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Bem vindos a Porto Velho, por Daniel Pereira
Segunda-feira, 06 Abril de 2009 - 16:10 | Daniel Pereira
Uma matéria jornalística produzida recentemente pela revista Época produziu enorme estardalhaço entre a população de Porto Velho. Lendo a matéria achei-a muito sensacionalista, embora reconheça que a nossa cidade tem muitos problemas.
Outra questão que é abordada pela matéria é o alto custo dos alugueis dos imóveis locais. A jornalista que produziu a matéria deveria saber que há uma regra inexorável no capitalismo: a lei da oferta e da procura. Em qualquer lugar onde ocorra uma busca desenfreada por um determinado produto ou serviço vai ocorrer o mesmo. Tal fenômeno não surgiu em Porto Velho. Sua presença aqui só confirma a regra que comanda o mercado.
A culpa pela dificuldade em obtenção de boas moradias para os trabalhadores das usinas não deve ser creditada à cidade de Porto Velho. Novamente a repórter foi injusta. Basta olharmos para um passado não muito distante e verificamos que quando da construção da Usina de Samuel foi construída uma vila para os operários, onde hoje é o condomínio da Eletronorte. Ora, se para construir uma pequena usina foi tomada tal providência por que o mesmo não foi feito pelas empresas que estão construindo as usinas do Madeira?
Uma questão que não foi abordada pela repórter é porque alguém deixa um lugar bom para morar em um lugar ruim. Aprendi certa vez que não podemos escolher o lugar aonde vamos nascer, mas podemos escolher onde vamos morar. Há três décadas atrás minha família deixou o Estado do Paraná e veio para Rondônia. Não seria justo afirmar que o Paraná é melhor que Rondônia. O mesmo cabe no presente momento às pessoas que estão aqui chegando. Se estão deixando seus Estados e suas cidades para trás é porque lá as coisas não estão melhores que aqui.
Outra questão que é abordada pela matéria é o alto custo dos alugueis dos imóveis locais. A jornalista que produziu a matéria deveria saber que há uma regra inexorável no capitalismo: a lei da oferta e da procura. Em qualquer lugar onde ocorra uma busca desenfreada por um determinado produto ou serviço vai ocorrer o mesmo. Tal fenômeno não surgiu em Porto Velho. Sua presença aqui só confirma a regra que comanda o mercado.
A culpa pela dificuldade em obtenção de boas moradias para os trabalhadores das usinas não deve ser creditada à cidade de Porto Velho. Novamente a repórter foi injusta. Basta olharmos para um passado não muito distante e verificamos que quando da construção da Usina de Samuel foi construída uma vila para os operários, onde hoje é o condomínio da Eletronorte. Ora, se para construir uma pequena usina foi tomada tal providência por que o mesmo não foi feito pelas empresas que estão construindo as usinas do Madeira?
Uma questão que não foi abordada pela repórter é porque alguém deixa um lugar bom para morar em um lugar ruim. Aprendi certa vez que não podemos escolher o lugar aonde vamos nascer, mas podemos escolher onde vamos morar. Há três décadas atrás minha família deixou o Estado do Paraná e veio para Rondônia. Não seria justo afirmar que o Paraná é melhor que Rondônia. O mesmo cabe no presente momento às pessoas que estão aqui chegando. Se estão deixando seus Estados e suas cidades para trás é porque lá as coisas não estão melhores que aqui.
Aos que estão chegando, nossas boas vindas. Porto Velho ainda não é a cidade que queremos, mas é a que temos Vamos todos trabalhar para melhorá-la.
O autor é advogado e líder sindical
Outra questão que é abordada pela matéria é o alto custo dos alugueis dos imóveis locais. A jornalista que produziu a matéria deveria saber que há uma regra inexorável no capitalismo: a lei da oferta e da procura. Em qualquer lugar onde ocorra uma busca desenfreada por um determinado produto ou serviço vai ocorrer o mesmo. Tal fenômeno não surgiu em Porto Velho. Sua presença aqui só confirma a regra que comanda o mercado.
A culpa pela dificuldade em obtenção de boas moradias para os trabalhadores das usinas não deve ser creditada à cidade de Porto Velho. Novamente a repórter foi injusta. Basta olharmos para um passado não muito distante e verificamos que quando da construção da Usina de Samuel foi construída uma vila para os operários, onde hoje é o condomínio da Eletronorte. Ora, se para construir uma pequena usina foi tomada tal providência por que o mesmo não foi feito pelas empresas que estão construindo as usinas do Madeira?
Uma questão que não foi abordada pela repórter é porque alguém deixa um lugar bom para morar em um lugar ruim. Aprendi certa vez que não podemos escolher o lugar aonde vamos nascer, mas podemos escolher onde vamos morar. Há três décadas atrás minha família deixou o Estado do Paraná e veio para Rondônia. Não seria justo afirmar que o Paraná é melhor que Rondônia. O mesmo cabe no presente momento às pessoas que estão aqui chegando. Se estão deixando seus Estados e suas cidades para trás é porque lá as coisas não estão melhores que aqui.
Outra questão que é abordada pela matéria é o alto custo dos alugueis dos imóveis locais. A jornalista que produziu a matéria deveria saber que há uma regra inexorável no capitalismo: a lei da oferta e da procura. Em qualquer lugar onde ocorra uma busca desenfreada por um determinado produto ou serviço vai ocorrer o mesmo. Tal fenômeno não surgiu em Porto Velho. Sua presença aqui só confirma a regra que comanda o mercado.
A culpa pela dificuldade em obtenção de boas moradias para os trabalhadores das usinas não deve ser creditada à cidade de Porto Velho. Novamente a repórter foi injusta. Basta olharmos para um passado não muito distante e verificamos que quando da construção da Usina de Samuel foi construída uma vila para os operários, onde hoje é o condomínio da Eletronorte. Ora, se para construir uma pequena usina foi tomada tal providência por que o mesmo não foi feito pelas empresas que estão construindo as usinas do Madeira?
Uma questão que não foi abordada pela repórter é porque alguém deixa um lugar bom para morar em um lugar ruim. Aprendi certa vez que não podemos escolher o lugar aonde vamos nascer, mas podemos escolher onde vamos morar. Há três décadas atrás minha família deixou o Estado do Paraná e veio para Rondônia. Não seria justo afirmar que o Paraná é melhor que Rondônia. O mesmo cabe no presente momento às pessoas que estão aqui chegando. Se estão deixando seus Estados e suas cidades para trás é porque lá as coisas não estão melhores que aqui.
Aos que estão chegando, nossas boas vindas. Porto Velho ainda não é a cidade que queremos, mas é a que temos Vamos todos trabalhar para melhorá-la.
O autor é advogado e líder sindical