Nota de Repúdio - Professor Luizmar Neves contra a ULBRA

Eu tentei 99 vezes e falhei, mas na centésima tentativa eu consegui, nunca desista de seus objetivos mesmo que esses pareçam impossíveis, a próxima tentativa pode ser a vitoriosa. Albert Einstein

Venho através desta, manifestar profunda indignação pela forma inverídica, leviana, desrespeitosa e desprovida de embasamento com que O INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR (ULBRA PORTO VELHO) vem tratando a minha pessoa e o SINPRO.

Venho através desta, manifestar profunda indignação pela forma inverídica, leviana, desrespeitosa e desprovida de embasamento com que O INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR (ULBRA PORTO VELHO) vem tratando a minha pessoa e o SINPRO.

No dia 24/02/2015, a Instituição emitiu em seu site, nota de esclarecimento sobre a atuação do sindicato, na qual se dirigiu à minha pessoa de forma agressiva e antissocial, porém, me valho desta, para expor a verdade dos fatos. Primeiro ponto, esclareço que a audiência referida pela Ulbra, não tem nada a ver com os atrasos dos pagamentos dos salários dos professores e depósitos do FTGS não realizados. Ao contrário, o objeto daquele processo é outro, conforme pode-se acompanhar pelo número do processo: 0011050¬11.2014.5.14.0004, a audiência mencionada, refere-se tão - somente à ação de cumprimento de obrigação de pagar, ajuizada em desfavor da ULBRA, pois esta, recolheu as contribuições sindicais anuais obrigatórias, ou seja, aquelas previstas na Constituição Federal de 1988, porém, ao invés de repassar ao sindicato, se apossou indevidamente dos valores descontados dos professores, sem contudo, repassar ao sindicato.

Segundo ponto, a menção de que o juiz dá apoio a ULBRA, não é verdadeira, uma vez que o juiz é um sujeito investido da jurisdição estatal e deve agir em sua função judicante, de forma imparcial, não favorecendo nenhuma das partes, ou seja, apenas pondera o direito em litígio e profere sentença, seja ela favorável ou desfavorável conforme o caso.

Terceiro ponto, não entrei em nenhuma sala de aula, que recebeu algum panfleto sabe disso, sobre o erro em dizer que CANOAS e a matriz, é completamente irrelevante, pois a imprensa deveria ter procurado a direção para obter veracidade de informações. Sobre dizer que esta diretoria trata as “coisas” como eles dizem de “modo radical e sem negociação” é uma tremenda mentira.

O próprio diretor da instituição no dia 24/02/2015 na reunião realizada no auditório afirmou na frente de alguns professores que não respondeu meu ofício porque não tinha resposta de CANOAS.

Eu enviei ofício solicitando explicações acerca desse insustentável atraso nos vencimentos dos professores, inclusive os professores de direito são prova testemunhal, pois distribuí cópias para todos presentes no dia do protocolo (anexo ofício). Portanto não há o que se falar em “radicalismo e sem negociação”.

Esclareço, ainda, que minha missão sempre foi e sempre será a busca de meios alternativos de solução dos conflitos, tais como: mediação e conciliação, em último caso, buscarei o Poder Judiciário ou os movimentos grevistas.

Tenho a consciência tranquila e acredito que todos os professores da ULBRA também têm de que estou apenas lutando por um direito que deveria ser cumprido sempre, o recebimento dos salários conforme manda a legislação trabalhista.

CHEGA! DE NOS TRATAR COMO SE FÔSSEMOS LEIGOS DO DIREITO E ACHAR QUE SER PROFESSOR É SÓ POR AMOR!
TEMOS NOSSOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES, A OBRIGAÇÃO DA ULBRA É PAGAR EM DIA E PONTO FINAL. O ACORDO PROPOSTO É BEM SIMPLES, PAGUE E NÃO ATRASE O QUE É DE DIREITO DOS PROFESSORES.
E OS RECURSOS FINANCEIROS DE RONDÔNIA DEVEM FICAR EM RONDÔNIA E NÃO IR PARA CANOAS E VOLTAR SÓ AS SOBRAS!

Sindicato é para fazer valer os seus direitos!