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Responsável por área que desmoronou não apresenta plano de retirada de caminhões

Sexta-feira, 19 Agosto de 2016 - 18:12 | Da redação


Responsável por área que desmoronou não apresenta plano de retirada de caminhões
Mesmo com prazo expirando nesta sexta-feira para a entrega do plano de contingência para remoção das carretas e outros veículos que ficaram atolados no desbarrancamento que aconteceu no último sábado (13) à margem do Rio Madeira, Bairro Triângulo, a empresa responsável pelos carros que operava o transporte de material asfáltico na área do incidente ainda não entregou nenhum projeto para Defesa Civil Municipal (DCM).



Segundo o coordenador da DCM, Marcelo Santos, os funcionários da empresa estavam trabalhando, ainda que sem o plano, até mesmo de madrugada para fazer a contenção do material que vazou das carretas, para que não atingisse o Rio Madeira, mas o Ministério Público do Trabalho embargou nesta quinta-feira (18) qualquer ação laboral no local, pois o trabalho colocava em risco a vida dos trabalhadores, que além da jornada excessiva, estavam trabalhando sem equipamento de proteção individual (EPI).

Marcelo conta ainda que o Ministério Público Federal (MPF) também está exigindo que a empresa entregue o plano de contingência, visto os grandes riscos que a área oferece não só às pessoas, mas também ao meio ambiente. “A empresa já foi notificada pelo MPT e caso realizem qualquer trabalho na área serão multados e até prisões podem acontecer sob força policial”, completou. Cada dia de atraso a partir desta data também resultará em multa para a empresa.

Além da exigência da entrega do plano, o coordenador da DCM diz que os órgãos fiscalizadores também exigiram a contratação de pessoal de segurança para a contorno da área. “Eles contrataram uma terceirizada para garantir que o entorno seja protegido e nenhum ‘curioso’ se arrisque em ir até o local ou se aproximar do área, onde ainda há risco de novos desbarrancamentos”, afirma.

Ainda de acordo com Marcelo Santos, os riscos de explosões diminuíram devido o trabalho que foi realizado de sucção do material vazado que estava exposto às altas temperaturas típicas do verão em Porto Velho, e afirma que mais pedras foram colocados formando uma barreira ainda mais firme para impedir que o piche escorra e contamine o rio. Rondoniagora.com

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