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A folha corrida de Acir Gurgacz é grande, veja na Coluna Panorama

Quarta-feira, 17 Junho de 2009 - 17:11 | RONDONIAGORA



A Mesa Diretora do Senado reiterou a decisão anterior e não deu posse ao empresário Acir Gurgacz (PDT), mesmo com o recurso do senador Expedito Junior (PR-RO) negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Senado espera todos os recursos possíveis para defesa de Expedito, agora em andamento no Supremo Tribunal Federal. Engaçado é que Acir alugou e mobiliou apartamento, levou os parentes para comemorar a decisão do TSE e agora descobre que vai ter que esperar por mais uns 60 dias.

A Mesa Diretora do Senado reiterou a decisão anterior e não deu posse ao empresário Acir Gurgacz (PDT), mesmo com o recurso do senador Expedito Junior (PR-RO) negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Senado espera todos os recursos possíveis para defesa de Expedito, agora em andamento no Supremo Tribunal Federal. Engaçado é que Acir alugou e mobiliou apartamento, levou os parentes para comemorar a decisão do TSE e agora descobre que vai ter que esperar por mais uns 60 dias.

“Tubarões do transporte”

O apelido é mais um atribuído ao empresário Acir Gurgacz (PDT), conhecimento também como “Cascavel” em alusão à sua empresa de ônibus. O jornal Maskate de Manaus se refere a Acir como “tubarão do transporte” na capital amazonense, protegido por antigas oligarquias políticas. O jornal repercute o Congresso em Foco quando fala da folha corrida do empresário no Amazonas, Rondônia e Paraná. As acusações vão de estelionato, crime ambiental a pedidos de indenização por danos materiais e morais.

Segredo de justiça

Segundo o informativo, uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal no Amazonas acusa o “Cascavel” juntamente com três familiares, de ter fraudado um empréstimo de quase R$ 20 milhões do Banco da Amazônia (Basa). O grupo responde por estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso. A investigação da PF concluiu que mais de R$ 3 milhões foram usados irregularmente pelo empresário e seus familiares, após a liberação de um financiamento de R$ 19 milhões pelo banco federal em Manaus, sede da Eucatur. Estelionatos e falsificação

Origem da fraude

O jornal prossegue dizendo que a investigação da Polícia Federal começou em 2006, após o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de o Amazonas ter encontrado discrepâncias nos números dos chassis dos ônibus da empresa. Os sócios da Eucatur apresentaram ao Basa sete ônibus articulados como se tivessem sido fabricados em 2004, mas perícia determinada pela Justiça atestou que os chassis dos veículos eram de 1993. Como o dinheiro era de origem federal, a PF entrou no caso. O banco deu à Eucatur R$ 290 mil para a compra de cada ônibus. Cada chassi, no entanto, custou à empresa R$ 12 mil, de acordo com as investigações. Ainda segundo a denúncia, para não chamar a atenção, os ônibus recebiam uma carroceria nova.

Mais mentiras

O Maskate aponta que o inquérito indica ainda que a Eucatur fraudou o pagamento de combustível ao declarar ter pago valor maior em relação ao efetivamente desembolsado na compra de combustível com crédito expedido pelo banco. Na época, a Polícia Federal apreendeu computadores e jóias na casa de Gurgacz, em Manaus. Já na casa de seu pai e sócio, em Cascavel (PR), os agentes apreenderam documentos e US$ 13 mil. Ainda na capital amazonense sete ônibus articulados foram lacrados na sede da empresa.

As coisas mudam...

A política só trouxe problemas para a vida do ex-prefeito Cláudio Pilon (PMDB). Ex-empresário do ramo de eletrônicos, Pilon agora pilota um motocicleta em busca de clientes para o Bairro Novo, empreendimento residencial da Odebrechet. Sua esposa, Vânia Pilon, pelo menos está em situação melhor. Toca uma loja de confecções no Rio Shopping e mantém uma assessoria no gabinete do deputado estadual Edson Martins de Paulo (PMDB-Urupá). Como a culpa pelas coisas ruins da vida sempre é direcionada a alguém, o ex-prefeito atribui ao ex-senador Amir Lando (PMDB) sua derrota à Assembléia Legislativa.

Nos pampas

Por falar em Amir Lando, faz tempo que ele não coloca os pés em Porto Velho. Só passa pelo aeroporto porque é obrigado a pegar um avião de pequeno porte para leva-lo até sua fazenda em Corumbiara. E ainda diz que é pré-candidato a deputado federal e seu passe é disputado pelo PMDB e o PC do B. Já acabou o tempo em que essas velhas raposas apareciam no Estado apenas no período eleitoral, ganhavam o voto e a confiança do eleitor e depois desapareciam para suas cidades de origem.

Briga de egos

A visita da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deve servir de palco para apimentar as já tensas relações entre o governador Ivo Cassol (sem partido) e o prefeito Roberto Sobrinho (PT). O chefe do Executivo rondoniense e o senador Expedito Junior (PR-RO) vão participar das atividades com a ministra, inclusive o lançamento do programa Terra Legal, a ministra visita o canteiro das usinas de Jirau e Santo Antônio e as obras de ampliação de água potável na Capital.
Rondoniagora.com

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