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MP DE RONDÔNIA DENUNCIA EX-REITOR DA UNIR E IRMÃ POR LAVAGEM DE DINHEIRO
Terça-feira, 25 Setembro de 2012 - 16:22 | MP-RO
O Ministério Público de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia contra o ex-reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), José Januário Oliveira Amaral, e sua irmã, Suely Amaral, em razão da suspeita da prática de crime de lavagem de dinheiro.
O esquema apurado pelos promotores de Justiça e delegados de polícia do Gaeco mostra que parte dos recursos desviados pela organização criminosa que atuava na Fundação Riomar foi usado para a aquisição de uma casa em Florianópolis (SC). Contando com a colaboração do Gaeco de Santa Catarina, constatou-se que o imóvel foi comprado por Januário e colocado em nome de sua irmã, Suely Amaral, ex-sócia da empresa Tecsol Ltda., que era utilizada para o desvio de verbas, e que também teve como sócios dois sobrinhos de Januário e seu companheiro, Daniel Delani.
A investigação descobriu que Januário realizou toda a negociação para aquisição do imóvel acompanhado do ex-diretor da Fundação Riomar, Oscar Martins Silveira. Porém, no momento da lavratura da escritura, solicitou que constasse como compradora a sua irmã, Suely Amaral. Testemunhas ainda narraram que o ex-reitor ofereceu um jantar a várias pessoas em um restaurante de Florianópolis e solicitou a emissão de nota fiscal em nome da Universidade Federal de Rondônia, para posterior reembolso.
Se condenados, Januário e Suely podem receber penas que variam entre três e oito anos de prisão, além do confisco do imóvel, que estava à venda e se encontra bloqueado pela Justiça de Rondônia.
Operação Magnífico
A Operação Magnífico foi deflagrada em agosto de 2011 pelo Ministério Público de Rondônia e policiais civis do Gaeco e da Delegacia de Furtos e Roubos. Foram cumpridas ordens judiciais de busca e apreensão na sede da Fundação Rio Madeira, entidade de apoio à Unir, diante da suspeita de desvio de recursos da entidade, havendo indícios dos crimes de apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Apontado pelo MP como chefe do esquema, ex-reitor da Unir José Januário Amaral responde a outras ações relacionadas à operação.
O esquema apurado pelos promotores de Justiça e delegados de polícia do Gaeco mostra que parte dos recursos desviados pela organização criminosa que atuava na Fundação Riomar foi usado para a aquisição de uma casa em Florianópolis (SC). Contando com a colaboração do Gaeco de Santa Catarina, constatou-se que o imóvel foi comprado por Januário e colocado em nome de sua irmã, Suely Amaral, ex-sócia da empresa Tecsol Ltda., que era utilizada para o desvio de verbas, e que também teve como sócios dois sobrinhos de Januário e seu companheiro, Daniel Delani.
A investigação descobriu que Januário realizou toda a negociação para aquisição do imóvel acompanhado do ex-diretor da Fundação Riomar, Oscar Martins Silveira. Porém, no momento da lavratura da escritura, solicitou que constasse como compradora a sua irmã, Suely Amaral. Testemunhas ainda narraram que o ex-reitor ofereceu um jantar a várias pessoas em um restaurante de Florianópolis e solicitou a emissão de nota fiscal em nome da Universidade Federal de Rondônia, para posterior reembolso.
Se condenados, Januário e Suely podem receber penas que variam entre três e oito anos de prisão, além do confisco do imóvel, que estava à venda e se encontra bloqueado pela Justiça de Rondônia.
Operação Magnífico
A Operação Magnífico foi deflagrada em agosto de 2011 pelo Ministério Público de Rondônia e policiais civis do Gaeco e da Delegacia de Furtos e Roubos. Foram cumpridas ordens judiciais de busca e apreensão na sede da Fundação Rio Madeira, entidade de apoio à Unir, diante da suspeita de desvio de recursos da entidade, havendo indícios dos crimes de apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Apontado pelo MP como chefe do esquema, ex-reitor da Unir José Januário Amaral responde a outras ações relacionadas à operação.
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