Geral
Operação Platéias: Assembleia Legislativa recebe representação que pede afastamento do governador
Sexta-feira, 21 Novembro de 2014 - 19:16 | RONDONIAGORA
O servidor público Edivaldo Coelho da Silva protocolou uma representação na Presidência da Assembleia Legislativa na manhã desta sexta-feira (21), na qual pede o afastamento imediato do governador Confúcio Moura, por seu envolvimento na Operação Plateias, que investiga atos de corrupção no governo. O documento foi entregue ao presidente da Casa, deputado Hermínio Coelho, que segundo o regimento interno, tem 10 dias para fazer a tramitação.
Na representação o servidor denuncia Confúcio por crime de responsabilidade tipificado na constituição do Estado, que prevê nos artigos 66 e 67 o afastamento do governador em casos como os investigados pela Polícia Federal, que constatou fraudes em licitações, direcionamento em contratações e superfaturamento em contratos, com o objetivo de beneficiar empresários e obter deles pagamento de propinas. Segundo a Polícia federal, nos últimos quatro anos a organização criminosa montada no governo movimentou mais de R$ 1 bilhão.
O deputado Hermínio Coelho explicou que se dependesse só dele o afastamento seria imediato, no entanto, alertou o denunciante para a dificuldade de aprovação do afastamento, num parlamento com maioria absoluta governista.
E a pressão governista, de fato, começou cedo. Logo pela manhã desta sexta-feira, o chefe de gabinete do governador, Waldemar Albuquerque estava na Assembleia visitando cada gabinete orientando à maioria governista para que não vote nada contra o governo. O presidente do Legislativo sentiu o peso do rolo compressor do governo em seguida. Ele convocou todos os deputados para uma reunião na qual seria discutida a situação e as eventuais providências, no entanto, de 23 deputados contatados, apenas quatro compareceram e a reunião foi suspensa.
Contudo, Hermínio Coelho prometeu ao autor da representação que agirá com celeridade e que continuará cobrando um posicionamento dos demais deputados. Hermínio agradeceu e parabenizou Edivaldo pela manifestação e disse que hoje o cidadão chega a ter medo de agir contra o governo.
Na representação o servidor denuncia Confúcio por crime de responsabilidade tipificado na constituição do Estado, que prevê nos artigos 66 e 67 o afastamento do governador em casos como os investigados pela Polícia Federal, que constatou fraudes em licitações, direcionamento em contratações e superfaturamento em contratos, com o objetivo de beneficiar empresários e obter deles pagamento de propinas. Segundo a Polícia federal, nos últimos quatro anos a organização criminosa montada no governo movimentou mais de R$ 1 bilhão.
O deputado Hermínio Coelho explicou que se dependesse só dele o afastamento seria imediato, no entanto, alertou o denunciante para a dificuldade de aprovação do afastamento, num parlamento com maioria absoluta governista.
E a pressão governista, de fato, começou cedo. Logo pela manhã desta sexta-feira, o chefe de gabinete do governador, Waldemar Albuquerque estava na Assembleia visitando cada gabinete orientando à maioria governista para que não vote nada contra o governo. O presidente do Legislativo sentiu o peso do rolo compressor do governo em seguida. Ele convocou todos os deputados para uma reunião na qual seria discutida a situação e as eventuais providências, no entanto, de 23 deputados contatados, apenas quatro compareceram e a reunião foi suspensa.
Contudo, Hermínio Coelho prometeu ao autor da representação que agirá com celeridade e que continuará cobrando um posicionamento dos demais deputados. Hermínio agradeceu e parabenizou Edivaldo pela manifestação e disse que hoje o cidadão chega a ter medo de agir contra o governo.