Política
Defesa de Jair Montes alega cerceamento e questiona ação ilegal da Polícia
Terça-feira, 12 Novembro de 2013 - 21:18 | RONDONIAGORA
Começa o debate sobre provas. O juiz de Direito por 19 anos, Léo Antônio Fachin, advogado do vereador Jair Monte, alegou durante a apresentação de sua tese na sessão que pode cassar seu cliente em Porto Velho, que houve cerceamento de defesa. Ele argumenta ser impossível defender Monte em menos de 24 horas - tempo decorrido entre a apresentação do relatório e a sessão para aprová-lo ou rejeitá-lo.
Fachin disse ser ilegal a convocação dos suplentes neste caso, o que se justifica, segundo ele, no caso de condenação do vereador titular, morte, entre outras circunstâncias. "Não se pode ser cassado como uma bruxa, e jogado como lixo", disse.
Continuou dizendo que Maria Eliane, ex-esposa de Jair Monte, jamais permitiu ser gravada por ninguém, argumenta o advogado, fazendo uma referência ao depoimento dela, tomado pela Polícia Civil e que teria desencadeado toda a Operação Apocalipse. "Transpuseram toda a regra do direito. Sequer provaram ser de dona Maria Eliane aquela voz. A Lei não reconhece esse tipo de depoimento, tomado nos porões de uma delegacia qualquer, sem a presença de um delegado, afirmou.
Maria Eliane teria sido ouvida um ano antes de falecer, vítima de câncer. Fachin afirmou que a ex-mulher de Jair Montes tinha sérios problemas psicológicos, "fantasiava coisas" e sofria de profunda depressão.
O ex-juiz disse que, em dois anos de investigação, a Polícia sequer apreendeu um grama de drogas, tanto que, segundo afirma, indiciou os réus por associação ao tráfico, sem restar qualquer indício de participação real do seu cliente com traficantes.
Ele descaracterizou ainda todas as provas e fez um apelo ao plenário para a absolvição de Jair Monte.
Fachin disse ser ilegal a convocação dos suplentes neste caso, o que se justifica, segundo ele, no caso de condenação do vereador titular, morte, entre outras circunstâncias. "Não se pode ser cassado como uma bruxa, e jogado como lixo", disse.
Continuou dizendo que Maria Eliane, ex-esposa de Jair Monte, jamais permitiu ser gravada por ninguém, argumenta o advogado, fazendo uma referência ao depoimento dela, tomado pela Polícia Civil e que teria desencadeado toda a Operação Apocalipse. "Transpuseram toda a regra do direito. Sequer provaram ser de dona Maria Eliane aquela voz. A Lei não reconhece esse tipo de depoimento, tomado nos porões de uma delegacia qualquer, sem a presença de um delegado, afirmou.
Maria Eliane teria sido ouvida um ano antes de falecer, vítima de câncer. Fachin afirmou que a ex-mulher de Jair Montes tinha sérios problemas psicológicos, "fantasiava coisas" e sofria de profunda depressão.
O ex-juiz disse que, em dois anos de investigação, a Polícia sequer apreendeu um grama de drogas, tanto que, segundo afirma, indiciou os réus por associação ao tráfico, sem restar qualquer indício de participação real do seu cliente com traficantes.
Ele descaracterizou ainda todas as provas e fez um apelo ao plenário para a absolvição de Jair Monte.