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A pressão é grande sobre Cassol
Segunda-feira, 20 Janeiro de 2014 - 08:28 | Gérson Costa
O “convite” para o grupo do ex-senador Ivo Cassol (PP) compor o palanque de reeleição do governador Confúcio Moura (PMDB) não é meramente político. Há ingredientes perigosos e práticas anti-republicanas forçando o ex-governador a não lançar concorrentes à chapa governista, a exemplo da sua esposa, Ivone Cassol.
Quem conhece...
Um interlocutor que conhece como poucos Cassol foi direto: o ex-governador não aceita pressão e chantagem. No momento certo, vai definir o rumo do grupo e o cenário político terá uma grande surpresa.
Me engana
O deputado Nilton Capixaba (PTB) procurou Confúcio para conversar. Tascou o seguinte: “O senhor não dá bola pra mim, parece que meu apoio não interessa”. Recebeu essa resposta: “Estou cansado e nem sei se quero disputar um segundo mandato”.
Incêndio
Essa conversa do governador acaba atiçando a cobiça de outros grupos do PMDB interessados em seu espólio, caso não venha mesmo disputar a reeleição. Na semana passada, uma pessoa chave do Governo já havia definido até o substituto do governador. A chapa seria Lucio Mosquini (PMDB) e Alex Testoni (PSD) de vice.
Bom cabrito
Lucio Mosquini, sem dúvida, é o secretário com mais brilho no Governo. Suas ações no DER são conhecidas de Porto Velho a Cabixi. Mas substituir Confúcio Moura não é uma tarefa fácil. Primeiro, o governador será mesmo candidato a reeleição. Segundo, o candidato precisa ter as bênçãos do senador Valdir Raupp e Lúcio não pertence ao time do parlamentar.
Ânimo no PP
Sem Cassol no páreo, o deputado Maurão de Carvalho colocou seu nome a disposição do PP para concorrer ao Governo. No próximo dia 20, ele e os coordenadores nomeados por Cassol farão reunião com representantes de 12 partidos para tratar da sucessão.
Carta na manga
O prefeito de Rolim de Moura, Cesar Cassol (PP), deixou o cargo para o vice, Luizão do Trento, por um período de 30 dias. Na cidade, os rumores são de que ele nem voltaria para a municipalidade, aproveitando os futuros meses para preparar uma candidatura majoritária. Na verdade, Cesar volta para o cargo, mas deve renunciar e concorrer ao Senado. Mas entre o desejo e ser candidato, o prefeito tem pela frente o irmão, Ivo Cassol.