Política
Na OAB, Confúcio, Valverde e Cahulla exaltam qualidades éticas; candidato do PMDB também explica crescimento do patrimônio
Sexta-feira, 30 Julho de 2010 - 22:29 | RONDONIAGORA
Durante o Ato Cívico pela Ética promovido pela OAB de Rondônia nesta sexta-feira, os candidatos a governador exaltaram suas qualidades éticas, o passado político limpo e alfinetaram os adversários. Como em todos os anos, os partidos levaram torcidas organizadas para o auditório da instituição. Bem aplaudido, o candidato do Partido dos Trabalhadores, Eduardo Valverde, disse que tem uma “vida limpa” e que, agora, será julgado pela população pelas suas ações. Explicou que seu Governo será voltado a população e vai priorizar a transparência dos gastos públicos.
O candidato Confúcio Moura (PMDB) fez um discurso semelhante a Valverde, enfatizando o “passado limpo”. Seu nome, segundo ele, nunca apareceu na mídia envolvido em escândalos. Disse que seu Governo não terá a participação de sua família, mandando recado para o ex-governador Ivo Cassol (PP). Confúcio deixou o tema ética de lado e tentou explicar o enriquecimento rápido. Garante que o patrimônio, que subiu de R$ 319.900 em 2008 para R$ 8,5 milhões hoje, aumentou graças a esposa e a filha, que são médicas.
O governador e candidato a reeleição João Cahulla (PPS) chamou a atenção para os discursos e a boa oratória de alguns que conseguem ludibriar o eleitorado. Falta de ética, segundo ele, não é só comprar votos, mas também enganar a população com falsas promessas.
Marcos Sussuarana, candidato do PSOL, disse que pretende acabar com o atual sistema na qual os políticos fazem leis sem consultar a população. Não disse a fórmula, mas entende que é preciso acabar com essa prática.
Por último, Expedito Junior (PSDB) entende que cidadania passa pela boa saúde, educação, segurança pública, itens em falta hoje em Rondônia. Segundo o tucano, não é possível governar de costas para os outros ao criticar a falta de diálogo entre o prefeito Roberto Sobrinho (PT) e o governador João Cahulla (PPS). Defendeu também a participação ampla da sociedade em seu Governo e a transparência dos gastos públicos.