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Sindicalistas já falam de greve por melhorias

Domingo, 23 Fevereiro de 2014 - 10:51 | RONDONIAGORA


Os sindicatos das principais categorias do serviço público rondoniense já estão tratando dos indicativos de greve para este ano. A Educação, insatisfeita com as condições de trabalho e os salários, realizou assembleia geral na última quarta-feira, 19, e os professores deixaram claro sua insatisfação com os rumos da política do setor no Governo Confúcio Moura. A greve, por enquanto, está descartada, mas poderá acontecer paralisações nos próximos meses.



Na saúde, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde (Sindsaúde), Caio Marin, reclama da falta de compromisso do Governo que não enviou o PCCS (Plano de Carreira Cargos e Salários) correto para Assembleia Legislativa. O projeto não passou por discussão e nem pelo crivo dos servidores da Saúde. A greve na Saúde também não está descartada.

Por outro lado, a Polícia Civil iniciou a chamada “operação padrão”. A greve é iminente na categoria, revoltada com o fracasso das negociações com o Governo. O Estado não trouxe nenhum proposta concreta e preferiu a “enrolação”, segundo explicou o dirigente do Sinsepol, Jales Moreira, preocupado com o desprezo da administração estadual pela Polícia Civil.
“Já tínhamos uma ideia de como seria esta reunião, o governo além de não apresentar nenhuma proposta com relação ao PCCR da categoria, sinalizou que não pretende cumprir acordos firmados, afirmou que para este ano de 2014 será aplicada a correção de 5.87 %, no mês de abril, não obstante no ano passado tenha se comprometido perante o Tribunal de Justiça de Rondônia que além desse percentual faria a correção das perdas salariais do ano de 2013, de 6%, que seriam divididos em três parcelas a serem pagas nos meses de outubro, novembro e dezembro”, disse o presidente do Sinsepol.

O resultado da última reunião de negociação foi levado ao conhecimento dos policiais, que lotaram o local da assembleia, e por unanimidade a categoria decidiu não aceitar a inércia governamental e deflagrar a “Operação Cumpra-se a Lei”, bem como indicativo de greve, que já foi oficiado ao Executivo Estadual.

“Estamos elaborando a cartilha da operação ‘CUMPRA-SE A LEI’, e iremos percorrer todas as delegacias do estado para orientar os servidores de como deverão proceder durante a campanha. A operação se firma nos preceitos legais e tem o condão de sensibilizar o Governo para que reconheça as dificuldades enfrentadas pela Polícia Civil de Rondônia e para que a sociedade valorize o trabalho desenvolvido pelo policial civil”, finalizou Jales Moreira. Rondoniagora.com

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