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PERITO CONSTATA DOIS VOTOS MARCADOS NA URNA QUE REELEGEU DENIS BAÚ
Quinta-feira, 07 Março de 2013 - 11:43 | RONDONIAGORA
A situação do presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), Denis Baú, complicou-se na tarde desta quarta-feira, 7, quando o perito indicado pela Justiça do Trabalho abriu a urna coletora dos votos da eleição antecipada que o reconduziu ao cargo em outubro do ano passado. O laudo oficial não foi emitido ainda, mas as partes - o grupo dos 14 sindicatos que pede a anulação do pleito e 5 sindicatos ligados a Denis Baú- foram informadas que existem dois votos marcados com um ponto e outro com um traço. Para membros do Conselho de Representação da Fiero, essas duas marcações nas cédulas já são motivos suficientes para anular a eleição porque dá materialidade a denúncia de fraude que está sendo julgada pela Justiça Trabalhista.
Baú foi afastado do cargo e uma Junta Administrativa, formada pelos empresários Giuliano Borges, Edmilson Matos e Alan Kardec, tomou conta por alguns dias da Fiero. O presidente voltou por força judicial, mas a Confederação Nacional da Indústria (CNI) resolveu intervir no Sesi e Senai, dois entes da federação que representam 90% do orçamento total. Sem poderes, Denis se viu obrigado a chamar a oposição e tentar formar um acordo, convocando eleições em 4 meses e o apoio a uma chapa única. O pacto foi selado entre as correntes de oposição, mas a conversa não andou porque há muitos candidatos a presidente e poucos eleitores.
Convidado a se retirar
Uma das correntes era liderada pelo empresário Giuliano Borges. Ele estava articulando a eleição do empresário Edmilson Matos, parente do senador Valdir Raupp (PMDB), mas exigiu a indicação de delegado junto a CNI. Outro que estaria na chapa era Alan Kardec, membro da Junta Administrativa. Giuliano foi convidado a se retirar do pleito por forças mais poderosas que a Fiero.
Baú foi afastado do cargo e uma Junta Administrativa, formada pelos empresários Giuliano Borges, Edmilson Matos e Alan Kardec, tomou conta por alguns dias da Fiero. O presidente voltou por força judicial, mas a Confederação Nacional da Indústria (CNI) resolveu intervir no Sesi e Senai, dois entes da federação que representam 90% do orçamento total. Sem poderes, Denis se viu obrigado a chamar a oposição e tentar formar um acordo, convocando eleições em 4 meses e o apoio a uma chapa única. O pacto foi selado entre as correntes de oposição, mas a conversa não andou porque há muitos candidatos a presidente e poucos eleitores.
Convidado a se retirar
Uma das correntes era liderada pelo empresário Giuliano Borges. Ele estava articulando a eleição do empresário Edmilson Matos, parente do senador Valdir Raupp (PMDB), mas exigiu a indicação de delegado junto a CNI. Outro que estaria na chapa era Alan Kardec, membro da Junta Administrativa. Giuliano foi convidado a se retirar do pleito por forças mais poderosas que a Fiero.
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