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Policlínica Oswaldo Cruz retoma atendimento à população

Quinta-feira, 11 Março de 2010 - 17:22 | Assessoria


O Governo do Estado anunciou, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau), que a partir da tarde desta quinta-feira (11) está sendo retomado o atendimento na Policlínica Oswaldo Cruz (POC), no novo prédio no Trevo do Roque, em Porto Velho. A decisão foi tomada após vistoria técnica acompanhada pelo secretário estadual da Saúde, Milton Moreira, e representantes de várias entidades médicas, Ministérios Públicos do Estado e do Trabalho. De acordo com o secretário, o atendimento vai acontecer em 11 consultórios de várias especialidades, com exceção de psicologia, fisioterapia para adulto e criança e odontologia, que passam por alguns ajustes, como colocação de divisórias.



Conforme o diretor da POC, Daniel Thomaz, todos os pacientes agendados devem se dirigir ao setor de marcação de consulta para reagendamento. Ele tranqüilizou a população garantindo que tudo está sendo feito de forma que não haja prejuízos para a saúde pública, já afetada pela paralisação dos serviços em um ato considerado exagerado e desnecessário pelo secretário da Saúde, considerando que muitas salas já atendem às exigências e os reajustes necessários poderiam ser realizados sem suspensão do atendimento.

O secretário acredita que o exagero ocorreu com divulgação das entidades médicas nos meios de comunicação sem explicar à população que o atendimento seria interditado apenas em parte das salas, uma medida radical, que na opinião do secretário penalizou drasticamente a comunidade, principalmente a que estava com consulta marcada para este período. “Bastaria que apontassem as possíveis falhas, que iríamos corrigindo, como estávamos fazendo desde o início para não gerar transtornos à população”, frisou.

Desde a paralisação, o secretário se empenhou, em nome do Governo do Estado, para que a assistência médica fosse restabelecida o mais rápido possível, uma vez que a POC atende não apenas à população da Capital, mas também do interior do Estado, que na maioria das vezes se desloca pagando transporte, alimentação e hospedagem, caso não tenha parentes na Capital.

“Estamos adotadas todas as medidas para a melhoria do serviço”, afirmou Milton Moreira, lembrando que antes da mudança da POC foram analisadas várias estruturas, sendo considerada a mais adequada, inclusive pelos médicos, a da antiga Unipec, por ser uma área maior até mesmo que a da Policlínica, que precisou ser desocupada para construção de um novo prédio e a garantia de maior conforto aos usuários.

Após a escolha do local, segundo o secretário, foram tomadas várias decisões, como por exemplo, a solicitação da expansão do serviço de transporte público, melhor sinalização da área no entorno, entre outros procedimentos visando à segurança e facilidade de acesso para os usuários.

Quanto à questão da iluminação e climatização o maior problema, segundo o diretor Daniel Thomaz, foi a carga elétrica, que também já estava sendo solucionada pela Ceron com a instalação de um transformador momentos antes da interdição. Para a instalação de outros 22 aparelhos de ar condicionado, ele disse haver necessidade de um outro transformador, que já foi reivindicado à Centrais Elétricas.
Milton Moreira ainda lembrou que durante a reforma do Pronto Socorro João Paulo II os pacientes foram divididos entre uma ala do Hospital de Base e o Instituto de Medicina Especializada (IME) e, embora a situação fosse mais complexa, tudo ocorreu dentro da normalidade.

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