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Preocupação com a desinfecção

Domingo, 04 Maio de 2014 - 10:44 | RONDONIAGORA


Preocupação com a desinfecção

MORADOR PODE USAR ÁGUA SANITÁRIA, HIPOCLORITO DE SÓDIO, DOADO PELA PREFEITURA, ANTES DE VOLTAR ÀS CASAS



A grande preocupação com o pós-enchente é o retorno dos moradores às casas atingidas pela cheia. A higienização é ponto fundamental para evitar leptospirose, verminoses, pneumonia, hepatite, entre outras. O médico Amado Rahal, voluntário nos finais de semana nos abrigos, explica que a limpeza pode ser feita com produtos simples, a exemplo da água sanitária e o uso do hipoclorito de sódio, doado pela prefeitura. E no menor sintoma de febre, cansando, o morador precisa correr a uma unidade de emergência para fazer exames. No feriado do Dia do Trabalhador, Amado atendeu as famílias das escolas Orlando Freire e Padrão, em Porto Velho.  As queixas principais das vítimas são dores lombares e o emocional muito abalado porque a grande maioria perdeu praticamente tudo nas enchentes. “A gente atende muito na parte clínica médica. As pessoas reclamam muito de dores lombares, provadas pela tensão emocional”, explicou o médico. Em relação as mulheres, Amado encaminha muitas para o preventivo e outros exames e retorna para prescrever remédios e outros cuidados.

Amado ressaltou que a grande preocupação neste momento é com a volta das famílias. Além das doenças comuns derivadas do recuo das águas, aumentaram os casos de dengue e malária. “Está tendo um surto de dengue por causa da água empossada e ruas intransitáveis. É preciso tomar muito cuidado”, disse o médico. “A primeira coisa a fazer é a limpeza e desinfecção do ambiente e depois a estrutura de sua moradia. O foco principal é a higiene. E se faz com coisa simples, como água sanitária”, acrescenta. O processo de limpeza deve ser feito no piso, portas, paredes, janelas e telhado do ambiente. É importante também não usar a água encanada da casa até ser concluída a desinfecção total.

Patrimônio histórico

Na última semana, peças, trilhos e galpões da lendária Estrada de Ferro Madeira Mamoré passaram por limpeza executada pelo pessoal da Prefeitura de Porto Velho. O pátio da EFMM foi completamente tomado pelas águas e algumas peças, após o recuo do Madeira, estão completamente destruídas. A Justiça Federal junto com organismos de cidadania, a exemplo da OAB e Ministério Publico Federal, está cuidando de perto do patrimônio, sob pena de responsabilizar as autoridades através de ações cíveis.

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