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Procon alerta para promoções do Black Friday; veja lista de sites não confiáveis
Terça-feira, 22 Novembro de 2016 - 10:34 | da Redação e da assessoria
O comércio brasileiro e boa parte dos consumidores esperam ansiosos para a chegada do Black Friday, que em regra acontece na última sexta-feira de novembro, que neste ano ocorrerá no dia 29. Como é de costume, há promessas de grandes descontos. Mas, e se o preço variar durante o processo de compra? E se a loja demorar muito para entregar o produto? O Programa de Orientação, proteção e Defesa do consumidor (Procon) orienta como proceder.
Segundo o coordenador estadual do Procon-RO, Rui Costa, se a pessoa tiver algum problema ao fazer a compra ou se encontrar alguma loja com preços enganosos, pode reclamar no Procon de sua cidade. Em Rondônia há unidades do Procon em Porto Velho, Ariquemes, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena
A primeira dica é acompanhar o preço dos produtos antes de comprá-los, visualizando o histórico de preços através de sites, como o JáCotei, Buscapé ou Baixou. Assim evita as promoções “tudo pela metade do dobro”, com preços inflados para o desconto parecer imperdível.
Caso o site da loja fique instável ou se o preço mudar durante a compra, a orientação é para que sejam salvas as informações e registrada reclamação na empresa. Sempre que possível guardar uma captura de tela.
Outra dica importante é salvar tudo o que possa comprovar a compra, incluindo oferta, pedido, comprovante de pagamento, contrato e anúncios publicitários.
Direitos
O Procon lembra que o preço promocional não anula seus direitos. A empresa não pode desrespeitar o cliente só porque cobrou mais barato por um produto. Se tiver algum problema, tem que reclamar e a loja tem que responder e resolver o problema.
Se o cliente comprou um produto, mas depois se arrependeu, tem até sete dias para cancelar o pedido. A empresa deve estornar 100% do valor, incluindo frete.
E se a entrega demorar? E se o produto vier danificado? O Procon orienta para o cancelamento da compra ou troca da mercadoria. “Examine o produto assim que chegar para notar quaisquer problemas”, diz Rui Costa.
A última dica é acompanhar a lista “Evite esses sites”, com indicação de lojas online que já receberam muitas reclamações de consumidores e não responderam a notificações do órgão. No total, estão listados 449 sites, porém, a maioria já está fora do ar. No entanto, 39 sites continuam na ativa.
Listão
O Procon-SP mantém uma lista de sites não confiáveis, que já tem mais de 500 lojas registradas. São estabelecimentos que, segundo órgão, têm práticas consideradas ilegais de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. A lista pode ser acessada clicando aqui.
As empresas na lista são fornecedores que tiveram reclamações de seus clientes registradas no órgão, foram notificadas e não responderam. Algumas empresas não foram encontradas, o que impediu o órgão de tentar resolver problemas ou abrir processo administrativo contra elas. A principal queixa contra os sites na lista do Procon-SP é não entregar o produto no prazo.
Há casos, também, de sites criados exclusivamente para enganar o consumidor, ou seja, de empresas que não fazem comércio eletrônico de produtos e serviços de verdade.