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Crateras nas esquinas: será que a população vai ter que apelar ao Ministério Público?

Quarta-feira, 12 Maio de 2010 - 15:24 | Walmir Miranda


CRATERAS NAS ESQUINAS (1)

Muitos acidentes têm ocorrido em Porto Velho vitimando pessoas e veículos, em decorrência não apenas da péssima sinalização de trânsito, ruas mal iluminadas, matagais nas laterais das vias públicas, caçambas de lixo mal posicionadas e em locais escuros. Não apenas por essas coisas. Mas também, pelas centenas de crateras abertas em centenas e centenas de esquinas da Capital do Estado de Rondônia.

CRATERAS NAS ESQUINAS (2)


Vale lembrar que, num passado não muito distante, em dia de chuva torrencial uma pessoa chegou a ser eletrocutada ao cair dentro de uma dessas crateras, que estava cheia d´água e com um fio de alta tensão dentro da mesma. À época, a imprensa divulgou o fato com certo estardalhaço. Porém, a coisa findou caindo no esquecimento, sem que se saiba se a família da vítima buscou na Justiça à defesa dos seus direitos em relação à responsabilidade do poder público municipal. Talvez por isso, a prefeitura continue “dando ouvidos de mercador” para esse grave problema urbano em Porto Velho. Ou talvez seja por desleixo mesmo. É só ver as obras inacabadas (ruas, calçadas, canteiros, etc) que estão espalhadas por muitas partes da cidade.

CRATERAS NAS ESQUINAS (4)

É cratera pra todos os gostos como diz o adágio popular. São verdadeiras armadilhas ameaçando à integridade física dos transeuntes. Nessas centenas e centenas de crateras já caíram muitas pessoas, muitos animais (boi, cavalo, jumento, cachorro), além de carroças, motocicletas e automóveis.
Vale lembrar que, num passado não muito distante, em dia de chuva torrencial uma pessoa chegou a ser eletrocutada ao cair dentro de uma dessas crateras, que estava cheia d´água e com um fio de alta tensão dentro da mesma. À época, a imprensa divulgou o fato com certo estardalhaço. Porém, a coisa findou caindo no esquecimento, sem que se saiba se a família da vítima buscou na Justiça à defesa dos seus direitos em relação à responsabilidade do poder público municipal. Talvez por isso, a prefeitura continue “dando ouvidos de mercador” para esse grave problema urbano em Porto Velho. Ou talvez seja por desleixo mesmo. É só ver as obras inacabadas (ruas, calçadas, canteiros, etc) que estão espalhadas por muitas partes da cidade.

CRATERAS NAS ESQUINAS (4)

Isso causa indignação na população, que não aceita mais ver a administração municipal ignorar tais fatos, ou seja, receber obras como totalmente concluídas, quando na realidade as mesmas se apresentam incompletas e, portanto, inacabadas.
Um desses péssimos exemplos é o “pequeno trevo” na confluência das Ruas Vieira Caúlla e Guaporé. Depois que o asfalto foi colocado naquele trecho, o referido “trevo” ficou entregue “ao deus dará”, sem qualquer proteção, sem ajardinamento, sem sinalização bem visualizada, sem nada.
Opa! Sem nada, não. Ali estão dois buracões, ou seja, duas enormes crateras, bem no meio daquelas duas movimentadas vias públicas, por onde passam milhares de veículos todos os dias.
Aquela obra inacabada (possivelmente já paga) está entregue ao descaso da administração municipal, e já vai completar o seu primeiro aniversário (segundo disseram moradores das redondezas).
E “necas de pitibiriba” por parte da prefeitura cumprir com a sua obrigação (exigir que a empresa que fez o trabalho de asfaltamento faça a reconstrução daquele “pequeno trevo” viário). Ali, já ocorreram diversos acidentes de trânsito. E tudo indica que, daqui a pouco, mortes poderão se registrar face à insensibilidade de quem de direito.
Para completar: nas laterais das ruas Guaporé e Vieira Caúlla existem duas enormes crateras, além de duas saídas de um canal que corta o “Parque de Recreação e Caminhadas” (feito também pela prefeitura), porém, onde esqueceram de fazer banheiros para os transeuntes. “Santa estupidez”.

CRATERAS NAS ESQUINAS (5)

Assim, diante da insensibilidade da administração municipal, em alguns bairros já começam a ganha corpo pretensos movimentos com vistas a pedir que o Ministério Público (guardião-mor da sociedade) interceda em favor da integridade das pessoas e de seus patrimônios, ante esses escancarados descasos para com a população, que paga impostos e, portanto, tem direito a obras e serviços bem feitos, pois é com considerável parte desses impostos que tais obras são realizadas. Também, porque esses descasos findam por tornar a Capital rondoniense numa cidade feia, fedorenta, com vias públicas transformadas em perigosas armadilhas.
E ainda porque esse quadro se completa com ruas sem qualquer sinalização, calçadas, meio-fios ou iluminação a altura de uma Capital de Estado com mais de 400.000 habitantes como Porto Velho.
Como contra fatos não existem argumentos, eis aí uma vergonhosa realidade, com a qual os portovelhenses não mais estão querendo conviver. E estão cobertos de razão.

CASCALHO NOS CANTEIROS (?)

Recebemos a denúncia e fomos conferir para saber se havia um fundamento de verdade.
E constatamos: “algum cientista maluco” a serviço da prefeitura municipal (não se sabe desde quando), autorizou ou colocou (ele mesmo) cascalho dentro de vários canteiros da cidade de Porto Velho.
Mais: depois de jogar cascalho o “cientista maluco” mandou plantar grama nos referidos canteiros.
Então, se pode deduzir que aí está a causa da grama plantada nos canteiros da cidade “morrer tão rapidamente”. Devem ter esquecido de dizer para o “cientista maluco” que, sob grama plantada, o ideal é colocar terra preta com um pouco de adubo. Aí a grama nasce forte e fica verdinha, verdinha. E dura... Dura... Dura... Deixando as vias públicas bonitas e com visuais dignos de serem fotografados.
Bonitos como aqueles gramados e jardins que estão fazendo na Av. Jorge Teixeira. Aquilo sim é uma coisa decente e digna de elogios. Uma coisa de vergonha. Digna do embelezamento de uma Capital de Estado. Um trabalho verdadeiramente profissional. Algo a altura dos mais de R$ 30.000.000,00 que a prefeitura estaria arrecadando mensalmente, além das dezenas e dezenas de milhões que recebe dos cofres federais, principalmente do PAC, par fazer obras que consolidem uma melhor qualidade vida para os seus moradores.
Por outro lado, o serviço de “podagem” de árvores ornamentais nas ruas de Porto Velho é coisa digna de filmes de terror. Certamente que deve parecer à cara de quem faz esse péssimo “serviço” e ainda recebe salário. Salário que é pago com os impostos “arrancados” do povo trabalhador. Isso é uma vergonha. Sobre essa excrescência falaremos depois. Aguardem!

AINDA SOBRE BLITZ DE TRÂNSITO (1)

Como já dissemos trata-se de um trabalho importante, porém, antipático aos olhos da população.
Mas há que se reconhecer o trabalho realizado pela Companhia de Trânsito da Polícia Militar (PETRAN) em conjunto com os funcionários do DETRAN.
Queiram ou não, esse é um trabalho importante e essencial à segurança das pessoas e principalmente de suas vidas, bem como de seus veículos automotores (automóveis, motocicletas, bicicletas, entre outros).
Portanto, que fique entendido que estamos nos referindo ao trabalho que esses profissionais realizam através de blitz de trânsito, quer estas sejam educativas (na forma preventiva) ou coercitivas (para tirar de circulação veículos irregulares, assim como, motoristas e motociclistas que desrespeitam as normas de trânsito).
Sem essa providência legal o trânsito na cidade de Porto Velho se transformaria num caos total, e certamente que muitas vidas continuariam a ser ceifadas nas vias públicas do município.

AINDA SOBRE BLITZ DE TRÂNSITO (2)

Portanto, cabe a todos os cidadãos entenderem que, as blitz de trânsito, ainda que causem antipatia, são necessárias à segurança do próprio trânsito automobilístico, e por extensão, à defesa da integridade física das pessoas, ainda que estas tenham ou não um veículo sob as suas mãos.
Destarte considerar que, antes de criticar o trabalho dos policiais de trânsito e dos funcionários do DETRAN, seria de bom alvitre que os críticos fizessem sobre si, também, uma autocrítica sobre as condutas que praticam ou assistem da parte de outras pessoas (principalmente motoristas irresponsáveis que dirigem totalmente alcoolizados, em alta velocidade, “furando” sinais fechados, ziguezagueando pelas vias públicas ou praticando “rachas”, etc).

AINDA SOBRE BLITZ DE TRÂNSITO  (3)

Acompanhamos o trabalho realizado pela PTRAN e DETRAN, na Av. Rio Madeira, no trecho entre à Av. Imigrantes e o “Parque Natural de Porto Velho” – (que atualmente parece uma cidade fantasma). As blitz de trânsito foram montadas por três ou quatro domingos seguidos naquele perímetro urbano, numa espécie de excesso de zelo para com aquele setor da cidade, no entendimento de muitos de seus moradores.  
Vimos com tristeza que muitos motoristas e motociclistas foram flagrados cometendo irregularidades como: embriaguez ao volante, excesso de velocidade, veículos com documentação irregular. E, até um menor foi detido ao volante (por pura irresponsabilidade dos seus pais).
Os infratores das normas de trânsito foram conduzidos para a Polícia Civil e os veículos foram parar no pátio do DETRAN. Quer dizer: agora aqueles motoristas e pilotos de motos estão às voltas com a Lei e a Justiça.

AINDA SOBRE BLITZ DE TRÂNSITO (4)

Que as pessoas entendam que é necessário observar as normas estabelecidas pelo Código Nacional de Trânsito.
E, em relação às blitz que foram realizadas, seguidamente, na “Estrada do Parque Natural de Porto Velho”, o que se pede é que, igual trabalho seja feito, também, em áreas “nobres” como a Av. Pinheiro Machado (onde aos finais de semana a “zorra é total”), deixando os moradores das redondezas em polvorosa, principalmente no “Bairro do Caiari”.
Naquele trecho central da cidade de Porto Velho, aos finais de semana (sexta, sábado e domingo), mau se consegue circular entre a Av. Rogério Weber e a Rua Campos Sales. O semáforo que existe na esquina das Avenidas Presidente Dutra e Pinheiro Machado é praticamente ignorado por “mauricinhos” e “patricinhas” em seus carrões reluzentes e potentes, além de play boys em motocicletas caríssimas.
Estacionam onde bem entendem. Tanto faz se em fila dupla ou tripla, impedindo o fluxo do trânsito no local, para desespero dos demais transeuntes.

AINDA SOBRE BLITZ DE TRÂNSITO (5)

Sobre esse assunto muitos são os pedidos para que peçamos ao Detran e a PTRAN que ajam com firmeza, em relação à segurança do trânsito automobilístico, nos trechos onde estão situadas diversas casas de diversões noturnas (clubes, boates, pagodes, forrós, regue) nas áreas centrais e periféricas da Capital.
Por exemplo, no trecho entre a Av. Guaporé e o Hospital Cemetron funcionam dois “pagodões”. Motoristas e motoqueiros estacionam onde e como bem entendem. Se o transeunte reclamar é ofendido com palavras de baixo calão, e recebe ameaças. 
Em outros trechos (onde funcionam pagodes e forrós de esquinas), também imperam as filas duplas de veículos (principalmente táxis e motos), além de veículos estacionados de forma irregular impedindo a fluência normal do trânsito e colocando em risco a integridade física das pessoas.

AINDA SOBRE BLITZ DE TRÂNSITO (6)

Outro exemplo: na Estrada da Coca-Cola (também conhecida como “Estrada do Areia Branca”), que dá acesso a diversos balneários, os acidentes estão se repetindo por desrespeito às normas de trânsito, principalmente nos finais de semana.
Porém, segundo os moradores daquela área da cidade, pouco se vê a presença ostensiva do Policiamento de Trânsito e suas blitz inibidoras.
Por quê?  Se ali ocorrem acidentes quase todos os finais de semana, vitimando pessoas e veículos?
Algo, portanto, parece estar errado em se tratando desse trabalho do policiamento de trânsito, que deve ser feito de forma isonômica, em todos s partes da cidade de Porto Velho.
Portanto, longe da sociedade repudiar as blitz de trânsito (como uns cabeças de bagre imaginem), o que ela quer é que esse trabalho da PETRAN e do DETRAN se estenda, isonomicamente, por todos os setores da cidade de Porto Velho, repetidas vezes, nos mesmos locais.

CINCO MILHÕES PARA O “PARQUE NATURAL”

É muita grana. Mas é isso mesmo. A prefeitura terá R$ 5.000.000,00 para reformar, ampliar e modernizar o “Parque Natural de Porto Velho”, que fica no prolongamento da Av. Rio Madeira (cujo nome verdadeiro é Av. Chiquilito Erse), e depois da “Toca dos Cobras do Forró”.
Quem sabe com todo esse dinheiro a prefeitura além das melhorias que poderá fazer no “Parque Natural de Porto Velho”, também aproveite para melhorar a via de acesso ao local, sobre modo, melhorando a sinalização e a iluminação que atualmente são precaríssimas, e por isso mesmo, contribuem para a ocorrência de acidentes de trânsito graves e fatais. Como tem acontecido com freqüência.
Os R$ 5.000.000,00 são proveniente de compensações financeiras destinadas ao município de Porto Velho, provenientes das usinas em construção no rio Madeira (Jirau e Sato Antônio).

PRÉ-CANDIDATOS À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

A briga pelas 24 cadeiras de Deputados Estaduais não será fácil este ano. A maioria dos atuas parlamentares tentará a reeleição, mas poucos conseguirão isso, segundo os comentários que se ouve pelos quatro cantos do Estado.
Os mais comentados são: Euclides Maciel, Maurão de Carvalho, Jesualdo, Tiziu (que também poderá optar por disputar uma cadeira de Deputado Federal), Elma Amorim, Neri Firigolo e Silvernani Santos).
Já os novos pretendentes como: Lúcia Tereza (Espigão do Oeste), Testoni (Ouro Preto), Camurça (Porto Velho) e Fernando Prado (Porto Velho) despontam como fortes pré-candidatos. Outro que poderá eleger-se é David Chiquilito (que pode assumir a vaga do deputado Wilber da Astir, que foi indicado pela ALE para a vaga de Natanael Silva, que perdeu a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas, em razão de condenação judicial).

ATÉ A PRÓXIMA, PREZADOS LEITORES !!!!
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