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Seeb cobra posse de aprovados em concurso do Banco do Brasil

Quarta-feira, 07 Novembro de 2012 - 11:41 | Rondineli Gonzalez


Em reunião realizada na tarde desta terça-feira, 6/11, na Superintendência do Banco do Brasil, em Porto Velho, dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO) cobraram do superintendente Edvaldo Sebastião a solução imediata de algumas questões que afligem diretamente funcionários, clientes e usuários em todo o Estado.



Os diretores Cleiton dos Santos Silva (Saúde) e Ivone Colombo (Esportes) cobraram, inicialmente, a retomada da mesa permanente de negociação, instrumento anunciado na chegada do atual superintendente.

Em seguida, cobraram a posse dos aprovados no último concurso público, para suprir a forte carência no quadro funcional das agências em todo o Estado, como por exemplo, Machadinho do Oeste, que no início do ano foi palco de assalto com reféns, e até hoje as vagas deixadas com o remanejamento de funcionários ainda não foram preenchidas - gerando o déficit no quadro funcional e ocasionando, consequentemente, o caos no atendimento e a sobrecarga de trabalho para os funcionários - e a agência de Nova Brasilândia que, além disso, encontra-se em condições precárias em suas instalações, nos itens de segurança, sistema lógico e equipamentos quebrados.

“Ele (o superintendente) informou que vai consultar a direção do banco e alegou que se trata de uma situação que não se resolve de uma hora para a outra. Chegou ao despautério de sugerir que o Sindicato indicasse as pessoas que gostariam de trabalhar naquele município, diante disso, indagamos sobre os aprovados, que supririam esta carência. O curioso é que, mesmo com um saldo remanescente de aprovados, o banco resolveu abrir, recentemente, um novo concurso público e não se define em relação a estas pessoas do concurso anterior que, inclusive, já foram convocados e até hoje esperam para tomar posse e começar a trabalhar. Em Brasilândia tudo está comprometido. As condições de trabalho são as piores possíveis”, analisa Ivone Colombo, que acompanhou de perto a situação naquela Regional.”,

Os sindicalistas também trataram da questão em que funcionários que estão compensando as horas de greve trabalham sem segurança após o fim do expediente dos vigilantes.

“Apesar do Superintendente ter prometido que vai resolver esta questão, fica claro que há um desinteresse do banco para com a segurança e a vida do trabalhador. Cobramos ainda o cumprimento da cláusula 56 da CCT 2012/2013, que prevê o prazo até 15 de dezembro para a compensação das horas de greve, mas o banco não se demonstrou sensível a acatar esta necessidade dos trabalhadores e, ao contrário disso, vem oprimindo os bancários, inclusive os ameaçando com cancelamento de férias e abertura de processos administrativos”, avaliou Cleiton, que é funcionário do Banco do Brasil.

Denúncia

O Sindicato denunciou à Superintendência que funcionários têm usado a senha de terceiros para poder suprir a carência do PSO – Programa de Suporte Operacional, e a utilização de trabalhadores terceirizados que estão realizando serviços de bancários, atos ilícitos e que devem ser combatidos. Sebastião disse que vai averiguar as denúncias. “Esperamos que o banco puna os envolvidos”, concluiu o sindicalista.
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