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Deputado acusado de encomendar crimes para exibir na TV tem medo de morrer
Quinta-feira, 13 Agosto de 2009 - 17:14 | Altino Machado
Acusado de encomendar crimes para exibir num programa da TV Em Tempo, repetidora do SBT, do qual era o apresentador, o deputado estadual Wallace Souza (PP) apelou nesta quarta-feira, 12, quando completava 51 anos, para que a Assembléia Legislativa do Amazonas acompanhe o final das investigações realizadas por uma força-tarefa do Estado.
- Os senhores que vão me julgar, depois da Comissão de Ética, peçam as provas contundentes da força-tarefa. Se for cassado e preso, no outro dia serei assassinado - afirmou.
Deputado mais votado do Amazonas, Wallace Souza é investigado por formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas e posse ilegal de armas. O parlamentar é acusado pelo Ministério Público Estadual de comandar com o filho dele, Raphael Souza, uma organização criminosa.
Wallace Souza, que responde processo por quebra de decoro parlamentar, além de quatro processos criminais junto com o filho, ocupou a tribuna pela primeira vez, desde que voltou de São Paulo, onde passou por exames médicos.
- Sou cristão e tenho fé enorme, mas se Cristo voltasse a ser crucificado, o culpado seria o deputado Wallace Souza - disse da tribuna.
Quinze pessoas ligadas ao parlamentar já foram presas, entre elas, um coronel da Inteligência da Polícia Militar, vários policiais e o próprio filho do deputado. Um promotor de Justiça está sendo investigado e juízes do caso andam com escolta 24 horas por dia porque estão ameaçados de morte.
O ex-sargento da PM, Moacir Jorge da Costa, conhecido como Moa, fazia a segurança do deputado. Moa, que é acusado de nove homicídios, disse em depoimento à policia que pelo menos um assassinato foi encomendado por Wallace Souza e gravado pela equipe do programa.
O caso brasileiro foi parar na BBC e na Al Jazeera, após a agência AP noticiar na terça-feira que a polícia acusou um âncora de TV da Amazônia, hoje deputado estadual, de encomendar homicídios para conquistar audiência.
Canais de notícias e jornais do USA Today ao Guardian destacaram a notícia. O colunista de mídia do Washington Post, Howard Kurtz, descreveu a acusação.
- E eu pensava que os shows americanos fariam qualquer coisa por audiência - comentou Kurtz.
- Os senhores que vão me julgar, depois da Comissão de Ética, peçam as provas contundentes da força-tarefa. Se for cassado e preso, no outro dia serei assassinado - afirmou.
Deputado mais votado do Amazonas, Wallace Souza é investigado por formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas e posse ilegal de armas. O parlamentar é acusado pelo Ministério Público Estadual de comandar com o filho dele, Raphael Souza, uma organização criminosa.
Wallace Souza, que responde processo por quebra de decoro parlamentar, além de quatro processos criminais junto com o filho, ocupou a tribuna pela primeira vez, desde que voltou de São Paulo, onde passou por exames médicos.
- Sou cristão e tenho fé enorme, mas se Cristo voltasse a ser crucificado, o culpado seria o deputado Wallace Souza - disse da tribuna.
Quinze pessoas ligadas ao parlamentar já foram presas, entre elas, um coronel da Inteligência da Polícia Militar, vários policiais e o próprio filho do deputado. Um promotor de Justiça está sendo investigado e juízes do caso andam com escolta 24 horas por dia porque estão ameaçados de morte.
O ex-sargento da PM, Moacir Jorge da Costa, conhecido como Moa, fazia a segurança do deputado. Moa, que é acusado de nove homicídios, disse em depoimento à policia que pelo menos um assassinato foi encomendado por Wallace Souza e gravado pela equipe do programa.
O caso brasileiro foi parar na BBC e na Al Jazeera, após a agência AP noticiar na terça-feira que a polícia acusou um âncora de TV da Amazônia, hoje deputado estadual, de encomendar homicídios para conquistar audiência.
Canais de notícias e jornais do USA Today ao Guardian destacaram a notícia. O colunista de mídia do Washington Post, Howard Kurtz, descreveu a acusação.
- E eu pensava que os shows americanos fariam qualquer coisa por audiência - comentou Kurtz.