Geral
CNI MANDA ESQUECER IRREGULARIDADES PARA RESTABELECER GESTÃO DE DENIS BAÚ EM TROCA DE VIAGEM A ITÁLIA
Quinta-feira, 28 Março de 2013 - 17:55 | RONDONIAGORA
A despeito das denúncias de malversação de recursos do Sesi e Senai, causando intervenção da Confederação Nacional da Indústria , na Federação das Indústrias de Rondônia (Feiro), o diretor e interventor da CNI, Sérgio Moreira, aconselha o ex-presidente da Junta Governativa, Edmilson Matos Cândido, a conversar com os 14 sindicatos de oposição a fazer uma composição com o atual presidente da entidade, Denis Baú. Em troca da chamada visão de futuro e um ambicioso projeto de desenvolvimento, o representante federal convida os líderes das duas alas beligerantes a aceitar o convite da Missão Itália, uma viagem ao país europeu para conhecer as potencialidades da região e trocar experiências com os empresários italianos.
Como é de conhecimento de quase todos, as intervenções no Senai e no Sesi perdurarão enquanto não houver uma decisão judicial transitada em julgado, ou, o que seria melhor, por acordo entre as partes, que restituía as condições de estabilidade à gestão da Federação e, por consequência, deem aos entes nacionais a segurança necessária para que as mesmas sejam suspensas, explicou Sérgio Moreira ao dirigente da Junta Governativa com cópias para os outros representantes dos sindicatos oposicionistas e, inclusive, ao presidente quase defenestrado da Fiero, Denis Baú. Ao longo do comunicado, o diretor da CNI alerta que depois de reuniões dos conselhos do Sesi e Senai, que representam 90% do Orçamento da Fiero, as intervenções continuarão, até que a disputa seja extinta no Poder Judiciário.
Adiante, Sérgio Moreira aconselha o fim do litígio e o restabelecimento de todos os poderes de Denis Baú, sem discussão alguma, porque a pendenga judicial pode durar meses e até anos, e não há o menor interesse de devolver a gestão dos recursos das entidades profissionalizantes, enquanto houver animosidade entre os sindicatos. Portanto será negado a Rondônia descortinar o futuro por tempo razoável, o suficiente para inviabilizar as tão desejadas parcerias especialmente com o Governo atual imprescindíveis ao desenvolvimento industrial de Rondônia?, questiona ele.
Eleição fraudulenta e convênios suspeitos
Embora o dirigente da CNI aconselhe esquecer o assunto, a opinião pública continua sem respostas para as acusações da Junta Governativa que assumiu e depois foi afastada pela Justiça Trabalhista de eleição fraudulenta, superfaturamento e direcionamento de material gráfico, uniformes, camisetas e mobiliário. Pesam ainda suspeitas sobre a gestão de Denis Baú de convênios firmados com a Suframa no valor de R$ 600 mil. Não existe prestação de contas, segundo a extinta Junta Governativa, e outros R$ 1,7 milhão foram gastos com exibições de filmes no interior do Estado, tudo custeado pelos trabalhadores do sistema S.
Denis Baú, antes de ser afastado pela Justiça, concedeu entrevista ao Jornal Estadão do Norte, acusando os 14 sindicatos de estarem interessados em dinheiro e não na governabilidade da Fiero. Lamentou ataques de empresários. Na verdade, quem procurou a imprensa nos últimos dias foi a sua principal assessora pedindo apoio para seu patrão. E quem anda vazando informações sobre suas estratégias dentro da Fiero são seus próprios companheiros que também tentam desestabiliza-lo para conquistar a direção da federação. Mas até o momento, Denis não comprovou que as acusações dos sindicatos e da Junta Governativa são mentirosas.
Como é de conhecimento de quase todos, as intervenções no Senai e no Sesi perdurarão enquanto não houver uma decisão judicial transitada em julgado, ou, o que seria melhor, por acordo entre as partes, que restituía as condições de estabilidade à gestão da Federação e, por consequência, deem aos entes nacionais a segurança necessária para que as mesmas sejam suspensas, explicou Sérgio Moreira ao dirigente da Junta Governativa com cópias para os outros representantes dos sindicatos oposicionistas e, inclusive, ao presidente quase defenestrado da Fiero, Denis Baú. Ao longo do comunicado, o diretor da CNI alerta que depois de reuniões dos conselhos do Sesi e Senai, que representam 90% do Orçamento da Fiero, as intervenções continuarão, até que a disputa seja extinta no Poder Judiciário.
Adiante, Sérgio Moreira aconselha o fim do litígio e o restabelecimento de todos os poderes de Denis Baú, sem discussão alguma, porque a pendenga judicial pode durar meses e até anos, e não há o menor interesse de devolver a gestão dos recursos das entidades profissionalizantes, enquanto houver animosidade entre os sindicatos. Portanto será negado a Rondônia descortinar o futuro por tempo razoável, o suficiente para inviabilizar as tão desejadas parcerias especialmente com o Governo atual imprescindíveis ao desenvolvimento industrial de Rondônia?, questiona ele.
Eleição fraudulenta e convênios suspeitos
Embora o dirigente da CNI aconselhe esquecer o assunto, a opinião pública continua sem respostas para as acusações da Junta Governativa que assumiu e depois foi afastada pela Justiça Trabalhista de eleição fraudulenta, superfaturamento e direcionamento de material gráfico, uniformes, camisetas e mobiliário. Pesam ainda suspeitas sobre a gestão de Denis Baú de convênios firmados com a Suframa no valor de R$ 600 mil. Não existe prestação de contas, segundo a extinta Junta Governativa, e outros R$ 1,7 milhão foram gastos com exibições de filmes no interior do Estado, tudo custeado pelos trabalhadores do sistema S.
Denis Baú, antes de ser afastado pela Justiça, concedeu entrevista ao Jornal Estadão do Norte, acusando os 14 sindicatos de estarem interessados em dinheiro e não na governabilidade da Fiero. Lamentou ataques de empresários. Na verdade, quem procurou a imprensa nos últimos dias foi a sua principal assessora pedindo apoio para seu patrão. E quem anda vazando informações sobre suas estratégias dentro da Fiero são seus próprios companheiros que também tentam desestabiliza-lo para conquistar a direção da federação. Mas até o momento, Denis não comprovou que as acusações dos sindicatos e da Junta Governativa são mentirosas.