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A culpa é de quem?
Quinta-feira, 26 Fevereiro de 2015 - 17:58 | RONDONIAGORA
O novo diretor-geral do DER, Ubirajara Caetano, não sabe dizer se houve desvio de pneus, peças e o porquê o sistema de rastreamento por satélite não estava funcionando quando ocorreram o roubo de 3 máquinas pesadas (retroescavadeira e pá-carregadeira). “Eu estou no cargo há 48 horas e fica difícil afirmar se essas denúncias são verdadeiras. Quanto ao sistema de monitoramento só quem poderia dizer se estava ou não operando é o antigo diretor”, explicou o coronel Bombeiro sobre o assunto. Na verdade, Caetano já tomou providências e mandou apurar as denúncias dos deputados estaduais Luizinho Goebel (PV), Adelino Follador (DEM) e Lazinho da Fetagro (PT). Se alguém será responsabilizado com certeza sairá da administração do ex-diretor Ubiratan Bernardino Gomes.
Sai de retro
Ubiratan Gomes ficou na direção do DER por quase 1 ano. Ele assumiu o cargo interinamente com a saída do atual deputado federal Lúcio Mosquini (PMDB). Entrevistado pela coluna na noite de quarta-feira, Mosquini negou que tenha havido roubo de máquinas, peças e pneus em sua gestão e que o sistema de monitoramento estava funcionando perfeitamente. Então pela lógica Ubiratan, servidor de carreira, assume a culpa ou aponta quem mandou fechar os olhos para a “casa da mãe Joana” que virou o DER.
Cachimbo da paz
A vereadora Ellis Regina (PC do B) e o secretário municipal de Saúde, Domingos Sávio, selaram a paz no gabinete do vereador Jair Montes (PTC) na manhã desta quinta-feira, 26. O secretário ficou irritado com as constantes cobranças da vereadora sobre falta de remédios e médicos nas unidades de Saúde. Ameaçou até sair da sessão em que prestava contas de sua gestão. Mas ao final tudo ficou esclarecido.
Elo fortalecido
Jair Montes se transformou em uma espécie de coringa do prefeito Mauro Nazif. Em épocas de crise, o vereador é escalado para enfrentar os adversários e garantir a paz entre o Executivo e Legislativo. Até agora deu certo a estratégia.
Não tem pra onde correr
O Poder Judiciário de Rondônia garantiu legalidade a Lei 1.856/2009 exigindo o pagamento de seguro de vida para renovação das concessões aos mototaxistas de Porto Velho. Mais uma despesa para os trabalhadores da categoria.