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Momento Confúcio Moura Carlão de Oliveira, o eterno deputado!
Quinta-feira, 21 Outubro de 2010 - 10:47 | Ivonete Gomes
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“Sei que encho o saco mesmo. Mas, o que é que vou fazer? Só sei fazer isto, encher o saco dos outros. O que é uma pena. Que bom não fazer nada.”
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O Confúcio existe. Minha dúvida é se ele pensa. São muitas pérolas no livro Caleidoscópio, mas nenhuma delas supera a frase “Carlão de Oliveira, o eterno deputado”. E eu aqui, inocente, pensando que a Justiça já tinha se encarregado do cidadão. Falando em Carlão, na reportagem que mostra o vídeo da carreata em Alta Floresta, demonstrando a belíssima aliança para uma nova Rondônia, eu li errado o valor desviado da Assembléia Legislativa. Não foram 7, mas 70 milhões de Reais. Vou corrigir urgente. Afinal, é muita grana para deixar de fora.
Mas... Vamos ao que interessa. O companheiro J Vasquez, colega das épocas de Estadão do Norte, disse na coluna dele que a publicidade dada por um site noticioso está fazendo o Caleidoscópio vender feito água. Caro Vasquez, não enviarei a fatura ao autor Confúcio Moura porque me propus a divulgar de graça. Aliás, tá todo mundo trabalhando de graça para ele. Se os filantropos Fátima Cleide, Eduardo Valverde, Expedito Júnior e Carlão de Oliveira não cobram nada, nenhum carguinho sequer no Governo, por que justo eu deveria cobrar?
E não é que verdade mesmo o sucesso do Caleidoscópio? Fiquei muito feliz em saber que em breve teremos o Caleidoscópio II. Isso mesmo.
Confúcio Moura anunciou nesta quinta, no blog dele, que:
“De agora em diante, cada palavra minha será medida com fita métrica. Não tenho mais o sagrado direito de errar. Sendo que o erro é justamente uma prerrogativa intransferível do próprio homem. Como se diz - "errar é humano.
Eu, infelizmente, não posso mais. Nem deslizes, nem emoções, nem metáforas, nem intenções, nada, nada mesmo, não posso mais. Porque uma palavra dita, que não seja plenamente correta, que não tenha duplo sentido, nem erro de forma, será como uma bala - depois de desferida não posso calcular o seu estrago.
A partir de ontem, resolvi nem mais comentar os boatos que invadem céus, terra e águas de Rondônia. Nem a estes irei comentar mais. Tudo ficará não dito. A não ser aqueles que venham ferir honra ou família. O restante, incorporarei ao anedotória de campanha. E depois sairá mais um Caleidoscópio II.”
Ô doutor. O problema não é mais a língua e a veia poética. O problema agora são as más companhias. Boa leitura agora com mais um trecho do livro:
Educação do diabo
“ Este Confúcio não para de encher o saco. Aqui e ali dando lição de moral. Querendo ser o reformador do mundo. Coitado! Anda enchendo a caixa de e-mails da gente, esta mania louca de ficar mandando artigo, ainda mais este, longo pra cachorro, achando que não se tem que trabalhar? Se manca, cara! Deixe de me aporrinhar a vida.
Eu mesmo estou me respondendo. Está vendo? Sei que encho o saco mesmo. Mas, o que é que vou fazer? Só sei fazer isto, encher o saco dos outros. O que é uma pena. Que bom não fazer nada. Ficar um dia inteiro sem pensar. Só mirando a natureza e os pássaros. Ah! Gente. Nem sabe o tanto que gostaria de estar em SURPRESA, no entrocamento dos Rios Mamoré e Guaporé. Ali olhando para o lado da Bolívia e pular por outro lado para comer tartaruga escaldada sem ser preso pelo IBAMA.”
(Trecho copiado da página 119)
Que Confúcio danadinho, hein! Sempre pensando em fazer coisa errada.
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