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CONTRATOS DA MAQ SERVICE CONTINUAM SUSPENSOS

Domingo, 06 Maio de 2012 - 22:19 | Elianio Nascimento


Depois de tentar vencer novas licitações no atual Governo, o empresário José Miguel Saud Morheb, preso por corrupção na Operação Termópilas, usa de todas as armas para manter os contratos, que já foram suspensos por decisões administrativas. Miguel é aquele homem, flagrado pelas câmeras da Rede Globo falando que “propina não é desperdício, é investimento”. Ele pagava propina ao foragido Valter Araújo, foi preso pela Polícia Federal, mas ainda continua na ativa.



Fugindo

A empresa detinha contratos milionários em empresas públicas e na administração direta para limpeza, manutenção e conservação. No Detran, por exemplo, o contrato foi suspenso e há meses os dirigentes da autarquia tentam notificar o representante da Maq Service. Na última tentativa, o representante Eduardo Mairon Zocal negou-se a assinar qualquer documento.

Liminar para cancelar decisões

Há cerca de duas semanas, José Miguel foi mais uma vez ao Judiciário, reclamando que seus contratos estavam suspensos, queria uma revogação das medidas e que as recomendações do Ministério Público para que contratos suspeitos fossem cancelados, valiam apenas para as empresas do foragido Valter Araújo. O empresário pediu liminar, mas a juíza Silvana Maria de Freitas, da 1ª Vara da Fazenda Pública negou o pedido.

Semana promete


Pelos lados da Comissão Processante contra parlamentares na Assembléia Legislativa de Rondônia, o clima deve esquentar. Há previsão de que os advogados dos acusados apresentem defesa, em sessão aberta.

Crime contra o advogado

Desde o final do ano, em Cacoal, é aguardada a sentença de pronúncia contra a advogada Vera Lúcia Nunes de Almeida, suspeita de participação na morte do próprio marido, Valter Nunes de Almeida, assassinado a tiros em 2007. Ela foi formalmente acusada e apresentou alegações finais em agosto do ano passado. Presa em dezembro de 2.009, a advogada foi apontada, juntamente com Sóstenes Alencar Ferreira como mandantes. Na época, a polícia prendeu os suspeitos Cássio de Jesus Claros e Jonas de Freitas, que falaram em depoimento que receberam de Vera Lúcia uma quantia em espécie para matar Valter Nunes. No mês de setembro, Cássio mudou versão, mas só ele acreditou.

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