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Servidores e alunos do Ifro promovem manifestações contra a PEC dos gastos públicos

Segunda-feira, 24 Outubro de 2016 - 18:14 | Da redação


Servidores e alunos do Ifro promovem manifestações contra a PEC dos gastos públicos
Uma tarde de mobilização no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro) marcou esta segunda-feira (24) no campus da Avenida Calama, em Porto Velho. Servidores Federais da Educação e da Justiça se uniram em protesto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que tramita em Brasília.


Em Porto Velho a mobilização alerta às autoridades políticas sobre o estado de greve da categoria, mas no interior do estado, como Vilhena, Ji-Paraná e Colorado D’Oeste (onde o movimento começou), alunos da instituição tomaram os campi das respectivas cidades.
Desde a última semana, professores e demais servidores do Ifro se manifestam para chamar a atenção da bancada rondoniense federal sobre a proposta que prevê 20 anos de congelamento de investimentos em diferentes setores, como forma de economia de gastos públicos.
Em Porto Velho a mobilização alerta às autoridades políticas sobre o estado de greve da categoria, mas no interior do estado, como Vilhena, Ji-Paraná e Colorado D’Oeste (onde o movimento começou), alunos da instituição tomaram os campi das respectivas cidades.
Em nota à imprensa, o instituto considera legítima a mobilização iniciada pelos alunos, e que está dialogando com os protestantes para que a mobilização seja feita sem prejuízos ao patrimônio público e de forma pacífica.

Em Vilhena e Colorado D’Oeste, os prédios estão ocupados pelos alunos e, em Colorado as aulas estão paralisadas desde o último dia 11. No dia 20, o comando estudantil decidiu também paralisar as aulas. No campus de Ji-Paraná, a ocupação aconteceu no dia 13, mas foi desocupado quatro dias depois, sendo apenas mantidas as manifestações com passeatas nas principais avenidas da cidade.

Segundo o diretor financeiro do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinesefe), Alberto Tércio Alves Ewerton, as atividades na capital estão sendo mantidas, e em dias de mobilização acontecem parcialmente. “Nós queremos que a PEC seja derrubada, já que isso representa sério prejuízo para a Educação. Se hoje já temos dificuldades em receber investimentos, imagina como seria com a aprovação da proposta. Falta investimento em manutenção e equipamentos, máquinas de climatização, e materiais. Não podemos deixar que isso se torne ainda pior”, concluiu.

Na nota encaminhada pelo instituto, a gestão administrativa considera que para a ampliação do número de vagas e oferta de novos cursos o orçamento de 2017 deveria ser de 41,67% maior que o de 2016. Porém, em agosto deste ano o orçamento aprovado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) reduziu em 14,32%. Os recursos destinados à assistência estudantil também ficarão comprometidos. Rondoniagora.com

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