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allTV: um sonho em tempo real, ao vivo na Amazônia
Quarta-feira, 18 Abril de 2012 - 18:36 | Ivonete Gomes
Nossa, agora você tem um canal de televisão. Ficou difícil ignorar a assertiva de um dos mais queridos militantes da imprensa rondoniense, Ciro Pinheiro. Ele acabara de receber ligação do filho que estava no Ceará e assistia pelo computador a transmissão ao vivo do carnaval fora de época de Porto Velho. Era junho de 2001 e quem diria: na Amazônia brasileira acontecia a primeira transmissão ao vivo pela internet. O jornal eletrônico Rondoniagora, fundado em 1999, dava mais um passo no mundo, ainda misterioso, da rede mundial de computadores.
Mas, colocar na internet uma televisão nos mesmos moldes de uma emissora convencional esbarrava na baixa velocidade da internet e na falta de tecnologia para a transmissão. As limitações tecnológicas da época reduziram a ideia de tevê à apenas disponibilização de vídeos em um espaço batizado de Rondoniagora TV. George Rannyson, hoje TV Jornet, foi grande parceiro do projeto.
Iniciou-se, a partir de então, a reinvenção de linguagem do telejornalismo, luta iniciada no Portal Terra pela precursora Lilian Whitte Fibe. Missão nada fácil essa de sair dos padrões eleitos como os de mais alta qualidade jornalística e fugir do estereótipo mecânico de âncoras e repórteres de externa. Era necessária a criação de uma nova fórmula de comunicação que incluísse uma figura essencial: o internauta. Essa reinvenção de linguagem ainda é parte do cotidiano de quem respira o webjornalismo.
Pesquisas diárias em busca de tecnologia de transmissão ao vivo levaram o jornalista Eliânio Nascimento ao encontro da tão sonhada solução. Não era um programa, mas vários programas em uma televisão. Inacreditável! Estava ali na tela do computador uma realidade chamada allTV. O projeto do ex-diretor de núcleo da Rede Globo de Televisão, Alberto Luchetti, ainda estava em fase experimental e, portanto, havia a mágica oportunidade de acompanhar todo o desenvolvimento. Dá-lhe dias de navegação, até a chegada, em 2006, da tecnologia em Rondônia. Entrava no ar programação gravada e ao vivo na tevê do Rondoniagora.
Paulo Queiroz, o mais respeitado jornalista das bandas do Madeira, foi o primeiro a encarar o desafio de falar ao vivo com o internauta. Com seus mais de sessenta e poucos anos postou-se em frente às câmeras e descascou a política de Rondônia durante uma hora ininterrupta. De longe, nem parecia o ex-companheiro dos tempos de Estadão do Norte, época em que carregava pesada máquina de escrever nos braços, encarava com desconfiava o computador e esbraveja na redação: Ninguém me obriga a usar esse troço. Eu não confio nele (o computador).
Bem caro internauta, depois de muitos erros, acertos e fracassos, a alltvamazonia.com.br está de volta com a missão de contribuir para um novo jeito de fazer telejornalismo. Na programação, a estrela é quem está do outro lado do computador. Nos vemos ao vivo?
Mas, colocar na internet uma televisão nos mesmos moldes de uma emissora convencional esbarrava na baixa velocidade da internet e na falta de tecnologia para a transmissão. As limitações tecnológicas da época reduziram a ideia de tevê à apenas disponibilização de vídeos em um espaço batizado de Rondoniagora TV. George Rannyson, hoje TV Jornet, foi grande parceiro do projeto.
Iniciou-se, a partir de então, a reinvenção de linguagem do telejornalismo, luta iniciada no Portal Terra pela precursora Lilian Whitte Fibe. Missão nada fácil essa de sair dos padrões eleitos como os de mais alta qualidade jornalística e fugir do estereótipo mecânico de âncoras e repórteres de externa. Era necessária a criação de uma nova fórmula de comunicação que incluísse uma figura essencial: o internauta. Essa reinvenção de linguagem ainda é parte do cotidiano de quem respira o webjornalismo.
Pesquisas diárias em busca de tecnologia de transmissão ao vivo levaram o jornalista Eliânio Nascimento ao encontro da tão sonhada solução. Não era um programa, mas vários programas em uma televisão. Inacreditável! Estava ali na tela do computador uma realidade chamada allTV. O projeto do ex-diretor de núcleo da Rede Globo de Televisão, Alberto Luchetti, ainda estava em fase experimental e, portanto, havia a mágica oportunidade de acompanhar todo o desenvolvimento. Dá-lhe dias de navegação, até a chegada, em 2006, da tecnologia em Rondônia. Entrava no ar programação gravada e ao vivo na tevê do Rondoniagora.
Paulo Queiroz, o mais respeitado jornalista das bandas do Madeira, foi o primeiro a encarar o desafio de falar ao vivo com o internauta. Com seus mais de sessenta e poucos anos postou-se em frente às câmeras e descascou a política de Rondônia durante uma hora ininterrupta. De longe, nem parecia o ex-companheiro dos tempos de Estadão do Norte, época em que carregava pesada máquina de escrever nos braços, encarava com desconfiava o computador e esbraveja na redação: Ninguém me obriga a usar esse troço. Eu não confio nele (o computador).
Bem caro internauta, depois de muitos erros, acertos e fracassos, a alltvamazonia.com.br está de volta com a missão de contribuir para um novo jeito de fazer telejornalismo. Na programação, a estrela é quem está do outro lado do computador. Nos vemos ao vivo?