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Política

Governador diz não acreditar em intervenção

Terça-feira, 21 Outubro de 2008 - 15:33 | Decom


O governador Ivo Cassol disse não acreditar que a intervenção federal solicitada ao Supremo pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza seja atendida, já que a situação descrita para basear o pedido, além de antiga, não é diferente das apresentadas pelos demais estados federados. “A superlotação é um problema vivido por todos os estados do Brasil. Porque só Rondônia merece receber intervenção?”, questionou.



Cassol falou ainda da construção de um novo complexo penitenciário com a capacidade de receber 420 detentos. Unidade esta que, em um primeiro momento, havia sido negada pelo Ministério da Justiça pela melhora dos índices de segurança pública no estado. “Com a queda do índice de criminalidade recebemos como prêmio do Ministério da Justiça a notícia de que não precisaríamos de um novo presídio. Cobrei do ministro e agora seremos agraciados com mais uma unidade para melhorar a condição de vida dos apenados do estado”, declarou.

De acordo com o Chefe do Executivo, boa parte dos presos que cumpre atualmente pena no presídio Urso Branco seria de responsabilidade do governo federal, visto que os crimes cometidos são de alçada federal, o que gera mais ônus ao Estado.

Cassol falou ainda da construção de um novo complexo penitenciário com a capacidade de receber 420 detentos. Unidade esta que, em um primeiro momento, havia sido negada pelo Ministério da Justiça pela melhora dos índices de segurança pública no estado. “Com a queda do índice de criminalidade recebemos como prêmio do Ministério da Justiça a notícia de que não precisaríamos de um novo presídio. Cobrei do ministro e agora seremos agraciados com mais uma unidade para melhorar a condição de vida dos apenados do estado”, declarou.

Calcário

Além de se reunir com o ministro Tarso Genro, o governador Cassol também se encontrará com o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para solicitar a liberação do calcário moído e da jazida de Espigão D’oeste, que foi interditada pelo Ibama.

Para Cassol, não é justo que a única jazida do minério no Estado seja fechada, o que vem inviabilizando a agricultura regional. “Se foi constatada a irregularidade que multe a empresa, mas não inviabilize a agricultura”, pediu.

Preocupado em resolver o problema do calcário, o governador e o secretário de agricultura, Carlos Magno, viajarão a São Paulo para tratar com empresários sobre novas jazidas de calcário no estado. A intenção é que novas jazidas sejam abertas com a administração da Emater, que receberia estrutura para moer e entregar o produto no Estado.
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