Geral
Operação Ciranda: “Prefeito sequer é investigado”, diz Polícia Federal ao negar prisão
Terça-feira, 29 Maio de 2018 - 12:03 | da Redação
Em entrevista coletiva no final da manhã desta terça-feira, o superintendente regional da Polícia Federal (PF) em Rondônia, Caio Rodrigo Pellim, negou taxativamente o envolvimento do prefeito Hildon Chaves (PSDB) no caso e garantiu que ele sequer é investigado e muito menos foi conduzido à sede da PF ou preso. “Fizemos questão de desmentir isso”, disse, referindo a manifestação da assessoria de imprensa.
O superintendente estava ao lado do Coordenador geral de operações especiais da Controladoria-Geral da União (CGU) e do delegado Mateus Arcas, que investiga o esquema descoberto com a Operação Ciranda. Apesar das investigações terem iniciado em 2017, apurado a fraude iniciada em 2014, os investigadores decidiram pedir medidas judiciais contra servidores públicos que estão ocupando cargos atualmente. Assim, ex-secretários não tiveram pedidos de prisão. Mesmo sem citar nomes, os coordenadores da operação citaram que são servidores da Secretaria de Educação e Controladoria Geral do Município (CGU). Os auditores e funcionários forjavam documentos para favorecer empresas.
Com relação ao envolvimento do atual secretário e técnicos da Semed, o chefe da CGU explicou que os gestores foram notificados sobre as irregularidades, mas nada fizeram e ainda prorrogaram o contrato em fevereiro deste ano.
Sobre essa questão, a Prefeitura explicou que no final do ano passado, a CGU fez alerta e determinou que o Município montasse comissão para averiguar possível superfaturamento no valor e pediu para que a atual administração se posicionasse em 180 dias sobre o que teria descoberto. A comissão foi instaurada há cerca de 60 dias e ainda colhia subsídios e mesmo assim já trabalhava internamente para a realização de um novo procedimento licitatório para o transporte escolar e não podia determinar a paralisação dos serviços.
A Prefeitura explicou ainda que está repassando as informações necessárias para as autoridades, informando ainda que já havia respondido a CGU, detalhando que estava apurando o contrato, mas ainda não havia conclusão.