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Estamos comendo veneno? o exagero e os perigos dos agrotóxicos também chegaram a Rondônia

Segunda-feira, 17 Dezembro de 2018 - 14:48 | por Sérgio Pires


Estamos comendo veneno? o exagero e os perigos dos agrotóxicos também chegaram a Rondônia

Pode não explodir agora, mas, mais cedo ou mais tarde vai explodir! Os gravíssimos problemas relacionados com o uso abusivo dos agrotóxicos, assunto praticamente escondido da população, já matam centenas de brasileiros, a maioria produtores rurais, nesse país campeão mundial no uso dos defensivos, muitos deles proibidos nos Estados Unidos e Europa e outras regiões do Planeta. E tendência é que piore cada vez mais. Para se ter ideia do exagero, em nenhum outro lugar do mundo se utiliza tanto veneno nas lavouras quanto no Brasil. Gastamos quase 1 milhão de toneladas por ano, uma conta que significa nada menos do que 5 quilos de agrotóxico por habitante. Em Rondônia, o uso já bateu as 36 mil toneladas anuais, tornando nosso Estado, proporcionalmente à sua produção e o número de habitantes, um dos que mais utilizam veneno nas lavouras, em todo o país. Há grande suspeita, inclusive, que Rondônia tenha mais casos de câncer, em comparação ao Brasil, também pelo exagero do uso dos defensivos. Estudo mundial inédito, revelou o abismo que existe entre as leis brasileiras e a da União Europeia, aponta que a contaminação da água é o que mais chama a atenção, com a lei brasileira autorizando limite 5 mil vezes superior ao máximo que é permitido na água potável da Europa. No caso do feijão e da soja, a lei permite o uso no cultivo de quantidade 200 a 400 vezes superior ao permitido na Europa. Observe-se que, em Rondônia, a produção de soja é cada vez maior. Cresce com ela o consumo de agrotóxicos.



Se não for neste domingo, será amanhã, segunda-feira. Quem sabe na terça? Mas não passa do meio dessa semana o anúncio do secretariado de Marcos Rocha. O assunto, tratado como um segredo tão profundo quanto o da fórmula da Coca Cola, até hoje, certamente, um dos mais obscuros assuntos do mundo, não pode ser tratado publicamente por ninguém no entorno do futuro Governador. Parece até uma piada, mas não o é. Membros da equipe de transição e pessoas mais próximas a Rocha, tiveram que assinar um termo de confidencialidade. Isso mesmo! Mais ainda: o documento teve assinaturas reconhecidas em Cartório. Não se sabe qual a penalidade para quem não cumprir o acordo, mas deve ser coisa pesada, já que, em mais de uma centena de pessoas da equipe de transição e vários convidados para assumir cargos na futura administração, ninguém abriu a boca para contar nada. Ou seja, o Governador que assume no primeiro dia de janeiro considera que manter secreta sua equipe, até o último momento, é muito importante. Não se sabe exatamente o porquê e nem o que isso pode ajudar na futura administração, mas, enfim, é um estilo do novo governante, embora muito incomum no mundo da política e da administração. Sem querer ironizar, mas apenas usando um pouco de bom humor, pode-se imaginar o desespero para se guardar o segredo do nome de um secretário, num tal nível quanto os americanos escondem seus códigos nucleares. Mas, vá lá! Todos torcemos para que tudo dê certo no novo Governo.

Rocha e a fórmula da Coca Cola

Se não for neste domingo, será amanhã, segunda-feira. Quem sabe na terça? Mas não passa do meio dessa semana o anúncio do secretariado de Marcos Rocha. O assunto, tratado como um segredo tão profundo quanto o da fórmula da Coca Cola, até hoje, certamente, um dos mais obscuros assuntos do mundo, não pode ser tratado publicamente por ninguém no entorno do futuro Governador. Parece até uma piada, mas não o é. Membros da equipe de transição e pessoas mais próximas a Rocha, tiveram que assinar um termo de confidencialidade. Isso mesmo! Mais ainda: o documento teve assinaturas reconhecidas em Cartório. Não se sabe qual a penalidade para quem não cumprir o acordo, mas deve ser coisa pesada, já que, em mais de uma centena de pessoas da equipe de transição e vários convidados para assumir cargos na futura administração, ninguém abriu a boca para contar nada. Ou seja, o Governador que assume no primeiro dia de janeiro considera que manter secreta sua equipe, até o último momento, é muito importante. Não se sabe exatamente o porquê e nem o que isso pode ajudar na futura administração, mas, enfim, é um estilo do novo governante, embora muito incomum no mundo da política e da administração. Sem querer ironizar, mas apenas usando um pouco de bom humor, pode-se imaginar o desespero para se guardar o segredo do nome de um secretário, num tal nível quanto os americanos escondem seus códigos nucleares. Mas, vá lá! Todos torcemos para que tudo dê certo no novo Governo.

Montes preso e Gerenildo à espera

A prisão do vereador e deputado eleito Jair Montes, do PTC, que se elegeu com 6.587 votos, caiu como uma bomba nos meios políticos rondonienses. A poucos dias da diplomação, que acontecerá nesta terça, dia 18, no final da tarde, no auditório da Unopar, em Porto Velho, Jair começa a cumprir prisão preventiva, por decisão da Justiça. Seus advogados estão tentando tirá-lo da cadeia, para que ele possa receber seu diploma, mas até agora não conseguiram. Jair Montes já fora preso em 2013, na Operação Apocalipse, por suspeita de envolvimento em crimes que incluíam até suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas. As acusações, ao menos até agora, não foram comprovadas. Mesmo assim, decisão de primeira instância determinou a prisão de Montes, junto com o empresário Fernando Serrão, o Fernando da Gata e outros dois réus. Como a questão está agora na esfera da Justiça, não se sabe ainda como ficará o mandato de Montes. Seus advogados dizem que ele poderá ser diplomado normalmente. Se houver condenação, ele poderá perder o mandato. Seu suplente é o Bombeiro Gerenildo, figura totalmente desconhecida na política, que também é do PTC e conseguiu 5.855 votos, na eleição da Assembleia. Mais capítulos dessa novela nos próximos dias.

Todo um estado contra a Aneel

Governo do Estado, Assembleia Legislativa, OAB, Ministério Público, Procon, a bancada federal em peso, pelo menos 50 entidades representativas dos mais diferentes setores da produção rondoniense: todos estão se mobilizando contra o aumento abusivo, de mais de 25 por cento, que já está valendo, nas contas de energia. Há muito tempo não se via uma situação que unisse praticamente todos os setores da vida rondoniense. O governador Daniel Pereira, num evento que participou na sexta pela manhã, na Assembleia, lamentou o que chamou de aumento abusivo da conta de energia. “Não podemos assistir a este aumento passivamente. Não somos contra a privatização, mas quando se privatiza, o mínimo que se espera é que seja de forma responsável, ofereça serviços melhores e um preço justo”, analisou. Neste domingo à tarde, haverá um grande protesto no Espaço Alternativo. Na Câmara Federal, Mariana Carvalho apresentou projeto de Decreto Legislativo, cancelando o reajuste determinado pela Aneel. Várias ações judiciais começam a entrar na Justiça já nessa semana. O barulho será grande. Resolverá alguma coisa? Isso ninguém sabe.

Geraldo da Rondônia fica

Outra notícia importante envolvendo a Assembleia. Decisão do TSE acabou com a dúvida. Geraldo de Rondônia será diplomado deputado estadual, na próxima terça, dia 18. Pela decisão, os votos que poderiam mudar o resultado da disputa pela vaga, em benefício do ex-prefeito de Pimenta Bueno, Jean Mendonça, foram considerados válidos pelos ministros e o caso está encerrado. Geraldo e Jean disputavam a vaga, já que havia dúvidas de que os votos dados a uma candidatura, a professora Francisca Valdecira, poderiam ser invalidados. Pela decisão, a votação da professora foi considerada válida e os 220 votos que ela conseguiu se somaram na coligação que acabou dando a cadeira de parlamentar a Geraldo de Rondônia, de Ariquemes, agora oficialmente reeleito. Há ainda outras questões em dúvida, que estão no TSE, mas dificilmente serão votadas antes de fevereiro, quando assume o novo parlamento. O único caso ainda pendente, a partir de agora, é o de Jair Montes. Só se ele tiver o mandato cassado, assumirá seu suplente.

Bagatolli e suas queixas

O governador eleito Marcos Rocha, entre tantos problemas que terá pela frente tão logo assuma o poder, terá um, em especial, que certamente lhe trará algum desgaste, já que se refere a problemas “dentro de casa” ou seja, de relacionamento com parceiros políticos do próprio partido. Sem dúvida o principal deles será o quase eleito senador Jaime Bagatolli, um empresário que se destaca no agronegócio rondoniense e que, por menos de 20 mil votos, não defenestrou o poderoso Confúcio Moura de uma das duas vagas ao Senado. Do alto dos seus 212 mil votos, Bagatolli tem se queixado a amigos – e também publicamente – que não tem sido ouvido pelo governador eleito, inclusive na montagem da sua equipe. Num texto que enviou ao site Folha do Sul, de Vilhena, o empresário do PSL lamentou que esteve “duas vezes em Porto Velho, deixando meu nome à disposição para ajudar o novo governo na administração, contribuindo para a escolha de bons secretários”, mas que não foi ouvido. “Até o momento, eu não sei quem fará a composição da equipe do governo”, queixou-se.

Está magoado sim!

Preocupado em não parecer que está protestando e procurando manter uma relação de elegância com seu parceiro político, Jaime Bagatolli foi mais longe no seu texto. Escreveu que “independente do Governador achar que não é importante a minha participação, desejo que a nova participação do Estado tenha sucesso, pois só assim será bom para os rondonienses. Se colocar pessoas capazes e honestas nas devidas pastas, certamente ele fará uma boa administração”. Bagatolli faz uma reflexão, opinando que “a administração pública não é composta por partidos políticos e sim por pessoas que almejam o melhor para a sociedade como um todo. E a sociedade almeja ter emprego, moradia, saúde, educação, segurança, transporte, lazer.”. Para conseguir tudo isso, lembra o empresário, “precisamos que os privilégios dos Poderes sejam revistos, dando mais condições para quem realmente pretende gerar emprego e renda”, acrescentou, defendendo a iniciativa privada. Bagatolli não é explícito em críticas e deseja que o Coronel Marcos Rocha faça um grande Governo. Mas que está magoado, por ter ficado de lado no contexto da escolha dos nomes para o futuro governo, está sim!

Justiça ao assassino cruel

Foram cinco anos de vergonha para o Brasil. O então Presidente da República, em seu último ato, assinou um decreto protegendo um bandido, um assassino, um dos terroristas mais cruéis da história da Itália, que fugiu para cá e foi abrigado por seus “cumpanheiros’. Quando Lula (que passou anos berrando contra a ditadura militar, por tortura e morte de comunistas atacados no regime que ele tanto combateu), decidiu livrar da extradição um criminoso que matou quatro pessoas a sangue frio e ainda queimou os corpos de duas delas, perdeu o respeito das pessoas decentes no mundo inteiro, ficou claro que para ele, Lula, apenas os que seguiam a sua ideologia tinham o direito de matar. Finalmente, depois da trágica passagem do PT e seus aliados pelo governo brasileiro e do rastro de destruição que deixaram, voltamos a ser um país decente e respeitado. A decisão do presidente Michel Temer em extraditar para a Itália um dos criminosos mais terríveis de todos os tempos, que abrigamos aqui como se fosse um cidadão de bem, dá um alento aos brasileiros decentes e cumpridores da lei. Cesare Battisti é um assassino bárbaro, que usou sua ideologia para matar e destruir. Tomara que apodreça na cadeia, para pagar ao menos um pouco de todos os crimes que cometeu!

Perguntinha

Dilma tinha 39 ministérios. Michel Temer cortou dez. Jair Bolsonaro disse que teria 15, mas acabou oficializando 22. Será que há necessidade de tantos cargos e tantos ministérios, para dar emprego aos apaniguados, que nós, pagadores de impostos, somos obrigados a manter com nosso suor?

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