Vídeo: Bloqueio da PM na Penal é necessário para garantir segurança e cumprimento da intervenção, diz capitão

Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (25) o porta-voz da intervenção geral da Polícia Militar, capitão Alex Miranda, informou que o bloqueio de acesso de populares e veículos na Estrada da Penal, nas proximidades dos presídios foi necessário para garantir a segurança no local durante o cumprimento do decreto de intervenção militar nos presídios de Porto Velho.

De acordo com o capitão, foi necessário restringir o direito de ir e vir ao que ele chamou de zona de risco. “A Polícia Militar está instalando a intervenção nos presídios e por questão de segurança estamos fazendo pontos de bloqueio para evitar que populares possam adentrar a essa zona de risco que é nas proximidades do presídio. O bloqueio continua até o final da intervenção”, disse.

Ainda de acordo com o capitão, os moradores precisam comprovar que moram naquela região apresentando comprovante de água ou luz. Os agentes penitenciários plantonistas devem apresentar carteira funcional na barreira da Polícia. Proprietários de lanchonetes e restaurantes que ficam na frente dos presídios também foram proibidos de ter acesso a área restrita.

A Polícia Militar informou que todo o efetivo administrativo da Polícia da capital está empenhado na intervenção realizando um trabalho em conjunto com os agentes. “Esse trabalho não trás ônus para o policiamento ostensivos da capital até o presente momento. Temos ações relativas para fazer com que a rotina dos presídios se estabeleça e os apenados voltem a ter o direito de banho de sol e visita”, destacou o capitão Alex Miranda.

Sobre a entrada de familiares para a visita, o capitão disse que ainda não foi definido quando haverá liberação.

Em uma revista minuciosa realizada dentro do presidio Ênio Pinheiro, na manhã desta sexta-feira foram encontradas várias armas brancas e armas artesanais fabricadas pelos apenados.

Ainda de acordo com a Polícia, existe a previsão do chamamento de reforço de 33 policiais militares da reserva remunerada que já trabalharam na Sejus para apoiar os trabalhos durante a intervenção.