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Limpeza em porto que desbarrancou no Rio Madeira já está quase concluída
Sexta-feira, 16 Setembro de 2016 - 10:31 | Da redação
Após mais de um mês do desbarrancamento ocorrido no porto a margem do Rio Madeira, onde estava alocada a empresa Emam Asfaltos, os trabalho de retirada de dejetos e dos veículos que caíram está quase concluído. A área continua interditada pela Defesa Civil Municipal.
O deslizamento ocorreu no dia 13 de agosto e engoliu no total 15 carretas, quatro motocicletas, uma caminhonete e um contêiner. Material asfáltico vazou e uma barreira foi construída para que o produto não chegasse até o rio.
Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal (DCM), Marcelo Santos, todas as carretas que foram engolidas já foram retiradas do porto, além das quatro motos, dois cavalos mecânicos, uma caminhonete, dois compressores, o sistema de filtro, um tanque de óleo, equipamentos de escritório e um contêiner.
Ainda faltam ser retirados do porto uma máquina de solda, dois tubos de draga/flutuação, uma lança de draga (40m), e uma torre de draga (30m). Nos últimos dias, o Rio Madeira tem apresentado elevações. Nesta sexta-feira a cota registrada pela Agência Nacional de Águas (ANA) é de 2,49 metros, e de acordo com o coordenador da DCM, a área continua interditada, sob risco de novos desabamentos.
O próximo passo para a Defesa Civil é fazer uma avaliação no local, e emitir laudo que dê precisão sobre a vulnerabilidade da área, o que deve ser encaminhado não só para a empresa, que deve sair do local, mas também aos demais órgãos competentes.
O caso
O desbarrancamento aconteceu no sábado, dia 13 de agosto, na Rua Belizário Pena, no Bairro Triângulo, margens do Rio Madeira. No dia seguinte, a Defesa Civil do Município e o Corpo de Bombeiros monitoraram a área de quase 100 metros. À época, o local foi isolado e os Ministérios Públicos Federal e Estadual recomendaram a retirada das famílias das áreas de risco. Outra recomendação também expedida pelo órgão foi para a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) suspender as autorizações de funcionamento de terminais portuários localizados em áreas com risco de desbarrancamento, além de passar a exigir todas as licenças de caráter ambiental, tributário, urbanístico, entre outras, antes de autorizar o funcionamento de novos portos.