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Em Dia de Campo, alunos da UNIR conhecem projeto de apoio à agricultura familiar

Segunda-feira, 25 Abril de 2016 - 18:01 | Malu Calixto


Acadêmicos e professores do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus de Ji-Paraná, participaram no último sábado (23),  de uma visita ao “Semeando Sustentabilidade”. O projeto, patrocinado pela Petrobras através do programa Petrobras  Socioambiental, é executado pelo Centro de Estudos Rioterra para apoiar o desenvolvimento da agricultura familiar de forma ambientalmente sustentável nos municípios de Itapuã do Oeste, Cujubim e Rio Crespo.

O dia de campo teve início com uma visita à Floresta Nacional do Jamari para conhecer de onde são coletadas as sementes utilizadas na produção de mudas do projeto. Os alunos percorreram a trilha da Pedra Bonita, aprenderam sobre como é feito o processo de identificação e marcação das 500 matrizes (árvores de onde são extraídas as sementes), a coleta e o transporte das sementes.

“Durante a visita fizemos discussões sobre aspectos de conservação da biodiversidade, uso e ocupação do solo na Amazônia e como é possível produzir aliando conservação e desenvolvimento econômico, observando questões ligadas à fixação de carbono, mudanças climáticas e seus impactos para Amazônia e o papel da agricultura nestas questões”, explicou Alexis Bastos, coordenador de Programas do CES Rioterra.

Após essa atividade, os estudantes foram para o Viveiro Municipal de Itapuã do Oeste, local onde é feito o beneficiamento das sementes e a produção de mudas. “Acompanhar como é feito esse trabalho na prática, as questões técnicas e estruturais de produção e manutenção do espaço, foi o que eu achei mais interessante. Na Universidade estudamos mais teoria e conceitos, e vivenciar a prática dá um gosto a mais para trabalhar”, comentou a aluna Luciana Coriolano dos Santos.

O dia de campo terminou em uma propriedade rural atendida pelo projeto com  recuperação de áreas degradadas. Os alunos puderam observar o desenvolvimento  das espécies plantadas há cinco anos. “Há muitas espécies de considerável porte lenhoso, sem contar espécies que surgiram espontaneamente, o que aumenta, por exemplo, a diversidade biológica do ambiente. Outra diferença notável é o solo da área onde houve recuperação para os que estão sob pastagem. É evidente a incorporação de matéria orgânica onde os solos foram recuperados”, disse Janaína D. Alves, educador do CES Rioterra.

Ao final da tarde os alunos participaram de uma roda de diálogo para avaliar o dia e sorteio de brindes.

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