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Bullying ainda é muito presente

Segunda-feira, 10 Outubro de 2011 - 11:30 | Edmilson José de Matos Fonseca


Lamentavelmente, em pleno século XXI, ainda ocorrem na escola, caçoadas, chacotas e provocações aos alunos com epilepsia, por parte dos colegas; um verdadeiro bullying.



Neste caso, uma boa ideia é incorporar ao programa educacional da escola – na medida do possível – palestras enfatizando o tema da epilepsia.

As associações de epilepsia, podem contribuir neste aspecto, com pessoal e material adequados para abordar o problema na sala de aula.
Uma outra questão angustiante é o rendimento escolar do aluno com epilepsia.

À falta de informações é comum os professores e os pais culparem a epilepsia pelo baixo rendimento do aluno.

Ledo engano, a questão merece maior reflexão, pois a escola e os pais, podem estar ingnorando outras causas para o evento; baixo progresso do aluno na escola.

Entretanto, se a escola e os pais, estiverem seguros de que o baixo rendimento do aluno é decorrente da epilepsia, neste caso, deve-se considerar:

- Desgosto em relação à escola por causa das provocações;
- Postura do professor de que o aluno não progride por causa da epilepsia;
- Crises freqüentes, principalmente de ausência;
- Dano cerebral mínimo que pode afetar aréa do conhecimento (ex: leitura);
- Efeitos colaterais das drogas antiepilépticas ex: embriaguez, sonolência, falta de concentração);
 
De outro lado, é preciso que o professor tenha cuidado, pois o aluno com epilepsia, gosta de usar a doença, como forma de gazetear aulas de que não gosta, provocando queda de seu rendimento escolar.

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