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Momento Confúcio Moura - Fiz metáforas, esbocei poesia

Sábado, 16 Outubro de 2010 - 11:40 | Ivonete Gomes


Momento Confúcio Moura - Fiz metáforas, esbocei poesia

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“Os meus relatórios disseram verdades e muitas esperanças. Fiz metáforas, esbocei poesia”

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“Dezembro, o Governo Federal ainda não empenhou quase nada. Foram muitas as viagens. Os meus relatórios disseram verdades e muitas esperanças. Fiz metáforas, esbocei poesia. Joguei letras estreladas aos ventos na esperança de tomarem velocidades. O Governo (Federal) segura o dinheiro do município. Passaram-se onze meses, sempre comprometidos com a necessidade de voto do Senado ou da Câmara. Enquanto isso, o dique está cheio, saindo pelo ladrão e nada de prático para os prefeitos.

“Dezembro, o Governo Federal ainda não empenhou quase nada. Foram muitas as viagens. Os meus relatórios disseram verdades e muitas esperanças. Fiz metáforas, esbocei poesia. Joguei letras estreladas aos ventos na esperança de tomarem velocidades. O Governo (Federal) segura o dinheiro do município. Passaram-se onze meses, sempre comprometidos com a necessidade de voto do Senado ou da Câmara. Enquanto isso, o dique está cheio, saindo pelo ladrão e nada de prático para os prefeitos.

“...É uma pena a República Federativa do Brasil. República que deveria ser a forma de governar com união para o bem comum, infelizmente, mas parece mais um governo de saltimbancos. Como é linda a teoria dos seminários, nem parece o Brasil brasileiro. Tudo lindo e maravilhoso. Por debaixo de tudo há um inferno verdadeiro. O inferno existe e ele mora em Brasília.

Ir à Brasília é uma forma de terapia tibetana, submeter-se a uma paciência de monge, a caminhadas de fazer bem a saúde, o exercício da arte de esperar, tudo isto bem vestido de paletó e gravata. Tirar um retrato aqui e ali, dizer coisas extraordinárias do futuro, ser peregrino a subir escadas, grudar no peito, em cada Ministério, o crachá visitante. No mais  é estar na mão da Polícia Federal  e da ADIN, ser devidamente qualificado por questionários  dos seguranças. A cada passo, ser fotografado pelas câmeras escondidas”. (páginas 66, 67 do livro Caleidoscópio de autoria de Confúcio Moura).”

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