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Fim do domínio das ongs

Sexta-feira, 16 Novembro de 2018 - 10:12 | por Sérgio Pires


Fim do domínio das ongs

As proibições ambientais para exploração de nossas riquezas naturais fizeram parte da pauta do encontro do Presidente eleito com Governadores. E foi ele quem levantou o assunto, dando o tom de como as coisas vão ser feitas a partir de janeiro próximo. Bolsonaro citou Roraima como exemplo, mas poderia ter citado Rondônia também, já que somos um dos estados do país com maiores riquezas minerais. Disse que, não fossem os entraves exagerados das leis ambientais, Roraima poderia explorar suas riquezas, que já a teriam tornado um estado com situação econômica semelhante ao Japão ou a Coreia do Sul. “Defendo o meio ambiente, mas não do jeito que está ai!”, voltou a destacar. Rondônia tem riquezas imensas, como ouro em abundância, metais raros, como o nióbio (usado na aviação e até em naves espaciais) e vários outros. Temos ainda os diamantes da Reserva indígena Roosevelt, que se controlada pelo Estado, deixariam riquíssimos os índios, donos da terra e transformariam Rondônia num novo Eldorado. Vamos ver se o Presidente eleito terá mesmo coragem de enfrentar o domínio das ONGs internacionais e de meia dúzia de ambientalistas, muitos dos quais nunca pisaram na região, mas que ditam as leis para toda a Amazônia!

A trágica história do Dr. Pontes Pérez, o magistrado que fugiu da ditadura comunista da Venezuela

Há dor maior do que ter um filho de 24 anos brutalmente assassinado numa emboscada, apenas como retaliação de um governo de déspotas e ditadores? Um juiz federal da Venezuela, que teve que fugir para o Brasil e passou alguns dias em Porto Velho, abrigado por seus colegas da Associação dos Magistrados (Ameron), viveu esta dramática história, antes de ter que fugir para não ser preso e morto também. O filho dele, fuzilado sem qualquer chance de defesa (foi alvejado no seu carro, com um tiro certeiro), foi o ponto mais triste da vida do juiz Oswaldo Jose Pontes Pérez, que teve que sair às pressas do seu país, hoje praticamente destruído por uma ditadura sangrenta, que já causou várias mortes e que impõe a um dos países mais ricos da América Latina, um regime de quase miséria, ao lado da falência social e econômica. O magistrado viveu também, ao chegar a Boa Vista, como refugiado, tempos duros e de ainda mais terror. Explorado, por ser estrangeiro, acabou vivendo quase sob um regime de escravatura, ao trabalhar numa oficina e ganhar alguns míseros tostões por semana, ao invés de um salário justo. Depois, tornou-se artista de rua, conseguindo alguns trocados para comer. Lutou quase cinco anos para ter seu diploma reconhecido no Brasil. Conseguiu e hoje atua na área do Judiciário, ajudando imigrantes. Quando chegou a Rondônia, antes de ir para o Acre, para onde viajou nessa quinta, o dr. Pontes Pérez fez uma palestra aos magistrados e servidores da Justiça, no TJ, num evento que emocionou a todos, enquanto ele contava sua triste história. Ele é um sobrevivente. Esteve em Porto Velho, hospedado na Ameron, ao lado de uma de suas filhas. Aos 52 anos, o magistrado venezuelano vive sob a angústia de não saber o que será do seu país, dominado pela ditatura comunista de Maduro e sob o tacão de mais de 100 mil cubanos, que o ajudam a manter o povo sob o domínio do medo.

Seria muito bom que os parasitas do socialismo, os socialistas do ar condicionado, do uísque importado e do Iphone de última geração, fossem ouvir a história que o dr. Oswaldo Pontes Pérez tem a contar. É o relato de um homem letrado e com formação especializada, amante da lei e da Justiça, que por não querer cumprir ordens da ditadura para desalojar proprietários de terras e casas, perdeu seu filho e a vida que levava. Deixou tudo para trás, para fugir para o Brasil e poder denunciar a tragédia que se abateu sobre os venezuelanos. Isso mesmo. Com aquele governo que o PT, Lula, Dilma Rousseff e seus acólitos chamam de democracia. Maduro caminha na destruição do seu povo, sob aplausos dos idiotas que ainda acham que o comunismo é possível, como forma de governo. Torcem para que a Venezuela continue assim, mas ficam aqui, onde há (aqui sim!) plena liberdade. Deveriam ir rezar na cartilha do seu guru, mas, é claro, são idiotas só até certo ponto. Viver em ditaduras é só para os outros...

“Contrato escravocrata”

Reeleito para mais um mandato na Câmara Federal com expressiva votação, vinda principalmente de sua cidade, Jaru e da região central do Estado, o deputado Lúcio Mosquini deixou claro que irá apoiar o governo do futuro presidente Jair Bolsonaro. Já o fez publicamente, na questão que envolve o caso dos médicos cubanos. Mosquini publicou o seguinte texto, nas redes sociais: “quero manifestar meu apoio ao Presidente eleito, Jair Bolsonaro, pelas novas condições apresentadas junto ao governo de Cuba, concernentes ao programa Mais Médicos, que se diga, são apenas condições humanitárias e legais, levando Cuba, antecipadamente a romper com o contrato escravocrata unilateralmente. Não podemos aceitar que cubanos sejam priorizados para que tenhamos serviço médico, quando temos vários médicos brasileiros formados no exterior, sem oportunidade de trabalho no Brasil”. Para o parlamentar rondoniense, o rompimento o que ele chamou de “contrato escravocrata” é uma decisão positiva do novo governo.

Rondônia perde 152 cubanos

Rondônia não será um dos estados entre os mais afetados com a saída dos médicos cubanos. Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, o número de cubanos que praticam a Medicina no nosso Estado é de 152, dos quais 71 chegaram há menos de dois anos. São Paulo (1.394 médicos de Cuba) e Bahia (822), são os estados que mais sentirão a ausência dos estrangeiros em seu sistema de saúde pública. Nos oito estados do nordeste, considerados mais pobres, incluindo várias cidades do interior baiano, o número de médicos cubanos chega perto de 3 mil. Todos eles terão que serem substituídos, para que a população mais carente não fique desassistida. Em Rondônia, nos últimos cinco anos, o programa Mais Médicos atendeu cerca de 1 milhão de pessoas, 200 mil ao ano; quase 19 mil por mês. Mais de 600 diariamente. Metade dos 301 profissionais que atuam no programa são cubanos e os demais brasileiros. No país inteiro, mais de 60 milhões de atendimentos já ocorreram, desde que o programa começou, em junho de 2013.

Agora, a conversa é outra...

Marcos Rocha passou os últimos dias em Brasília, em reunião de governadores com Jair Bolsonaro e parte da futura equipe do novo governo brasileiro. Por enquanto, o que o Coronel e todos os seus colegas que assumem os governos estaduais, eleitos ou reeleitos, ouviram na Capital Federal, está longe do que gostariam de ter ouvido. Não há dinheiro para quase nada. Bolsonaro já afirmou que as seguidas administrações petistas destruíram a economia do país, que precisa ser reconstruída. Terá que começar uma série de reformas e tomar medidas amargas, todas certamente impopulares, Ou seja: fim dos discursos ufanistas da campanha e pé no chão para começar a governar vivendo no mundo real. Até agora, Bolsonaro não acenou com algum tratamento especial ao seu governador eleito em Rondônia. O caso da transposição dos servidores e a dívida o Beron, problemas graves para o Estado, terão que ser negociados mais adiante. Nesse momento, a conversa com o Presidente eleito é na base de cintos apertados. O futuro Presidente deixa claro que a conversa na campanha era uma; depois da eleição é outra, bem diferente agora é hora de governar na realidade e não na conversa.
Um empreendedor de sucesso

Ele é diferenciado. No meio da crise, trabalha mais, cria mais, empreende mais. O empresário César Cassol, que hoje atua no ramo da implantação de pequenas hidrelétricas, principal atividade da sua família; na exploração de uma rica mina de calcário e, recentemente, começou a investir na Bolívia, abrindo novas portas de negócios, foi homenageado essa semana pela Faculdade Farol, de Rolim de Moura, após proferir palestra sobre o empreendedorismo no ramo de geração de energia com o uso de PCHs. Ao levar aos acadêmicos sua experiência, César divide com os jovens, que representam o futuro do Estado, toda a sua experiência de um empresário bem-sucedido, por seu espírito empreendedor e por ser um vitorioso, em todas as áreas em que a atua. Em breve ouviremos falar nos primeiros resultados dos testes que estão sendo feitos na Bolívia, próximo a nossa fronteira em Guajará Mirim, com o plantio de soja e milho. César tem visão de futuro e, mais que tudo, é um trabalhador que não para, sempre em busca e novas conquistas. Por isso, certamente, todo o seu sucesso.

Só agora é “escolha ideológica!”

Dois pesos e duas medidas: jornalistas nunca falavam que a indicação de ministros de Lula ou de Dilma Rousseff eram “indicações ideológicas”. Ou seja, quaisquer informações de nomes que comporiam os dois governos que destroçaram o país, eram tratados como notícias comuns, em que as opções de um chefe de Governo eram respeitadas. Agora não! Escolhas feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro têm sido consideradas “escolhas ideológicas”, como fazem comentaristas da Rede Globo e do G1, o site de notícias da emissora e da Folha de São Paulo, entre outros. A revista Época, também do grupo Globo, começa seu texto de análise do futuro Ministro das Relações Exteriores, com o temor de uma guinada para a direita. “Ao nomear o embaixador Ernesto Araújo para as Relações Exteriores, Bolsonaro resolveu pisar fundo e dar uma guinada radical na política externa brasileira”. Jamais houve uma análise semelhante nos veículos dominadas por redações à esquerda, quando os governos do PT nomeavam ministros que eram alinhados com países comunistas e ditaduras de esquerda, como a da Venezuela. A grande mídia brasileira está cada vez pior!

Perguntinha

Você achou que o ex-presidente Lula se saiu bem no interrogatório sobre o sítio de Atibaia ou quem se sobressaiu foi a jovem juíza Gabriela Hardt, que falou duro com o réu várias vezes, durante o depoimento?

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