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Ex-deputado é preso no Acre acusado de tramar morte de desembargadora e secretário
Quarta-feira, 21 Novembro de 2012 - 18:29 | Altino Machado
O ex-deputado estadual Roberto Barros Filho foi preso na tarde desta quarta-feira, em Rio Branco (AC), sob a acusação de planejar a morte da desembargadora Denise Bonfim e do secretário de Polícia Civil, Emylson Farias.
A prisão foi determinada pela juíza Maha Kouzi Manasfi e Manasf, da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas de Rio Branco, com base em denúncia do escrivão de polícia Gilson Nogueira Barros, irmão do ex-deputado, que detalhou um plano para assassinar a desembargadora e o secretário.
Roberto Filho cumpria regime semiaberto após ter sido condenado a cinco anos de prisão sob a acusação de atear fogo na própria casa para fraudar uma seguradora. A juíza decidiu pela suspensão do benefício do semiaberto, com a imediata prisão do acusado. O mandado de prisão foi cumprido e ex-deputado já se encontra recolhido na penitenciária do Acre.
De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça, Roberto Barros Filho permanecerá preso até que o Ministério Público analise o processo e a juíza decida sobre o caso.
O ex-deputado, que foi levado pela manhã para a Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil (Decco), negou as acusações.
- Eu fui agredido pelo meu irmão, que colocou uma pistola no peito e outra na minha esposa (Lenice Barros) porque eu queria que ele desocupasse minha chácara, onde estava morando de favor. Ele se revoltou, nos agrediu e foi criar esse fato. Eu não tenho nada contra essas autoridades e o que meu irmão está fazendo é uma armação. Não há provas sobre isso e sou inocente declarou o ex-deputado, antes de ser ouvido pela polícia.
O ex-deputado vai responder por crime de posse ilegal de arma. A polícia aprendeu na casa de dele um revólver registrado em nome do irmão Gilson Barros. Os policiais também apreenderam um rifle de procedência estrangeira sem registro.
Além de Gilson Barros, um sobrinho do ex-deputado e uma terceira pessoa não identificada foram ouvidos na Corregedoria de Polícia Civil.
Os três afirmaram que ex-deputado chamou o sobrinho, que mora em Manaus e que já cumpriu pena por homicídio, para fazer um serviço de pintura em Rio Branco. Roberto Filho teria sido mostrado ao sobrinho fotos e as casas das pessoas que deveriam ser assassinadas.
Segundo a polícia, o sobrinho do ex-deputado teria ficado sabendo que não se tratava de pinturas o que faria em Rio Branco, mas crimes de execução.
- Para isso, teriam prometido comprar para ele uma residência em Manaus como recompensa disse Robert Alencar, da Delegacia Itinerante.
A desembargadora Denise Bonfim foi marcada para morrer porque era juíza e decretou a prisão por causa do incêndio criminoso.
A morte do secretário de Polícia Civil, Emylson Farias, teria seria encomendada porque comandou as investigações que levaram Roberto Filho para a prisão pela primeira vez, por indícios de participação no crime organizado no Acre, quando era o titular da Decco.
A prisão foi determinada pela juíza Maha Kouzi Manasfi e Manasf, da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas de Rio Branco, com base em denúncia do escrivão de polícia Gilson Nogueira Barros, irmão do ex-deputado, que detalhou um plano para assassinar a desembargadora e o secretário.
Roberto Filho cumpria regime semiaberto após ter sido condenado a cinco anos de prisão sob a acusação de atear fogo na própria casa para fraudar uma seguradora. A juíza decidiu pela suspensão do benefício do semiaberto, com a imediata prisão do acusado. O mandado de prisão foi cumprido e ex-deputado já se encontra recolhido na penitenciária do Acre.
De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça, Roberto Barros Filho permanecerá preso até que o Ministério Público analise o processo e a juíza decida sobre o caso.
O ex-deputado, que foi levado pela manhã para a Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil (Decco), negou as acusações.
- Eu fui agredido pelo meu irmão, que colocou uma pistola no peito e outra na minha esposa (Lenice Barros) porque eu queria que ele desocupasse minha chácara, onde estava morando de favor. Ele se revoltou, nos agrediu e foi criar esse fato. Eu não tenho nada contra essas autoridades e o que meu irmão está fazendo é uma armação. Não há provas sobre isso e sou inocente declarou o ex-deputado, antes de ser ouvido pela polícia.
O ex-deputado vai responder por crime de posse ilegal de arma. A polícia aprendeu na casa de dele um revólver registrado em nome do irmão Gilson Barros. Os policiais também apreenderam um rifle de procedência estrangeira sem registro.
Além de Gilson Barros, um sobrinho do ex-deputado e uma terceira pessoa não identificada foram ouvidos na Corregedoria de Polícia Civil.
Os três afirmaram que ex-deputado chamou o sobrinho, que mora em Manaus e que já cumpriu pena por homicídio, para fazer um serviço de pintura em Rio Branco. Roberto Filho teria sido mostrado ao sobrinho fotos e as casas das pessoas que deveriam ser assassinadas.
Segundo a polícia, o sobrinho do ex-deputado teria ficado sabendo que não se tratava de pinturas o que faria em Rio Branco, mas crimes de execução.
- Para isso, teriam prometido comprar para ele uma residência em Manaus como recompensa disse Robert Alencar, da Delegacia Itinerante.
A desembargadora Denise Bonfim foi marcada para morrer porque era juíza e decretou a prisão por causa do incêndio criminoso.
A morte do secretário de Polícia Civil, Emylson Farias, teria seria encomendada porque comandou as investigações que levaram Roberto Filho para a prisão pela primeira vez, por indícios de participação no crime organizado no Acre, quando era o titular da Decco.