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PESQUISAS

Sexta-feira, 11 Abril de 2014 - 08:12 | Gessi Taborda


PESQUISAS

As pesquisas realizadas em Rondônia até o momento estão longe de sinalizar como será o desfecho da corrida sucessória em nosso estado. Principalmente para o governo (isso, também, em função do cenário ainda incompleto sobre quem serão os candidatos), essas pesquisas não têm incluído nomes daqueles que, no momento, têm menor intenção de votos.


APROVADO

APROVADO

As comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE) aprovaram no último dia 9, o projeto de lei que altera o indexador da dívida de Estados e municípios e modifica a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O projeto ainda precisa passar pelo Senado, mas ainda não há prazo para a votação.

MAIS DIFICULDADES

Segundo relatório do FMI sobre estabilidade financeira global, o Brasil faz parte do grupo de países emergentes com grande percentual de empresas que podem enfrentar grandes dificuldades para honrar as suas dívidas em um cenário de fuga de capitais. De acordo com o relatório, metade do débito corporativo brasileiro estaria sob risco na hipótese de séria turbulência externa.

CAIXA PRETA

Muito importante a manifestação do Conselho Estadual de Saúde denunciando uma imensa corrente de corrupção na Saúde Pública estadual, onde se destacam práticas como superfaturamento e ações de sucateamento da Saúde, além de contratos suspeitos, inclusive de terceirizações, muitas vezes feitos sem o conhecimento dos cidadãos contribuintes eleitores.
As denúncias atingem diretamente o cultuado Williames Pimentel, titular da Pasta que antes serviu ao prefeito petralha, que como herança de sua gestão deixou a manada de elefantes brancos com a qual, até hoje, a cidade não soube lidar.
Um detalhe da denúncia do CES: Um contrato de R$ 13.772.520,00 anual é a prova disso. Com um valor mensal de R$ 1.147.710,00 foi assinado pelo Governo do Estado de Rondônia, um contrato que beneficia apenas um pequeno grupo fechado de anestesiologistas para o Hospital Regional de Cacoal. O resultado disso é o superfaturando a folha de pagamento do Estado, além a desvalorização da classe médica que há anos luta por salários melhores e condições de trabalho.

ROMPENDO A BLINDAGEM

Consta que tal contrato foi assinado pelo Secretário de Saúde, Williames Pimentel de Oliveira; o Procurador do Estado, Leonardo Falcão Ribeiro; o Procurador do Estado, Brunno Corrêa Borges e o Procurador Geral do Estado, Juraci Jorge da Silva. A denúncia foi feita esta semana pelo presidente do Conselho Estadual de Saúde, Raimundo Nonato Soares. Certamente órgãos como MP e TCE não vão sentar em cima de revelações dessa natureza.
Essa situação revelada pelo Conselho Estadual de Saúde amplia o desconforto daqueles que precisam de uma saúde pública de qualidade. Williames é um personagem de proa no mundo político liderado pelo senador Valdir Raupp. Ele já frequentou por alguns dias o xilindró, numa dessas operações montadas pela PF. Mas saiu de lá ileso, como se tivesse algum tipo de blindagem. Agora, com essas novas denúncias, é possível que alguém resolva abrir a caixa preta da saúde pública e ver o tamanho de sua contaminação.

PROCESSO ABERTO

A Cúpula da Superintendência Regional do Emprego e Trabalho em Rondônia, apanhada pela “Operação Trama” e levada para a cadeia devido à prática de desvios de dinheiro público, passa a responder processo judicial, uma vez que o Ministério Público Federal ajuizou ação civil por improbidade administrativa.
Irão responder a superintendente Ludma de Oliveira Correa Lima; a superintendente substituta Maria Alzinete de Jesus Silva; e os servidores Jorge Washington de Sá, Pedro Oliveira de Sá, Sebastião Waldemir Pinheiro da Silva e Ana Lúcia Guimarães Marcelino. Segundo o MPF, as dirigentes Ludma de Oliveira e Maria Alzinete e o servidor Pedro de Oliveira Sá foram os que mais se beneficiaram com o recebimento indevido das diárias. De acordo com a ação, os servidores recebiam o recurso para viagem sem o correspondente deslocamento, assim embolsando os valores disponibilizados.

FEUDO

Os denunciados no processo praticavam também, sempre segundo o MPF, mau uso dos cartões corporativos. Os réus utilizavam o recurso, constantemente, sendo que por lei, só pode ser usado em caso de despesas excepcionais e não previstas. O MPF também alega que alguns gastos deveriam ter sido licitados. Em Porto Velho essa instituição ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego funcionava como uma espécie de feudo do PDT. Daí o envolvimento de Ludma – mulher do Saca, um pedetista histórico – nessa tramoia. Se o MPF investigar como funcionava a área de comunicação social poderá descobrir um indício sério de cabide de emprego reservado aos interesses pessoais de certos pedetistas.

DOI NO BOLSO

Existe que um axioma (pressuposto) de que quando a economia vai mal em ano eleitoral quem está no poder sofre as consequências. Dependendo da avaliação a economia mal pode ser derrota certa para um candidato governista. Lula navegou em águas calmas da economia mundial, Dilma não deu a mesma sorte. Agora a nossa economia vem dando sinais de que são necessários ajustes. Uma coisa é certa quanto pior a economia se comportar mais difícil fica a reeleição da Presidente Dilma. É uma questão de quanto dói no bolso.

MIGALHAS

Amir Lando vem se destacando em Brasília quando o assunto é defender os interesses do estado frente aos descasos das autoridades federais. E assim, enquanto seus pares na representação rondoniense em Brasília, preferem o aplauso fácil a cada anúncio do repasse de verbas federais para Rondônia, o deputado Amir usa seu espaço na Câmara para criticar com veemência a insensibilidade do governo de Dilma Roussef, “repassando migalhas” para o estado reconstruir tudo aquilo que foi levado pelas águas.
Nessa semana, por exemplo, os repasses chegaram a míseros 587.189 reais para a execução de ações de socorro, assistência às vítimas da cheia histórica do rio Madeira e ao restabelecimento de serviços essenciais no Estado. Deve ser mais uma piada de mau gosto do governo federal em relação ao estado.

CABIDE

Uma das maiores petrolíferas do mundo, a Petrobras tem hoje 80 mil funcionários, mas o que desperta a cobiça dos políticos é sua estrutura de comando, transformada em cabideiro para acomodar aliados de ocasião. Foi por conta de práticas como essa que a estatal está prestes a virar alvo de uma CPI, após a polêmica compra de uma refinaria no Texas que causou prejuízo bilionário à empresa.

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