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Moradores bloqueiam acesso ao Bairro Nacional e trânsito fica parado
Segunda-feira, 12 Setembro de 2016 - 11:33 | Da redação
Os moradores do Bairro Nacional bloquearam a entrada do bairro, na Zona Norte de Porto Velho por volta das 5 horas desta segunda-feira (12) para reivindicar asfalto para a Estrada do Belmont. Segundo os manifestantes, muitas pessoas estão doente por conta da poeira causada pelo intenso tráfego de caminhões e carretas. O congestionamento de veículos está já chega no cruzamento da Avenida Migrantes com Lauro Sodré.
De acordo com o morador Rui Vieira de Souza, o protesto foi organizado pela comunidade do Bairro Nacional por conta das constantes promessas em resolver o problemas, mas nada ser feito. “É muita poeira, crianças doentes, todos os moradores e comerciantes sofrendo com esse descaso. Há pouco mais de um mês, disseram que iam asfaltar, foi medido, fomos do DER conversar, e agora sumiu todo mundo. Nos enganaram”, diz o morador.
Com um casal de filho doente, o servidor público Edvaldo relata que os moradores estão esquecido e cansados das promessas. “Aqui nesse bairro arrecada milhões e o povo cansou de ser enganado. O movimento é pacífico. Ninguém está brincando de fechar a rua. O morador engole poeira e cospe tijolo. Está todo mundo revoltado. E aqui no Bairro Nacional tem um usina de asfalto e não temos benefício nenhum”, diz.
Morador do bairro há 35 anos, o aposentado Elias Pedro de Barros diz que a situação está caótica e só escutado promessas. “Quando inaugurou a usina, disseram que teríamos asfalto aqui, mas até agora nada”, queixa-se.
O caminhoneiro Samuel Figueiredo vem Sapezal (MT) para descarregar o porto da capital. “Estamos parados aqui desde às 5h30min e até tentamos conversar, mas não adiantou. Agora o jeito é esperar a pista liberar, mas ainda estamos pensando em como fazer, porque se tivesse livre, já teríamos até descarregado, agora nem comida a gente tem aqui”, diz o motorista.
A via é rota diária de veículos de carga, como carretas e caminhões, que vão abastecer ou descarregar mercadorias nas empresas de transporte localizadas à margem do Rio Madeira. O pó fino que toma conta de tudo a cada veículo que passa e levanta a nuvem de poeira já se tornou um problema crônico para a população.
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