Política
Governador eleito diz que não promoverá caça as bruxas, que pagará obras e que MP ou Tribunal de Contas podem pedir bloqueio de contas
Sábado, 20 Novembro de 2010 - 08:33 | RONDONIAGORA
Em duas novas notas em seu blog, o governador eleito de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) buscou tranqüilizar a classe empresarial do Estado que terá recursos a receber a partir do próximo mês de janeiro em razão de obras realizadas ou em conclusão. Ele afirmou que os empresários podem desarmar os espíritos. Todos os seus contratos iniciados serão honrados no meu governo. Vocês conhecem bem a Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo que sai não pode deixar dívida para o que entra. Contrato feito, obra iniciada deve deixar na conta o dinheiro para o seu respectivo pagamento. É lei. Então, a obra continuará e será realizado o pagamento na medida das medições, garantiu.
Moura também confirmou que não irá promover caça as bruxas, ou seja, grandes investigações contra governantes anteriores. Não vou perder tempo com isto. Tenho muito que fazer, desafios homéricos a vencer.
O eleito de Rondônia aproveitou para manifestar-se sobre questionamentos que diz ter recebido nos últimos dias possível bloqueio das contas do Estado no final da atual gestão. No entanto, é quase uma praxe dos governos anteriores, nesta fase de transição, encontrar argumentos para trancar as contas públicas do Estado com medo do que se chama "terra arrasada". Creio que esta atitude não deve partir de mim, mas, do MP ou Tribunal de Contas. Se for o caso. E mandou uma espécie de alerta: Hoje, os mecanismos de controles são tantos e eficientes que não há necessidade de uma medida tão extrema como esta. O mais sensato é que cada governo responsável não faça o chamado "rapa de tacho" no afogadilho dos últimos dias. Porque não é fácil fazer isto. Organizar pregões, antecipar datas, pegar notas fiscais com datas anteriores e estas coisas todas, porque é muito difícil estes movimentos em fim de governo, as pessoas temem pelos seus futuros, o crime de improbidade administrativa é cruel, longo trâmite, muitas vezes fica-se respondendo por eles a vida inteira. O que digo, até como conselho - é que não compensa.
Moura também confirmou que não irá promover caça as bruxas, ou seja, grandes investigações contra governantes anteriores. Não vou perder tempo com isto. Tenho muito que fazer, desafios homéricos a vencer.
O eleito de Rondônia aproveitou para manifestar-se sobre questionamentos que diz ter recebido nos últimos dias possível bloqueio das contas do Estado no final da atual gestão. No entanto, é quase uma praxe dos governos anteriores, nesta fase de transição, encontrar argumentos para trancar as contas públicas do Estado com medo do que se chama "terra arrasada". Creio que esta atitude não deve partir de mim, mas, do MP ou Tribunal de Contas. Se for o caso. E mandou uma espécie de alerta: Hoje, os mecanismos de controles são tantos e eficientes que não há necessidade de uma medida tão extrema como esta. O mais sensato é que cada governo responsável não faça o chamado "rapa de tacho" no afogadilho dos últimos dias. Porque não é fácil fazer isto. Organizar pregões, antecipar datas, pegar notas fiscais com datas anteriores e estas coisas todas, porque é muito difícil estes movimentos em fim de governo, as pessoas temem pelos seus futuros, o crime de improbidade administrativa é cruel, longo trâmite, muitas vezes fica-se respondendo por eles a vida inteira. O que digo, até como conselho - é que não compensa.
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