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Faltam medicamentos, água mineral, limpeza de fossas e "etcetera" na maior unidade hospitalar de RO
Quarta-feira, 11 Abril de 2012 - 10:38 | Ivonete Gomes
Era uma unidade muita engraçada, não tinha medicamento, não tinha nada. Ninguém podia fazer xixi, porque limpa fossa não tinha ali. Era uma unidade muito engraçada, não tinha telhas, não tinha nada.
A inspiração de parafrasear a doce melodia de Vinicius de Moraes (A Casa) parte do memorando interno que circulou no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro no último dia 20 de março. O documento assinado pelo diretor-geral Jean Bessa de Holanda Negreiros traz à tona uma realidade amarga e nada poética da maior unidade hospitalar pública de Rondônia.
Faltam no Hospital de Base - além de remédios e até água mineral - serviços de manutenção corretiva e preventiva de ar-condicionado, equipamentos hospitalares, limpeza de fossas, materiais de expediente (tonner e cartucho para impressoras e outros), material penso, fechaduras, telhas e etc (ETCETERA?). Por falta de pagamento estão cortados telefones e internet.
Apelando por compreensão dos servidores, o diretor informa no memorando a incapacidade da unidade em solucionar os problemas ante a obviedade de depender financeiramente da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Para lá, informa Jean Negreiros, já foram encaminhados os ofícios de números 802, 781, 780, 612, 610, 586, 585, 521, 520, 500, 436, 368, 341, 330, 243, 239, 219, 209, 199, 197, 175/12.
Ao todo são 22 (vinte e dois) ofícios informando a situação falimentar do HB e pedindo providências urgentes. Até o dia 20 de março, data em que circulou o documento interno, não havia resposta para nenhuma das duas dezenas de solicitações.
Reiteradas vezes, o governador Confúcio Moura (PMDB) alardeia que o problema da Saúde em Rondônia não passa pela falta de dinheiro. Nos últimos meses o chefe do Executivo tem tratado o setor tal qual caso de polícia. Na tentativa de ajustar os ponteiros, vem colocando policiais militares graduados na administração da pasta mais problemática do Governo.
Louve-se a tentativa de mudança. Mas, até agora nada... era feito com muito esmero, na rua dos bobos, número zero.
A inspiração de parafrasear a doce melodia de Vinicius de Moraes (A Casa) parte do memorando interno que circulou no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro no último dia 20 de março. O documento assinado pelo diretor-geral Jean Bessa de Holanda Negreiros traz à tona uma realidade amarga e nada poética da maior unidade hospitalar pública de Rondônia.
Faltam no Hospital de Base - além de remédios e até água mineral - serviços de manutenção corretiva e preventiva de ar-condicionado, equipamentos hospitalares, limpeza de fossas, materiais de expediente (tonner e cartucho para impressoras e outros), material penso, fechaduras, telhas e etc (ETCETERA?). Por falta de pagamento estão cortados telefones e internet.
Apelando por compreensão dos servidores, o diretor informa no memorando a incapacidade da unidade em solucionar os problemas ante a obviedade de depender financeiramente da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Para lá, informa Jean Negreiros, já foram encaminhados os ofícios de números 802, 781, 780, 612, 610, 586, 585, 521, 520, 500, 436, 368, 341, 330, 243, 239, 219, 209, 199, 197, 175/12.
Ao todo são 22 (vinte e dois) ofícios informando a situação falimentar do HB e pedindo providências urgentes. Até o dia 20 de março, data em que circulou o documento interno, não havia resposta para nenhuma das duas dezenas de solicitações.
Reiteradas vezes, o governador Confúcio Moura (PMDB) alardeia que o problema da Saúde em Rondônia não passa pela falta de dinheiro. Nos últimos meses o chefe do Executivo tem tratado o setor tal qual caso de polícia. Na tentativa de ajustar os ponteiros, vem colocando policiais militares graduados na administração da pasta mais problemática do Governo.
Louve-se a tentativa de mudança. Mas, até agora nada... era feito com muito esmero, na rua dos bobos, número zero.