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BLOG DO CHA - Tô de volta

Sexta-feira, 30 Maio de 2008 - 15:27 | Carlos Henrique Ângelo


Tô de volta



Calma que não é piada. É questão da maior importância. To falando da unificação gráfica do idioma falado nos países de língua portuguesa, que vai começar pra valer com a publicação de um dicionário no início do ano que vem. Caem os já quase caídos tremas, mas, infelizmente, é mantida a crase, pesadelo de muita gente que insiste em usá-la quando não deve e ignorá-la quando necessária. Tá cheio disso por aí. A palavra domingo, por exemplo, um substantivo masculino que, se pedir pronome, deve receber um “o”, vive esculhambada por gente que escreve “De terça à domingo”. Ora, diabos, se o infeliz não sabe pra que serve a crase, melhor não usar em canto nenhum. Que pobreza!
Português

Calma que não é piada. É questão da maior importância. To falando da unificação gráfica do idioma falado nos países de língua portuguesa, que vai começar pra valer com a publicação de um dicionário no início do ano que vem. Caem os já quase caídos tremas, mas, infelizmente, é mantida a crase, pesadelo de muita gente que insiste em usá-la quando não deve e ignorá-la quando necessária. Tá cheio disso por aí. A palavra domingo, por exemplo, um substantivo masculino que, se pedir pronome, deve receber um “o”, vive esculhambada por gente que escreve “De terça à domingo”. Ora, diabos, se o infeliz não sabe pra que serve a crase, melhor não usar em canto nenhum. Que pobreza!

Dia do índio


Depois de meter o facão no engenheiro da Eletrobrás, os índios resolveram adotar nova tática para intimidação: meteram a vara em um funcionário da Funasa. A repercussão, contudo, foi o contrário da esperada: ao invés de espantar os brancos, atraíram uma legião de bibas, todas dispostas a prestar serviços comunitários nas aldeias. Consta que o pobre funcionário estuprado não sabe agora o que fazer da vida. Como na piada, os índios não telefonam, não deixam recado, não dão notícias...

Corpo de delito


Diz o colunista Cláudio Humberto que Danilo Forte, presidente da Funasa, admitiu que informalmente soube do fato, mas só pode ordenar sua apuração com a denúncia formalizada. O que será que ele espera? Exame de corpo de delito ou apresentação das armas do crime?

Apoio do Cimi


O colunista comenta ainda que “Agora só falta o bispo Erwin Krautler, do Cimi, chamar o crime de estupro de “direito de defesa” dos índios, como no caso do engenheiro linchado”. Vale lembrar que, no caso do engenheiro, o Cimi forneceu os facões para a execução do “direito de defesa” dos índios. O que a organização terá oferecido agora: experiência? Isso os padres têm de sobra. Até o Papa já admitiu, em sua visita aos EUA.

Internacionalização


A revista jurídica “Consulex” ( www.consulex.com.br) apresentou um excelente material com o título “Amazônia – Análise Jurídica do Desmatamento’. Um artigo de Miguel Daladier Barros fornece farto material para subsidiar inclusive a iniciativa da OAB-RO de levar a debate o tema “Internacionalização da Amazônia”. Só para ilustrar, ele apresenta uma tabela comparativa entre a “assistência humanitária” prestada pelas ONGs estrangeiras aos índios e o trabalho junto às vítimas da seca no nordeste.

Comparação


O articulista mostra que as vítimas da seca são dez milhões, estão sujeitas à fome, sede e subnutrição. Os índios da Amazônia são 230 mil, não passam fome ou sede, nem sofrem de desnutrição. Mas têm 350 ONGs estrangeiras “ajudando”. Sabe quantas ONGs prestam ajuda humanitária aos dez milhões de nordestinos: nenhuma.

Marinha Raupp


Fui surpreendido por nota publicado na Zona Franca, do Estadão, que, usando o nome da deputada no título, informava que - “Os pecadores de todo o país, inclusive de Rondônia, poderão contar com um importante instrumento, aprovado no plenário da Câmara”. Fiquei curioso: será que a parlamentar rondoniense estava legislando sobre questões religiosas? Mas a nota esclarece que os benefícios atingem apenas aqueles instalados nas colônias de pescadores. O resto ficou por conta de erro de digitação.

Até mais

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