Política
VALE TUDO EM ANO ELEITORAL: TREM DA ALEGRIA NA TRANSPOSIÇÃO UNE PT, PMDB, PSB E CUT E REVOLTA SINDICALISTAS
Quinta-feira, 15 Abril de 2010 - 08:32 | RONDONIAGORA
Uma proposta de última hora, nitidamente eleitoreira e que deve retardar ainda mais a viabilização da Transposição em Rondônia está provocando um racha entre sindicalistas e bancada federal de Rondônia. Os deputados federais Eduardo Valverde (PT) e Mauro Nazif (PSB), além do senador Valdir Raupp (PMDB), após terem o compromisso do líder do Governo, Romero Jucá para inclusão da regulamentação da Emenda 60 via Medida Provisória, anunciaram na noite de quarta-feira que não abrem mão da inclusão de servidores das estatais que na época já estavam nos cargos. Isso beneficiaria empregados da Ceron, Caerd e até Beron. Nos dois primeiros casos até mesmo demitidos seriam incluídos. No caso do Beron a situação é mais anormal ainda: todos receberam grandes indenizações antes de sair do extinto banco. No entanto, nos últimos dias a CUT decidiu pressionar os políticos rondonienses e o Trem da Alegria foi anunciado formalmente pelos três congressistas rondonienses.
Na tarde de quarta-feira Romero Jucá anunciou apoio completo aos pleitos dos servidores e prometeu incluir a regulamentação na MP 472, que deve entrar na pauta de votação já no dia 28. No entanto, durante a noite Valverde, Raupp e Nazif conseguiram reunião às pressas com o secretário de recursos humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, que recebeu os pleitos e disse que os encaminharia para analise da Advocacia Geral da União. Durante reunião no dia 7, o Ministério já havia informado oficialmente de que não abriria mão em não abrir a Transposição às estatais rondonienses, o que acabou sendo aceito pela bancada.
Os sindicalistas temem que essa nova discussão complique a votação no Congresso da regulamentação da Transposição. Já estava tudo certo. É um grande e preocupante revés, avaliam Cícero Evangelista e Israel Borges, da Comissão Intersindical. Depois da vitória que tivemos com a inclusão dos servidores até 1.991 e os servidores de todos os poderes, isso atrasa muito toda a situação, diz Cícero.
Mas não e só: os sindicalistas ligados a Ceron e Caerd nunca participaram de mobilizações pela Transposição porque não acreditavam na viabilização pelo lado político. Após a promulgação da Emenda juntaram-se a CUT e PT para tentar a sorte. Em ano eleitoral os políticos rondonienses obviamente toparam a nova luta pelos ajustes.
Na tarde de quarta-feira Romero Jucá anunciou apoio completo aos pleitos dos servidores e prometeu incluir a regulamentação na MP 472, que deve entrar na pauta de votação já no dia 28. No entanto, durante a noite Valverde, Raupp e Nazif conseguiram reunião às pressas com o secretário de recursos humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, que recebeu os pleitos e disse que os encaminharia para analise da Advocacia Geral da União. Durante reunião no dia 7, o Ministério já havia informado oficialmente de que não abriria mão em não abrir a Transposição às estatais rondonienses, o que acabou sendo aceito pela bancada.
Os sindicalistas temem que essa nova discussão complique a votação no Congresso da regulamentação da Transposição. Já estava tudo certo. É um grande e preocupante revés, avaliam Cícero Evangelista e Israel Borges, da Comissão Intersindical. Depois da vitória que tivemos com a inclusão dos servidores até 1.991 e os servidores de todos os poderes, isso atrasa muito toda a situação, diz Cícero.
Mas não e só: os sindicalistas ligados a Ceron e Caerd nunca participaram de mobilizações pela Transposição porque não acreditavam na viabilização pelo lado político. Após a promulgação da Emenda juntaram-se a CUT e PT para tentar a sorte. Em ano eleitoral os políticos rondonienses obviamente toparam a nova luta pelos ajustes.