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ARMADO, JUIZ AMEAÇOU SERVIDORA DO TRT; EX-PRESIDENTE PODE ESTAR ENVOLVIDO
Quarta-feira, 06 Junho de 2012 - 15:07 | RONDONIAGORA
Com informações da Agência Estado Investigações da Polícia Federal apontam para o envolvimento do juiz Domingos Sávio Gomes dos Santos da 7ª Vara do Trabalho de Porto Velho e do ex-presidente, Vulmar de Araújo Coelho Júnior como envolvidos no esquema milionário descoberto pelo Conselho Nacional de Justiça e envolvendo mais de R$ 300 milhões. De acordo com investigadores, uma servidora, que está em programa de proteção a testemunhas, flagrou a entrega de dinheiro vivo a um magistrado. Depois disso, passou a ser ameaçada. Em determinada ocasião, conforme seu depoimento, o juiz Domingos Sávio, que estava com uma pistola, obrigou-a a entregar o celular e afirmou que se não colaborasse, ela morreria.
Assustada, a mãe da servidora procurou o CNJ e contou que, além das ameaças, a casa da filha foi incendiada. A servidora, que declarou ser amante de outro magistrado, foi incluída no sistema de proteção a testemunhas e está fora do Estado.
Em outra ocasião, conforme os depoimentos prestados à Polícia Federal, o desembargador Vulmar de Araújo Coêlho Júnior, corregedor local, afirmou que alguns magistrados morreram assassinados no Estado. A declaração foi entendida por outro servidor que tomou conhecimento do esquema como uma ameaça velada. Vulmar está de licença e, segundo assessores, estudando na Espanha.
O caso chegou à Justiça após a transformação de Rondônia em Estado. Um sindicato criado por um advogado entrou com uma ação pedindo o reconhecimento do reenquadramento de carreiras e o recebimento de diferenças remuneratórias dos professores e técnicos de educação.
Não há informações precisas sobre o valor total do precatório. De acordo com dados do CNJ, o montante seria de pelo menos R$ 2 bilhões, mas poderia chegar a R$ 5 bilhões. "Como a União já fez diversos depósitos e há ainda depositado mais de R$ 300 milhões, fizemos a proposta dessa medida cautelar (suspensão dos pagamentos do precatório) para evitar que haja mais sangria para os cofres da União", afirmou Eliana.
Assustada, a mãe da servidora procurou o CNJ e contou que, além das ameaças, a casa da filha foi incendiada. A servidora, que declarou ser amante de outro magistrado, foi incluída no sistema de proteção a testemunhas e está fora do Estado.
Em outra ocasião, conforme os depoimentos prestados à Polícia Federal, o desembargador Vulmar de Araújo Coêlho Júnior, corregedor local, afirmou que alguns magistrados morreram assassinados no Estado. A declaração foi entendida por outro servidor que tomou conhecimento do esquema como uma ameaça velada. Vulmar está de licença e, segundo assessores, estudando na Espanha.
O caso chegou à Justiça após a transformação de Rondônia em Estado. Um sindicato criado por um advogado entrou com uma ação pedindo o reconhecimento do reenquadramento de carreiras e o recebimento de diferenças remuneratórias dos professores e técnicos de educação.
Não há informações precisas sobre o valor total do precatório. De acordo com dados do CNJ, o montante seria de pelo menos R$ 2 bilhões, mas poderia chegar a R$ 5 bilhões. "Como a União já fez diversos depósitos e há ainda depositado mais de R$ 300 milhões, fizemos a proposta dessa medida cautelar (suspensão dos pagamentos do precatório) para evitar que haja mais sangria para os cofres da União", afirmou Eliana.
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