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Gestão Assertiva
Domingo, 07 Setembro de 2014 - 10:54 | ANTONIO WILSON
Metas. Objetivos. Market share. Fluxo de caixa.
Algum problema? Muitos problemas. Alguns mais graves outros nem tanto e são administráveis dentro da rotina que é viver. Do local em que se observa qualquer coisa ou situação é que se determina a intensidade da mesma.
Sob a égide do acima expresso – principalmente - caminha a comunidade do mercado. Num rápido fechar de olhos, segundos de reflexão e, reconhecemos que quase tudo o que vivemos está ancorado na ciranda da produção, do ganhar o porvir. Nem sempre ganhamos e é assim mesmo: ganhos e perdas. Sobrevivência sempre.
Algum problema? Muitos problemas. Alguns mais graves outros nem tanto e são administráveis dentro da rotina que é viver. Do local em que se observa qualquer coisa ou situação é que se determina a intensidade da mesma.
Um bom exemplo dessa afirmação é a percepção das pessoas que vivem no sul e sudeste do país quanto a Rondônia. Normalmente afirmam “vocês estão um bocado longe, hein”. A pergunta com que devemos replicar é: longe do quê? Devemos levar em consideração um ponto de referência. Estamos por exemplo, muito mais pertos do berço do capitalismo – Estados Unidos.
Fato é que somos criados e acostumados a divagar e a tangenciar posições. Meias voltas e voltas e meias sem objetivo algum tal qual um cão rodando ao redor do rabo.
A dificuldade reside na falta de objetividade. Abílio Diniz do alto de sua sabedoria adquirida ao longo da gestão do Pão de Açúcar afirma que “no fundo as empresas são iguais: gente e processo, processo e gente. Pode mudar o produto e a forma de atuar, mas o principal não muda.”
Nessa linha de raciocínio e aprofundando a questão de ajustes organizacionais e até mesmo pessoais devemos ter em mente que para adequar-nos aos novos tempos em que há uma revolução tecnológica e, principalmente, de conceitos de viver devemos alinhar a equação do relacionamento.
De fato nas palavras de Diniz há sabedoria. Independentemente do que quer que estejamos produzindo sempre teremos processos e pessoas com a mão no leme e no comando. A relação de mando e poder atravessou a história e gerou novas e boas práticas – já vão longe os dias de escravidão física, organizacional e intelectual. A relação do homem para com o homem é de forma aplainada e baseada em objetivos equânimes.
Mantemos a ordem unida. Objetivos a cumprir, metas a realizar e caixa a oxigenar. A forma de expressão dessa parafernália mercadológica é que tem mudado ao longo do tempo.
Chegamos a era da assertividade. Direitos em igualdade de condições, qualidade para nos ajudar ou resolver situações embaraçosas e conflituosas a partir da parametrização das regras. A fala com franqueza de forma amigável e sem tom de ofensa – fugindo sempre do paternalismo. Manter a educação e os bons modos e dizer aquilo que tem que precisa ser dito.
Em tese ser assertivo é expor e impor as regras necessárias sem desrespeitar o próximo mesmo que em alguns casos algumas pessoas sejam intratáveis. É manter o comportamento sem imitar o comportamento do interlocutor evitando o “olho por olho e dente por dente”.
A assertividade em todas as esferas é sinônima de franqueza, defendendo posições, negando uma condição e expressando de forma correta o pensamento que deve estar longe da ofensa, da irritação e da ira.
A nirvana de todos nós, alcançável no tempo futuro a partir do fiel cumprimento dos contratos de convivência firmados e confirmados.
Hoje é um bom dia para começar.