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Com a corda no pescoço...
Domingo, 08 Junho de 2014 - 10:53 | Carlos Terceiro
O empréstimo consignado para servidores federais, estaduais e municipais está longe de ser um benefício para quem o contrai. Na verdade, os bancos escravizam os incautos com “atrações” disfarçadas de benefícios. Os bancos estão cada vez mais ricos e os servidores mais pobres. Todos nós sabemos que a pessoa que toma dinheiro emprestado o faz porque quer. Mas, a motivação é exatamente a ausência de uma política de valorização do servidor que até agora nenhum governo se preocupou. Os sindicatos da categoria de todo o país não foram capazes de fazer o governo entender a importância dessa valorização. Com isso, os bancos cometem o crime do anatocismo (cobrança de juros sobre juros) sobre os empréstimos consignados. Mas, existe algo pior nisso tudo: as margens que eram de apenas 30%, na verdade, ultrapassaram esse valor e vários servidores recebem quase nada dos seus salários para sustentar suas famílias. As pessoas pedem emprestado porque precisam e os bancos se aproveitam da fraqueza dos barnabés.
Abandonados
E os sindicatos, o que fazem? Absolutamente nada. Ainda não entendemos a razão disso, mas, sequer oferecem ajuda jurídica aos seus filiados, através de assessorias jurídicas, para rever os juros atribuídos a cada empréstimo. Os servidores estão abandonados. Os sindicatos deveriam fazer uma campanha de revisão desse tipo de modalidade transacional bancária. A quem interessa deixar tudo como está?. É o que vamos descobrir.
Plano de Saúde
Os servidores do Ex-território Federal de Rondônia procuraram o deputado federal Amir Lando para que interceda junto ao Ministério do Planejamento no sentido de cobrar um tratamento isonômico com os demais servidores do Poder Executivo. A GEAP pode até ser um bom plano para o servidor, mas, ele quer ter o direito de utilizar outro sem ter que todo mês comprovar na SAMF o pagamento. Os demais servidores, recebem o ressarcimento no contracheque pagando apenas o boleto da administradora do plano que escolher.
Cultura paralisada
Próximos de completar um mês de paralisação de atividades, servidores da Cultura seguem firmes em seu processo de mobilização para pressionar o governo a cumprir acordos firmados em 2007 e ainda pendentes. A categoria está frustrada com o descumprimento por parte do governo de uma série de itens que foram acordados e são frutos de uma mobilização anterior a 2007. Por ainda não terem conseguido os avanços esperados nos processos de diálogo com o governo, representantes do comando nacional se reuniram na sede da Condsef em Brasília e definiram pela continuidade e reforço da paralisação de atividades em todo o Brasil. Este é um dos mais fortes processos de mobilização e que unificam servidores de diversos segmentos da Cultura.
Greve geral
Os servidores públicos federais estão ensaiando uma greve geral em plena Copa do Mundo para tentar sensibilizar o governo federal. Com tantos movimentos grevistas e paralisações, é possível que passem despercebidos. As articulações sindicais estão fracas em todo o país. A maioria do servidor está aposentada (não fazem greve, só figuram) e o restante, prestes a isso. Com o descrédito das entidades, os aumentos são irrisórios: 15% divididos em três anos. Na verdade, a inflação já “engoliu” esse “aumento”. Por isso, o Poder Judiciário anunciou paralisação geral.