Nacional
Operação da PF em 9 estados: Jovens de classe média alta usavam internet para tráfico de drogas
Quarta-feira, 11 Fevereiro de 2009 - 11:07 | g1
Jovens de classe média alta estão entre os principais alvos da Operação Trilha da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (11), em oito estados e no Distrito Federal. O Rio de Janeiro é o local com maior número de mandados de prisão para duas quadrilhas diferentes, mas com um elemento em comum: o uso da internet para se comunicar e tentar burlar eventuais escutas telefônicas da Justiça. Além dessa ação, a Operação Nocaute tenta prender suspeitos de tráfico internacional e interestadual de drogas.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os denunciados contratavam "mulas" para transportar cocaína para a Europa, principalmente para a Holanda, de onde traziam drogas sintéticas para serem revendidas no mercado atacadista brasileiro.
Na Operação Trilha, iniciada há dois meses, pouco depois da prisão de um brasileiro num aeroporto de Paris, que usava uma mochila de marca brasileira, são 28 pessoas denunciadas.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os denunciados contratavam "mulas" para transportar cocaína para a Europa, principalmente para a Holanda, de onde traziam drogas sintéticas para serem revendidas no mercado atacadista brasileiro.
Mais de 86 mil comprimidos de ecstasy
"Os acusados são todos jovens de classe média alta, residentes em bairros nobres, principalmente no Rio de Janeiro, muitos praticantes de surfe e frequentadores de academias, que largaram os estudos e jamais tiveram ocupação lícita formal ou informal, dedicando-se exclusiva e diuturnamente ao comércio de entorpecentes, onde auferem rendimentos que possibilitam um padrão de vida sedutor para a maioria dos jovens de sua idade", afirmam os procuradores da República José Augusto Vagos e Orlando Cunha, responsáveis pelas denúncias.
Segundo o MPF, dos denunciados, oito já foram presos em flagrante ao longo das investigações enquanto transportavam 86.700 comprimidos de ecstasy, 61.900 micropontos de LSD, 1.802 gramas de skunk, 5.215 gramas de cocaína, 730 gramas de haxixe e 60 gramas de maconha. Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, a Justiça também determinou o bloqueio de imóveis e carros de luxo, além de diversas contas bancárias.
Os acusados vão responder por tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico (artigos 33 e 35 c/c 40,I da Lei 11.343/2006), e, se condenados, receberão penas que variam de oito a 30 anos de reclusão.
Operação Nocaute
Deflagrada simultaneamente por uma logística da PF, a Operação Nocaute tem 36 pessoas denunciadas pelo MPF também por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, além de comércio ilegal de armas de fogo, no Rio e em Niterói, na Região Metropolitana. Com uma vasta associação de traficantes, o grupo investia principalmente em drogas sintéticas, como ecstasy e LSD, além de lança-perfume e haxixe.
Com características próprias, a quadrilha tinha uma operação em formato de rede, que, segundo o MPF, se assemelhava a uma cooperativa, com falta de rigidez na divisão das funções. Como na Operação Trilha, os investigados contavam com torpedos de celular e mensagens de internet como principal via de comunicação.
"Em perspectiva mais ampla, as investigações demonstraram a necessidade imperativa das interceptações telefônicas para investigações relativas à grande criminalidade e evidenciaram o funcionamento, na cidade do Rio de Janeiro, fora das comunidades carentes, de um mercado de entorpecentes de grandes proporções, movimentado por densa e contínua procura", afirma o procurador da República Marcello Miller, responsável pelo caso.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os denunciados contratavam "mulas" para transportar cocaína para a Europa, principalmente para a Holanda, de onde traziam drogas sintéticas para serem revendidas no mercado atacadista brasileiro.
Na Operação Trilha, iniciada há dois meses, pouco depois da prisão de um brasileiro num aeroporto de Paris, que usava uma mochila de marca brasileira, são 28 pessoas denunciadas.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os denunciados contratavam "mulas" para transportar cocaína para a Europa, principalmente para a Holanda, de onde traziam drogas sintéticas para serem revendidas no mercado atacadista brasileiro.
Mais de 86 mil comprimidos de ecstasy
"Os acusados são todos jovens de classe média alta, residentes em bairros nobres, principalmente no Rio de Janeiro, muitos praticantes de surfe e frequentadores de academias, que largaram os estudos e jamais tiveram ocupação lícita formal ou informal, dedicando-se exclusiva e diuturnamente ao comércio de entorpecentes, onde auferem rendimentos que possibilitam um padrão de vida sedutor para a maioria dos jovens de sua idade", afirmam os procuradores da República José Augusto Vagos e Orlando Cunha, responsáveis pelas denúncias.
Segundo o MPF, dos denunciados, oito já foram presos em flagrante ao longo das investigações enquanto transportavam 86.700 comprimidos de ecstasy, 61.900 micropontos de LSD, 1.802 gramas de skunk, 5.215 gramas de cocaína, 730 gramas de haxixe e 60 gramas de maconha. Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, a Justiça também determinou o bloqueio de imóveis e carros de luxo, além de diversas contas bancárias.
Os acusados vão responder por tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico (artigos 33 e 35 c/c 40,I da Lei 11.343/2006), e, se condenados, receberão penas que variam de oito a 30 anos de reclusão.
Operação Nocaute
Deflagrada simultaneamente por uma logística da PF, a Operação Nocaute tem 36 pessoas denunciadas pelo MPF também por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, além de comércio ilegal de armas de fogo, no Rio e em Niterói, na Região Metropolitana. Com uma vasta associação de traficantes, o grupo investia principalmente em drogas sintéticas, como ecstasy e LSD, além de lança-perfume e haxixe.
Com características próprias, a quadrilha tinha uma operação em formato de rede, que, segundo o MPF, se assemelhava a uma cooperativa, com falta de rigidez na divisão das funções. Como na Operação Trilha, os investigados contavam com torpedos de celular e mensagens de internet como principal via de comunicação.
"Em perspectiva mais ampla, as investigações demonstraram a necessidade imperativa das interceptações telefônicas para investigações relativas à grande criminalidade e evidenciaram o funcionamento, na cidade do Rio de Janeiro, fora das comunidades carentes, de um mercado de entorpecentes de grandes proporções, movimentado por densa e contínua procura", afirma o procurador da República Marcello Miller, responsável pelo caso.
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