ESTUDEI E NÃO PASSEI! DESISTO!

Certo dia, em um supermercado de Porto Velho/RO, encontrei uma ex-aluna que, após me ver, abaixou a cabeça. De pronto puxei conversa.

Fiquei diante de uma situação que é costumeira, pois ela se preparou bastante, mas não conseguiu a aprovação e já estava sem estudar há 2 (dois) anos devido à frustração.

A primeira coisa que falei foi para levantar a cabeça, pois a vitória de um concurseiro não é apenas a aprovação.

Caríssimos leitores imaginem um concurso com 15.000 candidatos. Parece muito, não é? Todavia, você já deve ficar feliz de estar entre os inscritos!

Sr. dos Mnemônicos, você está de piada comigo...

Eu estou falando sério!

Ora, num universo de milhares e milhares de pessoas que sonham com o serviço público, apenas parte delas cria coragem para fazer a inscrição. Isso é pura realidade!!!

Parece um esforço mínimo, mas faz parte do processo e é imprescindível.

Já ouvi várias vezes: “Eu queria trabalhar no TRT”, “Eu queria ser professora da UNIR”, “Eu queria passar no TJ”. “Eu queria trabalhar no serviço público”.

Quem queria não quer mais, então vamos mudar a conjugação do verbo.

Se não fizer a prova de concurso público não tem como ser servidor público efetivo, salvo força externa e ilícita.

Como disse Augusto Cury: “você vai falhar 100% das vezes em que não tentar, vai perder 100% das vezes em que não procurar, vai ficar parado 100% das vezes em que não ousar andar.”

Durante nossas vidas, sempre passamos por frustrações e derrotas, mas não podemos nos entregar diante de uma batalha perdida, pois a guerra ainda não acabou.

Sei que é difícil, pois a cobrança externa e interna é grande, mas concurso é um projeto a longo prazo. Deve-se fazer as provas “até passar e não para passar” (William Douglas).

Estude, persista e não desista! A sua hora vai chegar e todo o suor derramado irá fazer com que você desfrute ao máximo da vitória.   
O que não pode é cair no desânimo, sob pena de falência do projeto de vida.

Gente, a todo tempo sofremos decepções, mas o segredo é saber conviver com elas.

Caiu? Levante, erga a cabeça (com humildade) e continue andando! A dor vai passar. O que não se pode fazer é viver a dor.

Em que pese a minha trajetória de aprovações em vários e difíceis concursos públicos, não pense que estou invicto. Eu já fiquei fora das vagas! Mas jamais deixei a peteca cair.

Vou dizer mais, o maior significado de ser um concurseiro, como dito anteriormente, não é a aprovação.
Explico.
A partir do momento em que se propõe a estudar e encarar uma feroz concorrência, significa que você acredita ter capacidade para estar no lugar almejado. Isso, por si só, já te dá um combustível novo na vida.

De toda sorte, não há a certeza da aprovação. Assim, devemos estar preparados para a dor e ir traçando meta atrás de meta.

É preciso acreditar em sim, estar com a auto estima elevada e feliz! Lembre-se que somos vitoriosos por natureza, pois encaramos uma árdua corrida para fecundar o óvulo, milhões ficaram para trás.   

Faça um concurso atrás do outro. Assim que terminar uma prova, no dia seguinte tire um “feriado concursal” e, em seguida, pegue novo edital para estudar. Siga a vida, dia após dia, prova após prova e as coisas se estabilizarão e o sofrimento será menor.

Não pense que sua vida será isenta de problemas e dores, pois até o dia da morte estaremos diante de algum desconforto.

    Afinal, o que seria do amor sem a dor?

Grato! Que Deus abençoe a todos!

Paz, luz, amor e felicidade!

Ridison Lucas de Carvalho (Sr. dos Mnemônicos)
Contato (palestras, dúvidas, elogios e etc.):
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