrutura externa para atividades educativas. Ao chegar à carreta, os homens recebem uma senha de atendimento (distribuída por ordem de chegada sempre às 9 horas), passam por uma entrevista com enfermeiros para aferir peso, pressão arterial e traçar um perfil com queixas e doenças pré-existentes. Na seqüência o homem é direcionado à orientação urológica, momento em que o médico poderá realizar exames físicos se necessários. Como a campanha é principalmente educacional, não serão realizados exames laboratoriais.
Em 2010 o Movimento pela Saúde Masculina percorreu 22 cidades brasileiras do Nordeste, Sudeste, Centro Oeste e Sul, e recebeu mais de 10 mil homens na carreta. Estima-se que cerca de 17 milhões de pessoas foram impactadas com a mensagem sobre a importância da prevenção e adoção de hábitos mais saudáveis na vida. Em 2011, o projeto começou na cidade Rio Branco, no Acre, passará por Porto Velho (RO) e percorrerá Manaus (AM), Belém (PA), São Luiz (MA) e Teresina (PI) até o dia 7 de maio. A proposta da SBU é continuar a campanha e percorrer o maior número de cidades possível. O atendimento acontecerá sempre das 9 às 17 horas, com distribuição de 120 senhas por ordem de chegada, às 9 horas. Não é necessário estar em jejum para a orientação médica.
No site www.movimentosaudemasculina.com.br são encontradas informações sobre as doenças masculinas, além de uma relação de médicos urologistas credenciados em cada cidade visitada, mais o cronograma da caravana. Dentro do site há o Blog da Caravana que acompanha o dia a dia da campanha e está aberto a comentários e sugestões. A campanha também está no Twitter e pode ser encontrado pelo perfil @saude_masculina.
A Saúde do Homem no Brasil
Estudo realizado e divulgado em agosto de 2009 pelo Ministério da Saúde, no lançamento da PNAISH - Política Nacional de Atenção Integrada a Saúde do Homem, revela que os homens vivem em média, sete anos a menos que as mulheres por conta dos maus hábitos de vida, como tabagismo, alcoolismo e pela falta de acompanhamento médico.
A recomendação é que, desde criança, o homem consulte um urologista para exames preventivos e sempre que necessário, assim como a mulher o faz a um ginecologista a partir da primeira menstruação. É natural que durante a puberdade apareçam dúvidas relacionadas à incontinência urinária, à fimose e a vida sexual, por exemplo. Para homens a partir dos 40 anos é recomendado exames anuais para o diagnóstico precoce de doenças relacionadas à próstata (prostatites, hiperplasia prostática e câncer na próstata), ao DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculina) muito comum em homens a partir dos 60 anos, e a disfunção erétil e ejaculação precoce, que podem ser tratadas com facilidade e são assuntos pouco discutidos por conta do preconceito que ainda cerca a população masculina.
Sobre as doenças urológicas masculinas mais comuns
O câncer de próstata é câncer mais freqüente no homem depois do câncer de pele e a neoplasia com maior número de óbito na urologia. Embora tratável e curável se o diagnóstico for precoce, a taxa de mortalidade por câncer de próstata aumentou 120% em 27 anos. Passou de 6,31% (1979) para 13,93% (2006). Outra pesquisa indica que um em cada seis homens no Brasil terão Câncer de Próstata e o acompanhamento médico a partir dos 40 anos reduz em 90% as chances de mortalidade.
Assim como o temido exame de toque, realizado para detectar problemas na próstata e no reto, queixas relacionados à sexualidade também não recebem a devida atenção pelos os homens. Estima-se que cerca de 50% dos homens brasileiros acima de 40 anos apresentam algum grau de dificuldade de ereção e menos de 10% procuram tratamento urológico. Cerca de 60% dos homens acima de 60 anos apresentam algum grau de dificuldade de ereção, que aumenta progressivamente nos anos seguintes. As causas são variadas. A disfunção erétil pode ser um sintoma de diabetes e pressão alta, por exemplo. É importante que a população masculina saiba que o tratamento para este tipo de queixa é simples, seguro e garante a qualidade de vida sexual dos homens em todas as faixas etárias. Basta que hábitos saudáveis sejam adotados e que o médico seja consultado para acompanhamento.
Outra situação que alarma a SBU é o câncer de pênis. Estima-se que mais de três mil homens brasileiros tenham esta doença que ocorre basicamente por falta de informação. O 1º Estudo Epidemiológico sobre o Câncer de Pênis realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia em 2007 apontou que 24,26% dos casos se encontram em São Paulo. Em seguida, vem o Ceará, com 12,87%, Maranhão com 10,66% e Rio de Janeiro, com 9,19%. O que mais assustou a entidade não foi ter São Paulo, com mais de 40 milhões de habitantes em primeiro lugar, mas sim ter Ceará e Maranhão, que juntos têm um pouco mais de 1/4 dos paulistanos, em segundo e terceiro lugares.
SERVIÇO
MOVIMENTO PELA SAÚDE MASCULINA*
De 29 a 31 de março, na cidade de Porto Velho (RO).
Local: Praça Aluísio Ferreira
Endereço: Esquina da Avenida Pinheiro Machado e a Avenida Farquar.
Horário: Das 9h às 17h.** ***
* Estão previstos 120 atendimentos por dia.
** As senhas serão distribuídas por ordem de chegada, às 9 horas.
** A campanha está preparada para atendimento de portadores com deficiência física.
Sobre a Sociedade Brasileira de Urologia
Associação científica sem fins lucrativos sediada na cidade do Rio de Janeiro, que reúne e representa a classe médica brasileira especializada em Urologia, responsável pelo diagnóstico e tratamento das enfermidades do sistema urinário de ambos os sexos e do sistema genital masculina. Fundada em 13 de maio de 1926, a SBU possui hoje 24 seccionais espalhadas pelo Brasil que coordenam e monitoram a atividade urológica em seus respectivos estados. A SBU tem hoje cerca de 90% dos urologistas brasileiros como associados. São 3.700 profissionais que recebem embasamento científico e técnico das normas e condutas éticas adotadas no país. Também é papel da SBU proporcionar educação continuada aos membros e atuar junto aos órgãos governamentais na elaboração de políticas voltadas para a saúde urológica e do homem. Dr. Modesto Jacobino, médico urologista, é o atual presidente da SBU Nacional.
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