Rondônia, 15 de abril de 2025
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Vereadora Sofia Andrade denuncia colapso no atendimento do Samu e no João Paulo II

O cenário é preocupante, segundo ela: o tempo de resposta das ambulâncias, que há alguns anos era inferior a 10 minutos, agora ultrapassa os 30 minutos em média

Terça-feira, 15 Abril de 2025 - 16:41 | da Assessoria


Vereadora Sofia Andrade denuncia colapso no atendimento do Samu e no João Paulo II

A vereadora Sofia Andrade (PL) esteve na base do Samu na última semana para verificar de perto os desafios enfrentados no atendimento de urgência e emergência em Porto Velho. O cenário é preocupante: o tempo de resposta das ambulâncias, que há alguns anos era inferior a 10 minutos, agora ultrapassa os 30 minutos em média.

Segundo a vereadora, isso é reflexo direto do crescimento desordenado da cidade sem o devido reforço na estrutura de saúde. “O governo federal ainda calcula a necessidade de ambulâncias com base em 100 mil habitantes, uma métrica ultrapassada que não reflete a realidade atual de Porto Velho”, criticou.

Outro ponto grave é o gargalo enfrentado no Hospital João Paulo II. De acordo com denúncias recebidas pela vereadora, as ambulâncias ficam retidas por falta de leitos. “As maçãs ficam presas  no Hospital local não tem onde colocar os pacientes. Isso paralisa o serviço e impede o atendimento de outras emergências. É um absurdo”, alertou.

Sofia Andrade também destacou a precariedade enfrentada pelos servidores da saúde. “Hoje mesmo recebi vídeos mostrando o caos dentro do João Paulo II e a forma desumana como os profissionais estão sendo tratados. Muitos médicos estão tirando do próprio bolso para garantir o mínimo de conforto durante os plantões. Se o servidor não tem estrutura, como vai oferecer um serviço de qualidade à população?”, questionou.

A vereadora afirmou que vai encaminhar um ofício ao Governo do Estado exigindo que qualquer decisão sobre a possível privatização da saúde pública seja precedida de diálogo com quem vive a realidade dos hospitais. “É preciso ouvir os médicos, os enfermeiros, os técnicos, o Conselho Regional de Medicina. Já vimos o que acontece quando decisões são tomadas de forma unilateral: milhões foram desperdiçados na fajuta obra do Heuro. O povo de Rondônia não pode mais pagar pela má gestão com a própria vida”, concluiu.

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