Artigos
O Ibope e o tiozinho do Rondocap
Segunda-feira, 03 Outubro de 2016 - 16:19 | Da redação
Se o Ibope tivesse contratado o tiozinho que vende Rondocap nos fins de semana lá pelas bandas da João Goulart, certamente não teria cometido tamanha gafe. Ele não erra nunca. Não é vidente, nem cientista político e mal sabe pronunciar o nome de alguns candidatos. É apenas alguém que circula pelos quatro cantos de Porto Velho e ouve as pessoas. Mas, o maior instituto de pesquisas do Brasil não tem um tiozinho do Rondocap. Errou feio e virou motivo de chacota nas redes sociais.
Entretanto, não daremos ao Ibope tanto demérito. Se a pesquisa foi realizada em determinado espaço de tempo em que Hildon Chaves iniciava sua decolagem, sejamos justos, não é culpa do instituto não fazer exercício de futurologia. Não houve o errado nessa história. Houve o certo. O grotesco erro do instituto revelou uma mudança no comportamento do eleitor de Porto Velho, que não se deixou influenciar pela pesquisa que colocava na rabeira o candidato Hildon Chaves (PSDB). Não existiu o tal voto útil, mas o voto consciente. Aquela história do não vou votar porque vai perder ficou para trás.
O resultado das urnas foi uma surpresa para todos, em especial aos que haviam preparado a festa e sofreram a grande frustração de ficar no meio do caminho. Mas, convenhamos, havia no ar um clima de mudança, de reviravolta, que só os assessores cegos pela paixão aos candidatos não conseguiam observar. Comentava-se em Facebook, padaria, açougue, posto de combustível, feiras livres e portarias de condomínios de um tal doutor do 45. Muita gente sequer conhecia o nome, mas já se identificava com o candidato. Uma ascensão notória após o debate da SIC TV, retransmitido pelo Rondoniagora e TV Jornet, portanto em sinal aberto e internet.
As enquetes realizadas nas redes sociais também apontavam para o resultado final: Léo Moraes e Hildon Chaves. Ainda assim, havia quem olhasse para as imensas ondas amarelas apinhadas de comissionados e dissesse emocionado: o povo está conosco!!! A incrível mania de inventar uma mentira e acreditar nela.
Em campanha eleitoral majoritária uma brisa pode torna-se vendaval a qualquer momento. Quando isso acontece é porque o povo quer, e se o povo quer nem o Ibope em véspera de eleição muda. É preciso estar atento aos sinais, às mudanças de pensamentos, ouvir o clamor das ruas. Ou, simplesmente perguntar para o tiozinho do Rondocap quem vai ganhar a campanha. É tiro e queda.
Entretanto, não daremos ao Ibope tanto demérito. Se a pesquisa foi realizada em determinado espaço de tempo em que Hildon Chaves iniciava sua decolagem, sejamos justos, não é culpa do instituto não fazer exercício de futurologia. Não houve o errado nessa história. Houve o certo. O grotesco erro do instituto revelou uma mudança no comportamento do eleitor de Porto Velho, que não se deixou influenciar pela pesquisa que colocava na rabeira o candidato Hildon Chaves (PSDB). Não existiu o tal voto útil, mas o voto consciente. Aquela história do não vou votar porque vai perder ficou para trás.
O resultado das urnas foi uma surpresa para todos, em especial aos que haviam preparado a festa e sofreram a grande frustração de ficar no meio do caminho. Mas, convenhamos, havia no ar um clima de mudança, de reviravolta, que só os assessores cegos pela paixão aos candidatos não conseguiam observar. Comentava-se em Facebook, padaria, açougue, posto de combustível, feiras livres e portarias de condomínios de um tal doutor do 45. Muita gente sequer conhecia o nome, mas já se identificava com o candidato. Uma ascensão notória após o debate da SIC TV, retransmitido pelo Rondoniagora e TV Jornet, portanto em sinal aberto e internet.
As enquetes realizadas nas redes sociais também apontavam para o resultado final: Léo Moraes e Hildon Chaves. Ainda assim, havia quem olhasse para as imensas ondas amarelas apinhadas de comissionados e dissesse emocionado: o povo está conosco!!! A incrível mania de inventar uma mentira e acreditar nela.
Em campanha eleitoral majoritária uma brisa pode torna-se vendaval a qualquer momento. Quando isso acontece é porque o povo quer, e se o povo quer nem o Ibope em véspera de eleição muda. É preciso estar atento aos sinais, às mudanças de pensamentos, ouvir o clamor das ruas. Ou, simplesmente perguntar para o tiozinho do Rondocap quem vai ganhar a campanha. É tiro e queda.