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Vigilância contra doenças suínas mantém status sanitário livre de Peste Suína Clássica em Rondônia

Sexta-feira, 11 Abril de 2025 - 16:00 | da Secom/RO


Vigilância contra doenças suínas mantém status sanitário livre de Peste Suína Clássica em Rondônia

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) está realizando ações do ciclo 2025 do Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos (PIVDS). As atividades tiveram início em fevereiro e se estendem até junho deste ano, com visitas a 130 propriedades rurais em diferentes municípios do estado. O objetivo dessas atividades é a manutenção do status sanitário da suinocultura local.

O cronograma prevê a realização de vigilância sorológica em 64 propriedades e de vigilância clínica ativa em outras 66. A atividade é executada por servidores da Idaron lotados nas 84 unidades, distribuídas por todo o território estadual.

“Essas ações são fundamentais para preservar a sanidade do nosso rebanho suíno e favorecer o desenvolvimento da cadeia produtiva da suinocultura em Rondônia”, destacou o presidente da Agência, Julio Cesar Rocha Peres.

Desde 2022, o PIVDS é executado anualmente com ações de prevenção e vigilância voltadas a três enfermidades de controle oficial: a Peste Suína Clássica (PSC), a Peste Suína Africana (PSA) e a Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS). “Até hoje, nenhuma dessas doenças foi registrada no estado”, acentua o auditor fiscal Ney Carlos Diaz de Azevedo, que coordena a ação.

MONITORAMENTO

Durante os ciclos de 2022 a 2024, a vigilância sorológica resultou na coleta de amostras de sangue de 1.921 suínos em 222 propriedades, todas com resultado negativo para PSC. No mesmo período, a Vigilância Clínica inspecionou 11.015 suínos em 200 propriedades, sem identificação de sintomas suspeitos das doenças monitoradas.

O Brasil permanece livre da PSA (cujo último foco foi registrado em 1981) e não teve casos confirmados de PRRS.

Desde 2016, Rondônia integra a Zona Livre de PSC reconhecida internacionalmente, ao lado de outros 15 estados brasileiros. A manutenção desse status é estratégica para o setor agropecuário local. No entanto, o risco permanece; o último foco da doença no país foi registrado em outubro de 2024, no Piauí, que ainda não faz parte da Zona Livre.

Para prevenir novos surtos, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) instituiu o PIVDS em 2021, com exigência de cumprimento por todos os estados que integram a Zona Livre. As atividades do plano incluem coleta de sangue para exames laboratoriais (vigilância sorológica) e inspeção visual dos animais com orientação técnica aos produtores (vigilância clínica ativa).

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